terça-feira, 29 de outubro de 2013

UMA TAMGENTE

As coisas por aqui estão a ficar pretas, senão vejam o que se passou hoje comigo, embora já não seja novidade acontecerem-me coisas do arco da velha, desta vez ouve exagero, e só estou aqui para contar por mero acaso, e ter ainda o pé ligeiro, caso contrário estava frito, como já tenho afirmado noutras ocasiões, o ditado aplica-se-me como uma luva "vaso ruim não parte"!


Mas vamos ao inicio para não perder o fio á meada, olhei para o relógio, e vejo 5h30 da madrugada, bem vou aproveitar que os manda chuvas deram bom tempo para hoje e vou até á Capital, aproveito e vou no comboio das 6h21, pois o das 6H51 anda a ficar com muita Gente para o meu gosto, faço a minha higiene e dirijo-me para o melhor local da casa, a cozinha, olho para o relógio que tenho na parede e, gaita, 4h40, enganei-me nas horas, é pá o primeiro comboio é só ás 5h51, que se lixe, vou encher a pança mas não volto para a cama, sento-me na sala caladinho para não acordar a Mulher e Filho, e ás 5h20 saio vou dar uma volta com o Sanção, dou-lhe de comer e sigo para Paço de Arcos, ainda espero uns minutos o comboio chega e lá vou eu com destino a Lisboa.

Ia com destino a Lisboa, mas quando vou em Belém! Porra, então não me esqueci de validar o titulo de transporte? E se aparece o «Picas» levantei-me olhando para um e outro lado da carruagem e rezei para que o Homem não aparecesse até á próxima a Estação, respirei de alivio quando sai em Alcântara, eram 6h04, bem lá vou  pela 24 de Julho, até Santos daqui ao Cais do Sodré, mas em frente é que é Lisboa e vou embalado só travo junto a Santa Apolónia, precisamente no momento em que o Sol aparece no horizonte, faço as fotos da praxe, e inversão da marcha, encaminho-me para Alfama, sigo pela rua do Jardim do Tabaco, Cais de Santarém, rua da Madalena, Praça da Figueira, onde bebo o cafezinho da ordem, e desço até ao Tejo, e aqui é que a porca quase torceu o rabo!

Pois foi, vinha eu todo entretido com os meus pensamentos positivos como é habito, tentando juntar as pontas daquilo que tinha observado para passar a escrito quando chegasse a casa quando oiço um som de coisas a cair que se ia aproximando de mim, como no local, (mesmo em frente ao antigo Arsenal da Marinha e a poucos metros do Terreiro do Paço) andam em obras há uma eternidade e sobre as quais que já aqui falei várias vezes, as últimas a referir os banhos que os apeados iam levando das águas agitadas do Tejo, portanto as obras continuam e agora mudaram o traçado para carros e Peões, estes com uma passagem de pouco mais de um metro de largo, dum lado rede a separar da obra, do outro para não sermos atropelados uns mamarrachos de plástico que se enchem de água para que o vento os não os desloque do local onde são colocados.
 
Mas como ia dizendo comecei a ouvir um som que me pareceu que fosse a Rectroescavadoura a trabalhar no local a arrastar pedras ou rochas, mas de repente começo  ver a rede a esticar na minha direcção, empurrada por alguma coisa que pensei que fosse a pá da escavadora, mas aquilo não parava, saltei para a estrada, (felizmente que não calcei nenhum dos automóveis que àquela hora circulavam) mas que pararam ao se aperceberem que atrás de mim outras Pessoas fizeram o mesmo, a coisa entretanto parou, ocupando todo o passeio provisório, e só aí consegui ver o que tinha acontecido, estava uma quantidade de chapas de aço de milhares de quilos cada uma delas apinhadas junto á vedação, essas chapas são para o trânsito circular por cima delas quando abrirem um canal no local, a cavalgadura que estava a trabalhar com a Rectroescavadora deu-lhe uma pancada e aquilo parecia um baralho de cartas a desmoronar-se, direitinho ao passeio, não matando ninguém por mera sorte.
Cheguei a casa três horas e meia depois de sair, e já não me atrevi a sair, vou mesmo ser Monge, está tomada a decisão, para a rua é que não volto!
 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

