segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FELIZ ANO NOVO


De Porto Salvo para o Mundo, desejo que 2013 não seja tão negro como se prevê, em todo o caso não nos podemos dar por vencidos, e mostrar aos rapazes que nos querem pôr a todos de saco ás costas a pedir esmola, que não estamos para aí virados.
 
Para todos que tiveram a paciência de me ler neste Ano da desgraça de 2012, que tenham um :
Feliz 2013, na companhia das respectivas Famílias, por mim vou ali á Portela apanhar o voador que me levará até ao Brasil, para comemorar a passagem do ano na companhia dos amigos Relvas, e Dias Loureiro que me esperam lá.
Até ao meu regresso.
 

sábado, 29 de dezembro de 2012

SILÊNCIO, VOU "CONTAR UM FARDO"





Cada dia que passa me levanto mais cedo, já tinha ouvido dizer que os velhos dormem pouco, pelo que estou a chegar á triste conclusão que estou a ficar com os pés para a cova, hoje ás cinco já estava na vertical, e depois quem é que me segura em casa? lá vou eu caminhar, noite escura em zonas sem passeios, dizem-me que qualquer dia calço um carro, eu respondo que é melhor morrer atropelado enquanto se caminha, (pois é sinal que está em boas condições físicas) e ainda se pode aproveitar alguma peça do esqueleto que não fique muito amarrotada, ao contrário um gajo morre de doença,  até o cangalheiro tem medo de lhe mexer não vá a doença mortal pegar-se-lhe, assim, mal por mal que seja um carro a fazer o serviço, só peço que seja carro que se veja, não um calhambeque qualquer.

Mas esta coisa de ter sono curto ou leve, já vem de longe, e é um dos motivos de não me alargar a fazer noitadas fora do ninho habitual, senão vejam se não tenho razões para não tentar sequer dormir fora depois destas experiências que vivi:
Quando ia á Terra da minha Mulher que fica próximo de Lamego, o Peixeiro, nos anos setenta tocava a corneta uma vez e outra, e repetia a dose logo que ficava sem freguês para aviar, claro que me acordava a cada toque, o gajo ia para o largo fronteiro á casa dos meus Sogros por volta das cinco da matina e ali permanecia tempo infinito, aguenta que é democrático, mais tarde em vez da corneta, começou a levar uma aparelhagem de som, que largava decibéis que se ouviam a 20 quilómetros, aí disse á Patroa, nunca mais aqui pernoito, isto é demais, o Peixeiro que vá tocar para outra Freguesia, se não for ele, vou eu, fui eu.

Quando regressei lá no ano ou anos seguintes demos umas desculpas aos meus Sogros que não sei se acreditaram ou não, e fomos abancar num estabelecimento hoteleiro no centro de Lamego, sitio bem bonito, sossegado, pois parecia, a partir das duas da madrugada começo a ouvir motas a roncar, e a fazer corridas Avenida abaixo, Avenida acima, e eu á beira dum ataque de nervos, queria ir embora mas tinha a Mulher o Filho mais novo dependentes da minha boleia, lá aguentei até ás seis horas, nessa altura sai, melhor saímos, dizendo mal da minha vida e da escolha que tinha feito, para me ver livre do Peixeiro apanhei com estes sacanas que não trabalham e vêm aqui incomodar quem precisa de descansar, foi remédio Santo, nunca mais pernoitei para aquelas bandas.

