POBRES COM TIQUES DE RICOS

Ando de candeias ás avessas com a situação criada por estes políticos de meia tigela que se apoderaram do poder já lá vão umas dezenas de anos, depauperaram o País, e agora dizem-nos que andámos a viver acima das nossas possibilidades, como já perceberam pelas minhas ausências mais ou menos prolongadas do blog, e acima de tudo com as minhas explicações/confissões ando mesmo sem ânimo e cansado de ouvir tanta conversa sobre a crise, ou crises que nos apoquentam, já não suporto ligar a televisão há hora das noticias porque chovem crises sobre crises, números e mais números, isto já é demais, um gajo trabalha, desconta, e agora no Outono da vida aparecem estas avestengas a rasgar o contrato que fizeram comigo sem sequer ouvir as minhas razões? mas que merda de governança que tira o pão da boca a quem trabalha ou trabalhou, e continua a encher o bolso aos amigos? com a Internet estou quase a cortar relações., aquilo que começou por ser divertido está a passar a pesadelo, pois também só consigo pegar no teclado do computador quando me chega a mostarda ao nariz, como aconteceu hoje.

Fui dar uma volta por Lisboa para arejar as ideias, passei pelo Marquês de Pombal, mas sem confusão de trânsito, pois ainda não era hora de confusões, muito já se falou e escreveu sobre a obra que o digníssimo presidente António Costa lá mandou fazer, é este cavalheiro que alguns querem ver como primeiro ministro, apelo aqui que o elejam rapidamente, é a pessoa certa para nos resolver os problemas que temos pela frente, senão vejamos: a Câmara de Lisboa está falida, e mesmo assim o homem não se inibe de fazer obras, (dispensáveis) temos a frente ribeirinha em acção, onde se vão gastar uns milhões, o Terreiro do Paço anda permanentemente em obras, agora até o pobre do cavalo mais o seu cavaleiro, D. José está entaipado para obras, parece que estavam com medo que o cavalo caísse do pedestal e vá de dar mais umas notas ao empreiteiro amigo, as obras do Marquês, prolongam-se pelas laterais da Avenida da Liberdade, criando uma confusão de todo o tamanho, anteriormente as laterais da Avenida, serviam a descendente para o trânsito local ir para a Baixa, a ascendente para o inverso, agora inverteram o sentido do trânsito, mas só em metade da Avenida, a outra metade continua com o trânsito a circular como anteriormente, isto só de iluminados.

Mas não foram estas obras meritórias que me fizeram pegar no teclado, foi a noticia relacionada também, com este Sr. Costa, que vinha hoje no Jornal i, que diz que o senhor contratou um Jurista por um período de um ano e dez meses por 74.846 Euros, ora assim se explica como os amigos são para as ocasiões, ou estarei enganado? se a Câmara tem nos seus quadros qualquer coisas como 278 Juristas, qual a necessidade desta avença? ó sr. Costa, explique lá isso, para ver se entendo.

Hoje também é noticia que o sr. Ministro da Educação sr. Nuno Crato (quem não recorda a sua fúria nas conversas em familia com Medina Carreira, a desancar o anterior Governo?) pois este sr. terá pedido um parecer á Sociedade de Advogados de Sérvulo Correia, (quem é este Sérvulo? um antigo dirigente do P.S.D. tinha de ser ) mais um em que os amigos são para as ocasiões, pois o sr. ministro terá  pedido um parecer a esta Sociedade a quem pagou a bonita soma de 61.000 Euros, ora o Estado tem ao seu serviço alguns milhares de Advogados, não têm competência? se não têm despeçam-nos, se têm dêem-lhe todo o trabalho e acabem com esta chulice.
E que dizer deste contrato para motorista do Relvas que agora mesmo me veio parar ás mãos? vejam o contrato que está no fim da mensagem.
 

Não sou própria-mente um Mahatma Gandhi, o meu passivismo não vai tão longe, mas também não ando para aqui a fomentar a violência, mas isto está a ultrapassar todos os limites do razoável, estes sacanas que como dizia atrás se apoderaram do poder (democraticamente dizem eles) estão a precisar dum correctivo, não vão largar o osso se não forem empurrados, temos andado adormecidos tempo demais, esta gente já não nos merece o mínimo respeito, são uma cambada de malfeitores que só vêm o vil metal e estão cagando para o Povo, que só serve para ir colocar o papel de quatro em quatro anos, o resto é com eles, estou pelos cabelos, espero que a Malta Jovem acorde (apesar de tudo os mais lixados por estes aprendizes de governantes)  e ponha estes gajos no local que merecem., atrás das grades, não digo que seja até á quinta geração, mas que se vasculhe bem nos Familiares próximos e alguns amigos que vão ter muitas surpresas.

 

 

ONTEM E HOJE

Continua a mortandade em Vila Verde, isto já parece sina, qaundo lá vou, e vou lá semanalmente, ou tenho Morto ou Morta á espera para acompanhar á ultima morada, como aconteceu ontem, ou recebo a noticia que na minha ausência lá foi para a «quinta das tabuletas  mais um, ou uma como aconteceu esta semana, com mais uma Vizinha que terá falecido no inicio da semana, a esta não pude acompanhar por desconhecimento. Isto até parece história, hoje mesmo se juntaram uns Amigos em convívio para o qual fui convidado., não marquei presença como aliás já era de esperar, devido á minha alergia a ajuntamentos, que curiosamente não se aplica a funerais, aí não falho um, a não ser por desconhecimento, também já fui a casamentos e baptizados, é verdade, assisto á cerimónia religiosa o mais próximo possível da porta de saída, e quando o Padre diz amem já estão casados ou baptizado, aí vou eu porta fora, o repasto que é o melhor da festa fica ao cuidado da Mulher e dos Filhos, cá o rapaz contenta-se com aquilo que que a «patroa» deixou em casa, vá lá um gajo perceber o funcionamento desta caixa dos pirolitos, só visto que contado ninguém acredita.