OLHA QUE DOIS

Estou a começar a perceber as razões de tanta celeuma, que se levantou quando Sócrates recomeçou a falar num canal de Televisão, de facto parece haver razões para alarme o gajo começou  abrir o livro, e nunca sabemos onde irá parar, cá por mim, que venham mais bombas, já estou vacinado e desde que não sejam de destruição maciça, como aquelas que Bush, Barroso e companhia Lda. descobriram no Iraque, aguento bem, vem este introito a propósito da noticia que Sócrates terá convidado Passos para Vice-Primeiro Ministro, para, nas suas palavras formarem um Governo de Unidade Nacional, e que este não aceitou, já tínhamos aquela do PEC.4 que Passos disse não ter tido conhecimento antes da entrega desta em Bruxelas, veio depois a saber-se que tinha estado reunido na véspera com Sócrates, agora mais esta bomba, ó Passos, cuida-te que a coisa está aquecer!
 
José Sócrates convidou Pedro Passos Coelho para vice-primeiro-ministro, antes da votação do PEC IV. 
Segundo adianta o "Público" de hoje, quando Sócrates ofereceu este lugar a Passos fê-lo sob a condição de não se candidatar nas eleições seguintes, que proporcionaram a subida ao poder do atual chefe de Governo.
Ângelo Correia confirma ao jornal que, nessa altura, Luís Amado lhe pediu para perceber se Passos Coelho apoiaria um Governo de unidade nacional ou uma coligação com PS. Depois deste contacto inicial, José Sócrates terá então conversado com Passos sobre o assunto.
Em entrevista hoje à Antena 1, José Sócrates explica que Passos Coelho recusou o convite, alegando que os extremos políticos ganhariam mais força.
"Naturalmente não estou a reproduzir as suas palavras, mas basicamente foi a ideia que ele era contra o bloco central e que isso faria subir os extremos", afirma José Sócrates, na entrevista ao canal público de rádio.
O ex-primeiro-ministro diz ter chamado a atenção para a importância daquela solução governativa, garantindo que os extremos políticos não saíram necessariamente reforçados.
Ao que eu respondi várias vezes: olhe, eu acho que os extremos só subirão se os partidos que estão comprometidos com este regime democrático não se empenharem na resposta aos problemas nacionais que temos pela frente", explica Sócrates no desenvolvimento das suas declarações, que já tinha adiantado à TSF.
O ex-primeiro ministro socialista reafirma ainda que poderá regressar à política, tal como já tinha admitido na semana passada, em entrevista ao Expresso: "Estou a viver uma liberdade nova para mim, que me dá gosto. No curto prazo não tenho nenhum plano, nem nenhuma vontade, mas não quer dizer que não regresse". 
 

domingo, 20 de outubro de 2013

DE MAL A PIOR

Nem mais, o titulo desta mensagem não podia cair melhor, há mais de dois Meses que ando a caminho do «ferrador» e não chego á fala com ele, coitado, apesar de estar no seu posto entra tarde ao serviço e eu não sou de me levantar tarde e más horas, em conclusão está complicado a mudança de ferraduras.
Por andar bastante a pé necessito de calçado que sirva esse propósito sem dar cabo dos cascos, e das sapatarias onde tenho ido, a que tem mais variedade e com preços dentro do meu orçamento são as Sapatarias Guimarães que estão um pouco por todo o lado, a mais próxima daqui de Porto Salvo é no Cacém, e como está aberta ao domingo e com horário razoável, (pensava eu) lá fui hoje fazer uma caminhada a esta Terra, para fazer horas até que chegassem as 9 horas, hora de abertura.