Noutra ocasião, o «Zé das motas» daqui de Porto Salvo desafia-me a ir passar uns dias á sua casa no Alentejo, na zona de Monforte, renitente sabendo o que a casa gasta lá fui dizendo que não, até um dia! A Filha aparece-me com as chaves da casa, e que agora não podia recusar, para não parecer mal ao Rapaz, etc. então assim seja, lá segui com  Mulher e Filho mais novo, chegado ao local, fiquei maravilhado com tudo o que rodeava a habitação, em especial o silêncio, pudera, era hora de almoço, calor, o Pessoal estava a dormir a sesta, lá se acomodámos, demos uma volta pelas redondezas, chegou a noite! Mulher e Filho vão para  a cama no primeiro andar, eu fico a ver mais um pouco de televisão no rés do chão, quando finalmente o «João pestana» ataca, subo os degraus para o quarto, e no momento que coloco o esqueleto na horizontal, começo a ouvir chocalhos, penso que apesar da hora, seria algum rebanho a passar, mas o tempo ia passando e os chocalhos não se calavam, pois não, aquilo era um curral que havia ali ao lado, e as ovelhas que tinham chocalhos ao pescoço passavam a santa noite abanando o capacete e a música não acabou nunca, resultado: ás sete horas regresso a Porto Salvo, fim de festa.

Mais tarde, como a minha guerra foi mais caseira que o Pessoal da minha geração, não fui a África, e era um Continente que gostava de visitar, mas como não ando de avião, nem de navios, a minha única esperança era fazer uma visita a Ceuta, que fica logo ali ao virar da esquina, e assim aconteceu, combinei com o meu Amigo e vizinho Zé Manel, e com a Família lá partimos com destino a Algeciras, na caravana iam Pessoas que já conheciam os cantos á casa, pelo que fomos pernoitar em local já conhecido e estimado, da companhia, lá foi cada qual ou quais para os seus aposentos, e cá o Rapaz quando o «João Pestana» se aproxima a passos largos, começo a ouvir o som caracteristico de elevadores no sobe e desce, ó raio, não me digam que vou ter esta geringonça toda a noite aqui para cima e para baixo, a minha Mulher começa a ver a minha agitação, e só diz. ó Homem tu não te vás levantar, é uma vergonha o que é que os vizinhos vão pensar? que és maluco, e mais isto, e aquilo!  Eu levanto-me, já deitando fumo pelas orelhas, e vou a caminho da rua, o porteiro quer saber o que se passa, que me arranja outro quarto, etc. mas eu já não quero conversas, e ando quase toda a noite por Algeciras, qaundo já estou quase K.O. meto-me dentro do carro e adormeço, e é assim já com o Sol a brilhar que o meu Amigo Zé Manel me encontra, regresso na sua companhia ao convívio dos restantes companheiros de viagem, tomo banho e pequeno almoço, e lá seguimos para Ceuta, nessa noite fomos dormir a Tarifa, e aí sim, já nada me acordava tão moído tinha ficado, viagens, noite em branco, dormi como um Frade Franciscano depois duma grande caminhada, com aquelas sandálias mal alinhavadas, que usavam outrora.
 
A minha casa na Terra é numa rua estreia onde os as propriedades de um e outro lado da rua quase se tocam como podem ver numa foto, acontece que o telhado da minha casa fica ao nível dos quintais dos Vizinhos, agora vejam o que é um cão de grande porte, a ladrar dia e noite a meia dúzia de metros da vossa cabeça, é dum gajo dar em doido, aqui já não se tratava de desopilar para outro lado, tinha de aguentar, até que a consciência tocasse nem que fosse ao de leve nos proprietários do bicho, ou as Autoridades ajudassem, no caso dos primeiros se estarem-se borrifando  para a vizinhança, entretanto gastei dinheiro no isolamento do sótão, fiquei com os nervos em franja, até que as Autoridades finalmente fizessem o que tinham de fazer, este foi o caso mais complicado de todos, pela simples razão que não podia abrir mão daquilo que me pertencia, embora estivesse perto de isso acontecer.
 

