terça-feira, 19 de julho de 2011

É agora que vão pôr ordem na casa? (País)

Hoje trago aqui o resumo de um estudo feito pelo actual Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, esse mesmo, aquele que gosta de ser tratado pelo nome próprio em detrimento do de Ministro, e que por isso mesmo começaram logo as aves agoirentas a criticar o Homem por causa dessas declarações, (começando pelo papagaio de serviço Marcelo) mas vamos ao que interessa, antes de ser Ministro publicou um estudo onde mostra as centenas de Institutos e outros Organismos, que merece ser visto, é claro que ainda falta aqui muita coisa começando pelas Fundações, empresas Municipais e outras que tais, mas já dá para ver como o dinheiro se tem esfumado, como este Ministro já conhecia a situação antes de o ser, vou ser optimista e acreditar que as coisas vão mudar, para já o subsidio de Natal  já vai, mas em troca os Ministros vão viajar em classe económica,  e só andam com os carros de serviço quando estão em viagem oficial, os Funcionários da agricultura dispensados da gravata, para inicio de Governação não se pode dizer que a coisa tenha começado muito bem, mas como parece que a herança foi muito má, tenho esperança que ainda  irão tomar medidas a sério, sem ser apenas depenar ainda mais o Zé.


Portugal tem «apenas» 340 institutos públicos e perto de 600 outros organismos


Noticias Lusofonas

Resumo do estudo encomendado pelo PSD ao Economista Álvaro Santos Pereira, Professor da Simon Fraser University, no Canadá.

Portugal tem hoje 349 Institutos Públicos, dos quais 111 não pertencem ao sector da Educação. Se descontarmos também os sectores da Saúde e da Segurança Social, restam ainda 45 Institutos com as mais diversas funções.

Há ainda a contabilizar perto de 600 organismos públicos, incluindo Direcções Gerais e Regionais, Observatórios, Fundos diversos, Governos Civis, etc.) cujas despesas podiam e deviam ser reduzidas, ou em alternativa – que parece ser mais sensato – os mesmos serem pura e simplesmente extintos.

Para se ter uma noção do despesismo do Estado, atentemos apenas nos supra-citados Institutos, com funções diversas, muitos dos quais nem se percebe bem para o que servem.

Veja-se então as transferências feitas em 2010, em milhões de euros, pelo governo socialista de Sócrates para estes organismos:

Cinemateca Portuguesa: 3,9; Instituto Português de Acreditação 4,0; Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos 6,4; Administração da Região Hidrográfica do Alentejo 7,2; Instituto de Infra Estruturas Rodoviárias 7,4; Instituto Português de Qualidade 7,7; Administração da Região Hidrográfica do Norte 8,6; Administração da Região Hidrográfica do Centro 9,4; Instituto Hidrográfico 10,1; Instituto do Vinho do Douro 10,3; Instituto da Vinha e do Vinho 11,5; Instituto Nacional da Administração 11,5; Alto Comissariado para o Diálogo Intercultural 12,3; Instituto da Construção e do Imobiliário 12,4; Instituto da Propriedade Industrial 14,0.

Mas há mais. Muito mais.

Instituto de Cinema e Audiovisual 16,0; Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 18,4; Administração da Região Hidrográfica do Algarve 18,9; Fundo para as Relações Internacionais 21,0; Instituto de Gestão do Património Arquitectónico 21,9; Instituto dos Museus 22,7; Administração da Região Hidrográfica do Tejo 23,4; Instituto de Medicina Legal 27,5; Instituto de Conservação da Natureza 28,2; Laboratório Nacional de Energia e Geologia 28,4; Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu 28,6; Instituto de Gestão da Tesouraria e Crédito Público 32,2; Laboratório Militar de Produtos Farmacêuticos 32,2; Instituto de Informática 33,1; Instituto Nacional de Aviação Civil 44,4; Instituto Camões 45,7; Agência para a Modernização Administrativa 49,4; Instituto Nacional de Recursos Biológicos 50,7; Instituto Portuário e de Transportes Marítimos 65,5; Instituto de Desporto de Portugal 79,6; Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres 89,7; Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana 328,5; Instituto do Turismo de Portugal 340,6: Inst. Apoio às e Médias Empresas e à Inovação 589,6; Instituto de Gestão Financeira 804,9; Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas 920,6; Instituto de Emprego e Formação Profissional 1.119,9.

Somadas as parcelas o total é de 5.018,4.

- Se se reduzissem em 20% as despesas com este – e apenas estes – organismos, as poupanças rondariam os 1000 milhões de euros e evitava-se a subida do IVA.

- Se fossem feitas fusões, extinções ou reduções mais drásticas a poupança seria da ordem dos 4000 milhões de euros e não seriam necessários cortes nos salários.

- Se para além disso mais em outros tantos Institutos se procedesse de igual forma, o PEC 3 não teria sequer razão de existir.



2 comentários:

Tintinaine disse...

Eu também tenho fé que alguma coisa vai mudar.
Não nos resta outra alternativa a não ser acreditar que isto tem que dar uma volta. E também que ainda há gente honesta em Portugal.

António Querido disse...

Por eu acreditar também fui votar, mas tenho os dois pés atrás, esse individuo que nem quero mais falar nesse nome S., também começou mais ou menos e depois foi o que se viu, temos que dar mais tempo para perceber se há boas intenções, honestidade e patriotismo!