Aproveitei também para reviver recordações de tempos idos, e aqui passados! Uns bons, outros péssimos, e assim fui andando tentando descobrir algo que no passado já longínquo me marcou, a primeira positivamente tinha eu cinco anos e aqui estive na casa do meu Tio Januário após ter sido operado á garganta em Oeiras, desconheço as razões porque vim parar aqui e não fiquei em Oeiras, (será que me portei mal lá? Impossível, era uma criança de coro) só sei que as recordações são boas, fui bem tratado por Tios e Primos, que entretanto foram partindo só restando uma Prima dos quatro que havia na casa. Esta, ao que pude observar hoje já não está também no mundo dos vivos, tendo dado lugar a prédios de muitos andares, encontrei só uma sua «vizinha» que sobreviveu ao camartelo, mas deve estar por pouco pois ostenta a célebre placa de: "Vende-se".

A outra recordação é mais próxima, tem «apenas» 46 anos, e é o oposto da primeira, de facto só não terminou mal, porque como diz o ditado, "vaso ruim não quebra" e não quebrou mesmo!
Uma das minhas Irmãs tem aqui um andar, e nessa altura habitava-o, eu fui lá asilar um fim de semana, daqui saí para a outra banda para Palhais e Barreiro e no regresso a coisa correu mal, engoli qualquer coisa que não devia, e saí daqui adormecido e de padiola a um Domingo, tendo acordado cinco dias depois a alguns quilómetros de distância, a partir daqui, fiquei convencido da minha imortalidade, até há cerca de dois Meses quando dei aquele trambolhão na Serra Galega, e onde vi o cu perto das calças.

Mas com respeito ás ferradura que foi o que me levou ao Cacém? Pois andei que me fartei a «fazer horas» para abertura da loja, passei toda a Av. dos Bons Amigos onde esta se localiza, olhei para a montra e pisquei o olho a umas botas, como quem diz estão no papo, fui subindo até á Agualva junto á estátua do Bombeiro fiz a agulha passei junto ao Quartel dos Bombeiros de Agualva-Cacém, aqui no largo havia antes uma grande Feira Dominical que entretanto faleceu, fui descendo mas o relógio parecia que não se mexia, fui aé ao local onde tinha deixado o «burro» e lá deixei alguma da carga que trazia pois já deitava os bofes pela boca, e regressei ao «local do crime» isto é, á loja do Guimarães, faltavam cinco minutos para as nove e estranhei não ver por ali ninguém, olhei para a porta e lá estava afixado a hora de abertura 9h30, porra que isto já é demais, dei corda aos sapatos e fui embora, hoje não há calçado para ninguém!
 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

TIVE UM PESADELO

TIVE UM PESADELO

Tive um pesadelo, acordo, olho-me no espelho e descubro que sou vesgo.
Procuro freneticamente nos bolsos, para ver minha fotografia no Bilhete de Identidade, para ver se sou realmente aquele.

Acho um passaporte e descubro.... Sou espanhol...
Não pode ser, meu Deus!!!...

Sento-me inconsolável numa cadeira. Mas não é possível! É uma cadeira de rodas, o que significa que, além de ser vesgo e espanhol, sou também deficiente físico!
É impossível, digo para mim mesmo, que eu seja vesgo, espanhol e deficiente físico...

- 'Amoooooor!', grita uma voz atrás de mim. É o meu namorado... Porra! Sou também maricas...
- "Foi você que usou a minha seringa"?

Ó Deus! Vesgo, espanhol, deficiente físico, maricas e se calhar seropositivo!
Desesperado, começo a gritar, a chorar, a arrancar os cabelos E... Nãooo !!!!! Sou careca!
Toca o telefone. É meu irmão, que diz: Já arranjaste trabalho?

Que merda, descubro que também sou desempregado!!
Tento explicar ao meu irmão que é difícil encontrar trabalho quando se é vesgo, espanhol, deficiente físico, maricas, viciado, talvez seropositivo e careca...
Transtornado, desligo o telefone, com a única mão que tenho e com lágrimas nos olhos, vou até à janela olhar a paisagem.