Agora para terminar este aperitivo de fim de ano, quem teve  paciência para ler isto tudo e chegar aqui ao final perguntará? mas a que propósito vem este paleio todo? a resposta é: como estamos a chegar ao fim deste ano da desgraça de 2012, e como estou convencido que vão chover convites para a passagem do Ano, é para dizer que não vale a pena esforçarem-se para me convidarem, só aceito convites para Resort de luxo, em Ilhas  Atlânticas, onde o silêncio é de ouro, ou fazendo eu algum esforço ainda estou tentado a  aceitar um Fim de Ano no Resort do Dias Loureiro em Cabo Verde, mas só desta vez, portanto venham os convites, mas não abusem.
FELIZ 2013
 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

CAMICAZES NA GOVERNAÇÃO




Mais uns pregos no caixão de muitos  Portugueses, o «ti Cavaco» acabou com as pescas, fez o funeral da agricultura, deu a extrema unção á Industria, e agora dará o amem ao seu discípulo Passos para o cortejo fúnebre que se irá realizar por todo o Pais com a morte anunciada do pequeno comércio, é obra, este homem é um predestinado, só foi pena estar guardado para nós, mas como diz o outro! é a vida, cada Povo tem os Políticos que merece, e cá para nós que ninguém nos ouve, será que merecemos melhor? Os trastes que de quatro em quatro anos elegemos, não continuam de pedra e cal? até quando? pergunto eu, e já agora dou a resposta até sempre, não fossem os Militares ainda hoje tínhamos o Salazar á perna, somos um Povo muito sereno.

Já aqui tinha escrito sobre a casa onde costumo abastecer quando vou a Lisboa, e que vai fechar na próxima Segunda Feira, disse-me o Funcionário que teria sido vendida aos Chineses, que seja, na minha Terra diz-se que, quem tem unhas é que toca viola, portanto se os Chineses têm os carcanhóis, o Mundo será deles, não duvidem, mas se o negócio prospera para os Chineses porque raio não dá para nós? será algum mistério? parece que não, pelo que me informam os «chinocas» abrem uma casa de comércio e estão isentos de propinas., perdão de impostos durante uns anos, mais uma vez quem não sabe ser Merceeiro feche a porta.

E os Portugueses como é? pois estes têm agora que adquirir novas máquinas registadoras que custam as mais baratas a módica quantia de 1.500 Euros, ora como o negócio está em alta está-se mesmo a ver que vai ser um rodopio a fechar portas por esse Portugal profundo, não estou a ver os «velhotes» nas suas tabernas-mercearias que vendem dois copos de três e umas cervejolas, mais um quilo de arroz e meio litro de azeite, abalançarem-se a gastar uma fortuna nas tais máquinas, estes gajos que nos desgovernam não tinham melhor ocasião para introduzirem estas modernices que agora que o Pais está falido, e os Portugueses sem cheta para mandar cantar um Cego? será que não têm miolos estes gajos? conhecem por acaso o País? nalguns recantos de Portugal a única coisa que aproxima as poucas Pessoas do Mundo são estes pequenos estabelecimentos, que vendem do petróleo ao óleo de linhaça passando por peúgas, uns copos de tinto ou branco conforme o gosto do freguês,  mas tudo isto junto não dá para o proprietário comprar uma camisola de gola alta para os dias de frio.

Hoje mesmo estive a fazer um trabalho na casa da Terra que está como eu, mais para lá que para cá, e na vinda para Porto Salvo parei como habitualmente num café restaurante, o único nos últimos anos onde já me sentei com a Família num repasto de comemoração de anos, de facto sou alérgico a estes espaços, mas este em particular deixava-me mais á vontade, talvez pela decoração, com alfaias agrícolas, que me recordam a minha juventude de trabalhar no campo, ou seja lá o que for, pois hoje o Amigo Pedro informou-me que no próximo dia 31 vai fechar portas, não está para encher o cu a gulosos, não é só a nova registadora, mas também o facto não saber com o que contar, hoje entra a inspecção, multa-o por falta disto, amanhã por ter mais aquilo, no dia seguinte o que estava bem ontem hoje já não serve, um atentado que andam a fazer ás Pessoas que ainda querem trabalhar, isto é um Pais sem rei nem roque, á deriva, as Pessoas querem trabalhar e não os deixam, uma lástima.

