sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vila Verde dos Francos

Decididamente não fui feito para as novas tecnologias, e agora perdi todas as esperanças que ainda tinha de algum dia lá chegar, «deixei» o Sócrates ir embora e não aproveitei as «novas oportunidades» que ele criou, agora chapéu.
Numa palavra sou um falhado, á pouco tempo dei cabo dum computador, e perdi tudo o que lá tinha, já pensava que o gajo era meu amigo, por estar todos os dias comigo, e mal me descuidei virou-me as costas e lixou-me, agora á dois dias que o meu Neto me tem safado, quanto ás pastas de fotografias, não sei o que se passa que sem fazer nada o gajo altera-me os nomes, muda-as de localização, e faz-me andar aqui á rasca, se fosse noutro tempo já tinha mandado o computador para o inferno e dedicava-me á pesca, mas como também nesta área sou um zero, é melhor ter calma e ir tentando aprender alguma coisa, o que não vai ser fácil, pois como dizem na minha Terra «burro velho não aprende línguas»,

Na Segunda Feira fui á Terra, para ir regar os tomateiros do Agostinho que era suposto estar em Peniche mas como o tempo tem estado mais virado para o fresco e ele vai para lá para ir á praia quando lá cheguei já andava ele a regar, mas como já lá estava, passei lá a noite , e na Terça de manhã como tem sido habitual nas últimas semanas fui fazer a minha caminhada na companhia do meu Amigo Vicente, e também da minha máquina fotográfica, e também como sempre quando chego a casa descarrego as fotos para o computador e limpo o cartão da máquina a maioria das vezes sem ver primeiro as fotos no computador, tal a confiança que tenho nele, foi o que fiz desta vez, e quando ao fim da tarde desse dia ia escrever no blog a caminhada da manhã, não encontrei a pasta com a s fotos.

Ontem tive uma «reclamação» do meu Amigo, por não ter escrito sobre a caminhada, porque é uma maneira da Família ( que tal como ele são Emigrantes) na terra do Tio Sam, saber noticias com imagem, da Terra e dele, e perante esta falha, lá tive que me aplicar para descobrir o paradeiro das fugitivas e não é que as encontrei e desta vez sem ajuda o que quer dizer que estou a aprender a trabalhar com esta coisa.
E já que estou com a mão na massa, falando de Emigrantes, um abraço para todos/as, em especial para os/as de Vila Verde que sei seguem o blog, e que terão ficado tristes quando deixei de escrever no Fuzo de Agua Doce, julgando que eu ia parar, embora como já disse o computador é para mim um «corpo estranho» vou fazendo os possíveis para me entender com ele, assim ele me retribua e se entenda comigo, e não me deixe encalhado, como já aconteceu antes, e já agora que a cabeça vá funcionando, pois é fundamental para ir escrevendo alguma coisa.

Voltando á caminhada, estava um nevoeiro do caraças, mas nem assim ficámos em casa e lá fomos com a partida habitual do «Cafezada» do Victor, direito ás Ratoeiras, Casais da Fonte Pipa, Quinta do Lança hoje baptizada com o nome de Porto Solagre, e onde não ia há mais de cinquenta anos, daí até á Várzea, onde fizemos uma «aproximação» á Pera Rocha mas sem sorte pois ainda estava verde, tal como as uvas que também ainda não estavam no ponto, desta vez não nos safámos, nem amoras havia, isto é que vai uma crise. 

Passámos junto á propriedade que foi do meu Avô e é conhecida como Azenha por em tempos lá ter havido uma, e onde ainda estão as ruínas da habitação que em partilhas calhou a uma Tia minha que a deixou em testamento á minha Mãe, mas que nem eu nem as minhas Irmãs lhe pegou, pois aquilo só dava  despesa, devido á sua localização e relevo do terreno, agora lá está abandonada á sua sorte, triste por não quererem saber dela, apesar de já ter sido o sustento da Família, outros tempos.
Depois foi fazer o resto do percurso até ás nossas casas,  para a próxima há mais.
Antes de regressar a Porto Salvo, ainda fui assar e tentar comer umas sardinhas, mas mais valia ter comido só pão seco, pois as sardinhas estavam intragáveis, havia uma mistura de poucas frescas com muitas já queimadas de tanta vez que foram congeladas, este Peixeiro já era, á minha Mulher não vende ele mais nada.

António Passão, um Alentejano radicado em Alenquer e que para além de Fadista apresenta na Rádio Voz de Alenquer um programa de fados ás Terças das 22 ás 24 horas, em 93.5 e pode ser ouvido também na Internet.

2 comentários:

António Querido disse...

Estes fados, são da minha idade, andava na Primária e já os ouvia!
Quanto às sardinhas, compra das da Figueira, são certificadas! Por falar nisso, vou ao almoço já estão assadas, a minha Maria fez-me esse favor!

Anónimo disse...

Como vos invejo.
Resta-me acrescentar que respero que vos tenha sabido bem.
Comi uma macarrão com um bacalhau da Noruega daqueles tal como as Vacas no Lago Niassa que se viam de um lado para o outro.
Um abração e bom fim de semana.
Valdemar Marinheiro