Milhões de barracas ao meu redor... Sinto uma punhalada no pace-maker: além de vesgo, espanhol, deficiente físico,
maricas, viciado, talvez seropositivo, careca, órfão, desempregado e cardíaco, vivo também numa barraca...

Começo a ficar indisposto e a sentir um calafrio dirijo-me ao guarda-fato para apanhar um casaco e para minha surpresa, quando abro a gaveta encontro uma T-Shirt do ... CDS!!!
Aí já é sacanagem...
Entro em desespero, pois além de vesgo, espanhol, deficiente físico, maricas, viciado, talvez seropositivo, careca, órfão, desempregado, maneta, cardíaco, vivo também numa barraca.... e sou simpatizante do CDS ?!?

P..a que pariu !!!! Haverá pior???

Nesse momento, o meu namorado regressa e diz:

- Amooooooor, vamos, senão chegaremos atrasados ao Estádio de Alvalade para ver o Sportinggg......

DESMAIEI.


DE AUTOR DESCONHECIDO, ENVIADO POR UM AMIGO.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

"DIVAGANDO, OU TALVEZ NÃO"

Não faço ideia porque me surgiu a ideia de falar sobre assuntos de trabalho, de facto a minha onda na actualidade é mais virada para o descanso, mas há coisas que deixam marcas, saudades, más e boas recordações, enfim um rol para todos os gostos, e quando esse trabalho se prolongou no tempo, e lá se deixou o couro e o cabelo, se deixou muitas vezes a Família para acudir a este, quando isso implicava permanência de noite e de dia, Sábados, Domingos e Feriados, Natal, Ano Novo, ou Páscoa, aí todos compreenderão que aquilo de que falo, ou era prisão, ou pura paixão, e no meu caso foi mesmo a segunda hipótese, embora esteja quase arrepender-me de ter trocado a Família pelo trabalho, tal tem sido o ataque descarado àqueles que estão ou estiveram ao serviço do bem Público, quando tinham a obrigação no mínimo, de separar o trigo do joio, aqueles e são muitos, que cumpriram a sua obrigação como julgo ter sido o meu caso, sentem-se não só injustiçados, como vilipendiados, por gente sem princípios, e que não faz a mais pequena ideia do que se faz na Administração Publica em geral, e na Local em particular.

Esta minha entrega ao trabalho que me confiaram, aconteceu em primeiro lugar porque quando faço algo é a sério, não gosto do estilo engonhar a perna á rã, em segundo lugar porque começar do zero, e ajudar a criar uma Secção de primeiro plano a nível Nacional, orgulha quem meteu mãos á obra! O Pessoal escolhido por mim, comigo deram os primeiros passos numa arte para eles e para mim em certa medida desconhecida, e mostrando-se sempre prontos a adquirir mais conhecimentos para as tecnologias que íamos implementando, não fazendo cara feia quando era necessário trabalhar para além da hora regulamentar, nem quando eram chamados a qualquer hora, fosse dia ou noite, chovesse ou fizesse Sol, fosse Domingo ou Feriado, porque as avarias no equipamento não tinham  hora nem dia marcado, mas também porque tinha Chefes que sempre me apoiaram, apesar de nem sempre ser fácil, pois reconheço que sou um «osso duro de roer» enfim um rol de condições que ajudaram a que me dedicasse praticamente a tempo inteiro á causa Pública.

Continuo a não perceber por que é que estou a escrever sobre este assunto, mas continuando, como todos sabemos há algumas datas em que todos os Portugueses gostam de estar rodeados de Familiares, e Amigos; O Natal, a Páscoa e o Ano Novo são três exemplos do que atrás disse, pois bem, o trabalho que eu dirigia fazia-se nos 365/6 dias do Ano, em turnos que abraçavam as 24 horas de cada dia, acontece que durante muitos anos, e até ao fim da minha presença no serviço, nestas datas festivas havia sempre Homens de serviço como é normal, mas então estes não tinham direito a almoçar ou jantar com os seus Familiares como todos os Portugueses? Não, não tinham,  porque os outros Portugueses precisavam de ter água em casa, e que os esgotos não corressem rua abaixo em vez de irem sair na Estação Elevatória da sua zona., as avarias não esperavam por amanhã etc. etc.