O meu Amigo e Vizinho Rufino tem uma criação de porcos, uma coisa já com alguma dimensão, pois todas as semanas saem «Recos» para abate, está tudo legalizado como é normal, numa Industria altamente poluente e para consumo público, até aí tudo normal, só que agora, há sempre um agora, lembraram-se os "guardiões dos porcos e porcas" que ao contrário do que tem sido normal numa porca parideira, que era ter uma boxe só para ela ter, e criar os filhos, em sossego, lembraram-se dizia, os tais guardiões do bem estar animal, que estas porcas não deveriam estar sós, mas em grupo, assim como num baile do dia das bruxas, mais ou menos, para se divertirem em conjunto, digo eu, ora isso implica obras de elevado valor, que o Rufino e todos os criadores que ainda querem continuar a trabalhar têm de pagar, e o mais lamentável é a possibilidade de as porcas se atacarem umas ás outras, e lá vai mais prejuízo, isto está tudo doido, esta rapaziada sem preparação de espécie alguma quando tem algum poder, só faz merda, e nós é que levamos com ela.
 
                                A tecnologia das novas registadoras para o comércio aqui está
 
 

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O MEU NATAL






Começou menos bem a véspera de Natal, tinha dado o sim ao convite que o Funcionário da "Merendinha" em Lisboa me tinha feito a semana passada de passar por lá para provar o leitão, e como a coisa não era de muita gente lá fui, só que quando cheguei á estação da C.P. de Paço de Arcos, encontrei-a vazia, razão para o desaparecimento de toda a gente que habitualmente anda de comboio! a greve, pois é, mais uma, esta estava de facto anunciada para hoje 25, mas os rapazes começaram dois dias antes como depois pude ler nos prospectos que por la estavam colados nas colunas de suporte da cobertura da estação, isto é lamentável, até no período que as Pessoas mais apelam á bondade, aos bons sentimentos Cristãos, ou simplesmente á harmonia entre todos, andam estes meninos a lixar os semelhantes, não falo por mim que tenho alternativa (enquanto o Passos não me Nacionalizar o carro e não me tirar o resto da reforma para pagar o pitrol), mas, e os que não têm alternativa? estas greves da C.P.  (falida) já cheira mal! tenham juízo.

Lá tive de ir de carro até Santos, e depois andei uns bons quilómetros a pé, fui provar o leitão, isto ás oito da matina é obra, afinal não era só para comer leitão que me queriam lá, foi para me comunicar que a casa, (mais uma) ia fechar no próximo dia 31, vai ser vendida ou já o foi ao Chineses, lá vou eu ter de arranjar casa nova para beber o meu café Lisboeta, já a anterior onde ia também foi para o Chineses, e agora até lhe arranjaram um nome a condizer! "ALI BABÁ."
De regresso a casa lá fui amassar as filhoses, isto para não esquecer os meus tempos de padeiro, a Patroa é que o faz habitualmente mas agora tem dificuldade nas articulações, e saiu-me assim na rifa, mas a coisa até parece não ter corrido mal, foi receita nova que copiei da Internet, mas todos acharam que estavam comestíveis, estou aprovado, e se para o próximo ano ainda por cá andar, lá vou encostar a barriga ao alguidar novamente, prometo.

A Filha veio dar uma ajuda a meio da manhã na preparação da janta, e á noite cá nos juntámos todos para dar cabo do bacalhau, com as batatas, couves e azeite de Vila Verde, os Netos mandaram os mais velhos comerem o bacalhau enquanto eles davam conta do leitão, nos finalmente atacámos as filhoses, fatias douradas, e mais uns doces que a Nora e o Filho mais velho (que se ajeita nestas coisas de comidas) trouxeram, beberam-se umas pingas do Neto e Companhia limitada, no final a distribuição das prendas, desta feita até fiz de Pai Natal, vestido a preceito e tudo, foi um bocado complicado a vestimenta das calças, pois já estava mais para lá que para cá, mas com a ajuda decidida da Filha lá entraram, a seguir com o Neto mais novo também ele vestido a rigor distribuimos as prendas pelos Presentes e Ausentes.


Hoje ainda o Sol, vinha longe, ou não vinha pois não o vi, só agora muito mais tarde começou a brilhar e promete manter-se firme, para secar o que a noite molhou pois caíram ainda umas pingas valentes, mas dizia ainda era noite fui até á Parede fazer uma caminhada, primeiro pelo centro da Vila, depois pela Estrada Marginal até São Pedro do Estoril e volta, por lá deixei um pouco do colesterol que engoli a noite passada, e agora preparo-me para engolir mais algum, está a chegar a hora de almoço, e embora com menos convivas que no jantar de ontem, cá estarão alguns repetentes de ontem, e com companhia sempre se vai mastigando mais um pouco, no final o resultado não vai ser bom, mas vou compensar durante o resto da semana com mais umas caminhadas.
Mais uma vez! UM FELIZ NATAL.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

FERNANDO DACOSTA

Não podia deixar passar sem o reproduzir aqui, um artigo de Fernando Dacosta, publicado ontem no Jornal I, de facto é do melhor que tenho lido nos últimos tempos, e que quero com-partilhar com os Leitores do blog que não tenham lido este Jornal, acresce o facto de me encontrar no embrulho dos aqui retratados, os reformados, esses infiéis que nunca mais batem as botas.
As fotos são da minha responsabilidade.

OS INFIÉIS

A bem da Nação

Vários idosos estão a receber convocatórias para se dirigirem á sede do Ministério da Segurança Social a fim de levantarem uma manta de lã, uma bilha de água, e um pão de mistura. De seguida devem descer até Santa Apolónia, onde tomarão lugar num comboio especial que os levará, em vagões fechados, até á serra da Estrela.
Aí imobilizar-se-ão na cordilheira central, a aguardar, em boa ordem, o passamento.
Este será sereno, pois o frio actua rapidamente provocando sono e desfalecimento sem dor.
A decisão aprovada pela parelha PSD/CDS no seguimento de directrizes da senhora Merkel, vai ser promulgada nas festividades natalícias pelo Presidente da Republica, entrando em vigor a 1 de Janeiro de 2013. Dando um salto civilizacional em frente, o governo português aceita assim - com grande espírito cristão - promover o ensaio da medida que (se a experiência der, como se espera, bom resultado, basta ser controlada por Victor Gaspar) a troika aplicará seguidamente á Grécia, à Irlanda, a Itália, a Espanha, a França e a todos os Países com montanhas suficientemente frígidas para gelar, em fornadas sucessivas, os periclitantes velhotes. O método do tio Adolfo de gazear judeus não se revela hoje aconselhável - a neve é muito mais limpa.
Os primeiros a despachar são os detentores de pensões milionárias, para as quais não fizeram descontos condizentes. A seguir irão os de pensões mais baixas e assim sucessivamente até o problema da sustentabilidade da Segurança Social caseira fique resolvido - sem encargos para os contribuintes no activo.
A bem da Nação

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

VOTOS DE FELIZ NATAL



 

Andei a fazer uma caminhada em Alenquer, que aproveitei para tirar umas fotografias do Presépio, assim, e com estas fotos de fundo, aproveito para contar a quem não sabe como nasceu este Presépio, e ao mesmo tempo qual a origem dos Presépios, quanto ao de Alenquer, este surgiu no ano de 1968, um ano após as cheias que devastaram parte da Vila Baixa.
 