Ainda não percebi porque me veio a ideia de escrever sobre este assunto, mas pode ser que até ao fim do escrito ainda me recorde, mas dizia que aqui trabalhava-se 365/6 dias no ano, 24 sobre 24 horas, e que nas datas festivas havia Homens que não podiam estar com a Família, mas não eramos só nós, há milhares dos actuais proscritos pelo actual Governo a quem isso acontece, os proscritos são como se compreende os Funcionários Públicos e Reformados que é o meu caso, mas em frente dizia que muitos não passam essas datas na companhia dos Familiares, os Hospitais, Prisões, Transportes Públicos, Águas, Gás ou Electricidade são alguns exemplos, só que no meu serviço havia algo especial que acontecia naqueles dias que referi trás, de facto havia alguém que se prontificava (gratuitamente sublinhe-se) a fazer todos esses dias ou noites Festivas dispensando o Funcionário para este estar com a Família, não houve em muitos anos nenhum Funcionário que não fosse jantar com a Família no Natal ou ano Novo, ou almoçar na Páscoa, e sabem porquê? Porque eu lhes fazia o serviço, e os mandava para casa.
Agora me lembrei porque estou a recordar e escrever sobre um assunto sem interesse, a razão desta escrita-desabafo, é que um  destes mal-agradecidos, se lembrou de me dar uma patada, melhor dito um coice, e eu não gosto de coices! Como esperei desculpas e estas não chegaram em tempo útil, aqui fica o meu desabafo/desagrado! Para que conste, quanto mais conheço os Homens mais gosto de animais!





sexta-feira, 11 de outubro de 2013

PAÍS DOENTE, TERÁ CURA?

Já escrevi sobre este assunto o Mês passado, quando vi um pomar carregado de Pera Rocha que não ia ser apanhada por "Não ter o tamanho (calibre) imposto pela C.E.E."
Um Pais á beira, ou mesmo já no abismo, onde há fome, e outras necessidades básicas,  dá-se ao luxo de deitar ao lixo milhares de toneladas de fruta, neste caso concreto Pera Rocha,. porque não tem o calibre! E aconselham os governantes os Jovens a irem para a Agricultura! Mais palavras para quê?


Queridos amigo(a)s , 


Tenho varias toneladas de Pera Rocha ainda nas arvores , não posso entregar na Fruta Oeste porque o calibre só ronda 50/55 e é muito pequena e não pagam nada tendo de pagar ainda 10 cêntimos pelo frio .

Por isso venham a Quinta do Infesto - Carvalhal - Torres Vedras e podem desfrutar de ar puro trazendo filhos e netos .

Durante esta semana podem colher a Pera , e acreditem que se me derem 0,25 cêntimos o Kilo ainda vos ofereço uns kilitos de borla .

 

Como não gosto de ilegalidades passo fatura .

S
e não for pedir demais solicitava a vossa partilha.
Muito obrigado a todos . Tm  96 261 46 86

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

TORTURAS MODERNAS?

Há mais de um ano que os Velhos e Doentes de Portugal vivem sobre o fio da navalha, as ameaças do Governo sobre os cortes, mais cortes pairam no ar, e cada dia o garrote se aperta mais no pescoço destas vitimas indefesas, hoje já passaram para segundo plano o futuro corte de 10% nas pensões dos que trabalharam no, e para o Estado, e a mais fresquinha passou a ser o corte nas chamadas pensões de sobrevivência, aquelas que recebe o cônjuge sobrevivo, isto é o que dizem por aí, mas afinal o Governo até tem razões para fazer esta guerra aos Velhos, ser Velho é uma sorte, quantos não chegam lá! Por isso não se lastimem, o dinheiro não chega? Façam como antigamente, uma saca de sarapilheira ás costas e ir pedir porta a porta ou de Terra em Terra, fazem ginástica, e assim não andam a roçar o cu pelas paredes, quem sabe a ver programas ordinários na Internet, ou na Televisão, mexam-se, e façam pela vida que a morte está certa1

Eu não podia estra mais de acordo com o Governo em todos estes cortes anunciados, mais aqueles já concretizados, e explico porquê; Os Portugueses estão muito mal habituados, eles são Pensões milionárias, são subsídios para isto aquilo e aquele outro, sem controle nenhum, talvez quando os computadores chegarem á Segurança Social, e ás Finanças seja possível controlar toda esta mama a que os Portugueses se habituaram, abaixo a mama!
E quem, é o culpado deste descontrolo das nossas Finanças Publicas? Não sabem? Eu digo-vos: Marcelo Caetano, esse mesmo, então não foi ele que arranjou esta brincadeira das reformas? Nós que vivíamos como Reis, o dinheiro sobrava sempre, barriga cheia, Cursos Médios e Superiores em todas as casas, e a saúde? Quem a tinha era um felizardo, quem a não tinha; que a  tivesse, o Estado não pode andar a preocupar-se com essas ninharias! 





Dizem-nos que só vão mexer a partir dos 600 Euros, tal e qual como no corte dos 10% nas Pensões, e agora eu pergunto, para que é que um Velho (ou Velha) precisa de tanto dinheiro? Já pensaram o que se pode comprar com esta quantia? Não? Pois dá para muita coisa, evitem gastar o dinheiro nas farmácias que são uma corja de ladrões, só querem encher os bolso á custa dos Velhotes, comprem antes uns mariscos umas cervejolas e vão ver como arrebitam, depois há aqueles vícios antigos de Férias, então os Velhos também precisam de Férias? Estas não foram inventadas para fazer uma pausa no trabalho dum ano? Essa agora, Férias, alguns destes reformados milionários até se dão ao luxo de ter carro, e andar para aí a gastar a gasolina que nos custa os olhos da cara, e só serve para encher os bolsos aos Árabes!
Por mim, tenho o avião á espera, e vou até á Republica Dominicana passar uns tempos, até a coisa acalmar! Passem bem.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

MONTE JUNTO

Como escrevi ontem no Facebook, subi a Serra de Montejunto na companhia do meu Amigo Vicente, numa caminhada e peras, foram vários quilómetros em piso maioritariamente de alcatrão, o que  não é nada aconselhável, pois as ferraduras são mais indicadas para outros terrenos mais macios, tirando esse pormenor sem importância direi que foi uma passeio agradável, estar lá no alto com bom tempo, e uma panorâmica única, «é de comer e chorar por mais».

Mas a caminhada não se limitou  a fazer uns quilómetros, tirar umas fotos e comer amoras, não, ontem aproveitei a companhia do Vicente para fazer-mos mais uma tentativa de descobrir o que resta da Passarola que o Padre Bartolomeu de Gusmão fez aterrar aqui no Monte Junto, não sou eu que o digo, foi Saramago que o escreveu, e eu fui habituado a acreditar naquilo que me dizem, ou escrevem, e não me canso de procurar a coisa, é verdade que já percorri quase toda a Serra, e nada, mas a esperança é a última a morrer, ontem foi mais uma procura sem êxito, mas melhores dias virão.

Entretanto e em especial aos meus Conterrâneos que por acaso também gostem de caminhar pela Serra, tentem «penetrar» no mato que os fogos têm poupado, e vejam se descobrem alguma coisa, há quem diga que o ajudante do Padre Gusmão também terá ficado na Serra, outros afirmam que terá ficado antes na fogueira no Rossio, se por acaso virem por lá algum esqueleto maneta, bem pode ser do Baltasar Sete Sóis, porque a Blimunda, (sua esposa) terá ficado por Lisboa, embora também não seja de admirar que também tenha ficado na Serra á procura do seu Baltasar.
Aqui deixo um desenho da Passarola para quem nunca a tenha visto.