 Foram também atingidas várias Povoações do Concelho, com muitas mortes a lamentar, eu próprio andei uma semana a colaborar na limpeza da Vila juntando-me a centenas ou milhares que fizeram o mesmo. No ano seguinte ou seja em 1968, após a reconstrução do que a água levou, e de alguns melhoramentos, como iluminação em algumas partes da Vila, o então Vereador D. José de Siqueira propôs que se fizesse um presépio gigante, e este fosse colocado na encosta virada ao Rio, e á parte da Vila que tinha sofrido os danos das cheias no ano anterior,  a proposta foi aprovada e o Presépio continuou até hoje a ser ali erguido.

Quanto á origem dos Presépios consta que foi pela primeira vez numa casa particular em Itália que se iniciou o hábito dos Presépios, a sua construtora foi a duquesa de Amalfi, que tinha 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e outras figuras.
Até ao século XVIII eram sobretudo as cortes que tinham os Presépios, feitos por artistas famosos.
No entanto a celebração do nascimento de Cristo vem de finais do século III quando os peregrinos visitavam a gruta onde nasceu Jesus. Feita esta pequena resenha do inicio dos Presépios em geral e do de Alenquer em particular. Apresentado que está o Presépio, quero aproveitar para desejar a todas as Leitoras e Leitores do blog, assim como ás respectivas Famílias!
 
 UM FELIZ NATAL


 





 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

QUE GRANDES POLITICOS TEMOS


Estou de candeias ás avessas com estes políticos que nos calharam na rifa, a semana passada falei aqui sobre a falta de condições que os Peões têm para caminhar em Alenquer, ontem foi sobre esse cavalheiro que colocaram em primeiro ministro, um traste que não merece sequer ser tratado por senhor, o desrespeito que tem pelos Portugueses,  a maneira acintosa como se nos dirige, diria mesmo provocatoria só merece ser tratado da maneira que ontem coloquei no vídeo da mensagem que a ele dirigi, ou seja a peido e coice, tenho sido muito respeitoso e cerimonioso na maneira como sempre tratei as Pessoas que têm exercido o cargo, quer esteja ou não de acordo com o que fizeram mas este ultrapassou todas as marcas, e enquanto estiver no poder, e não me cortarem o pio vai levar comigo.
 


Então para não perder a embalagem hoje vou falar no sr. Costa, o de Lisboa, aquele que muitos esperam e desesperam para que ele se chegue á frente, tire o Seguro do poleiro e ele, qual salvador da Pátria vai-nos salvar do naufrágio há muito anunciado, mas agora pergunto eu, se o Homem não consegue governar capaz-mente uma Câmara vai governar melhor o País?
Bem mas isto são contas de outro rosário, o que me traz aqui a  escrever sobre o sr. Costa é a falta de respeito que este nutre pelas Pessoas que andam a pé, já anteriormente escrevi, sobre situações que vou observando, hoje trago mais uma.

A Avenida Ribeira das Naus, para quem não sabe é a que faz a ligação Cais Sodré ao Terreiro do Paço, está em obras há anos, não sei quantos mas há vários anos que Peões e Automobilistas por ali andam se vêm Gregos para atravessar essa Avenida, primeiro foi a colocação do emissário de esgotos, depois e mais uam vez novo pavimento no Terreiro do Paço, a seguir mais esgotos, os mesmos esgotos, agora a construção dum jardim em frente ao Arsenal, e cada vez que mexem em algo, lá vão os Peões ser atirados para a lama pó e água.

Nesta altura então ultrapassou-se a decência, numa Avenida que escoa grande quantidade de Pessoas que saem dos Cacilheiros e comboios no Cais do Sodré, é uma vergonha aquilo que esta Gente está sujeita, entregam as obras aos amigos empreiteiros e estes estão-se cag... para os Automobilistas e Peões, e que faz o Sr. Presidente? gasta uns milhares numa porcaria a que chama árvore de Natal no Terreiro do Paço, mais uma esfera iluminada no Rossio, e depois não sobra um chavo para fazer um passeio ainda que provisório para o Zé Povinho, vá passear macacos sr. Costa. Tenho dito.