Bem, mas após  «despacharmos» o Amigo comum Zeferino, parti com o Vicente para uma caminhada, coisa que já não acontecia desde o dia um deste mês, pois temos andado desencontrados, e que volta, para somar ao que já tinha andado de manhã, foram mais sete quilómetros por montes e vales, foi uma volta onde percorremos a Estrada das Ratoeiras, Casais da Fonte Pipa, Quinta do Lança, Várzea, Azenha,e novamente Vila Verde, onde chegámos já lusco/fusco, pelo caminho deu para roer qualquer coisa como se pode ver numa foto do Vicente a lanchar em plena Serra  Galega.

Já escrevi aqui uma vez que estes gajos do Google desafiam as Pessoas a criarem blogs, passado algum tempo, começam a chatear a tropa com: já esgotou o espaço de fotos, compre 2 gigas, compre 5, etc., não estou disposto a que me saquem mais algum, para ter Internet, pago; se quero ver futebol pago; agora estes a quererem mamar, mais o Governo, as Câmaras, a E.D.P.  que mamam e não é pouco, porra que já é demais,  vão mamar para outra freguesia.  Assim para publicar algumas fotos vou apagando outras, o que tira sentido e desvirtua aquilo que escrevi antes, pois as fotos fazem parte integrante das mensagens, pelo que não me resta alternativa que é ir pregar para outro lado, dar dinheiro a estes não dou, nem que a vaca tussa.

 

DOSE DUPLA

No dia 1 deste Mês, publiquei no blog  "O MORTO VIVO" uma mensagem dando conta da visita que fiz com  o meu Amigo Vicente á Quinta de Loridos, ontem tive uma reclamação por esse blog estar indisponível, acontece que o blog é mais ou menos um «nado morto» tanto aparece, como desaparece, em especial quando há "temporal o gajo esconde-se" assim e como a reclamação tinha a ver com a ultima mensagem lá publicada aqui a trago á luz do dia.

 

 

Pior que ditadura, é viver numa espécie de democracia onde não podemos dizer todas as verdades que "observamos" vivi a primeira vários anos da minha vida, paguei alguma coisa por dizer e fazer aquilo que julgava certo, hoje vivo numa camisa de sete varas onde não posso ou melhor não devo dizer aquilo que estes que a terra há-de comer vêm, e aquilo que vêm é de deixar uma gajo á beira dum ataque de nervos, mas outros valores se sobrepõem á vontade que tenho de pôr a boca no trombone. Chateia-me andarem-me a roubar para encher a pança a chulos, mas, aguenta coração, que dizem-nos que a chulice vai acabar, é o acabas! convido daqui os Troikanos a saírem dos gabinetes do Terreiro do Paço e arredores para irem ao País real ver como estamos na mesma, sem tirar nem pôr. Mandem mais os milhões que os comilões cá os esperam.

Tenho que ver e calar, fazendo-me de mouco, surdo e mudo, tudo isto porque ao abrir a boca poria em risco alguns que me são queridos que nada têm a ver com o assunto, mas não duvido que sairiam prejudicados se levasse para a frente aquilo que me eu gostaria, para ficar a bem com a minha consciência mas tenho de travar a fundo para não me estampar, e não fazer sofrer os que me estão próximos, nesse estampanso virtual, neste País de corruptos e ladrões, a vingança ainda é utilizada como arma de arremesso desta gente sem escrúpulos e sem vergonha.

Ontem estive quase a rebentar a bomba, mas a custo lá consegui travar ás quatro rodas, tinha cá os Netos respirei fundo, pedi-lhes desculpa mas tinha de zarpar daqui rapidamente, antes que fosse tarde, não se importaram pois tinham aquilo onde passam a maior parte do tempo, computadores e Internet, a Avó fez-lhes companhia e eu coloquei uma «bucha» na lancheira respirei fundo e arranquei direito a Vila Verde, onde pude finalmente colocar a cabeça em ordem.

Ficarão com certeza curiosos das razões deste meu desabafo, mas tal como diria o Octávio Machado! Vocês sabem do que estou a falar, de facto não sabem, mas façam de conta sim, ou então que eu não disse nada, não posso, melhor não devo, pôr os nomes aos bois, pelo menos enquanto alguém precisar de mim, quando chegar o dia em que entenda que já todos seguiram o seu caminho, porei então a boca no trombone, ou como Saramago titulou um dos seus livros! "Todos os Nomes" e zarpo daqui para fora, já ando por aqui á tempo demais, e quanto mais próximo estiver da «granja» menos despesa darei a quem cá ficar.

Entretanto a vida não parou, e chegado á Terra, antes ainda de entrar em casa fui visitar a Família Vicente, e desafiá-lo para uma caminhada, já tinha andado uns quatro quilómetros de manhã com o meu Neto mais velho, mas precisava mesmo de andar pois o cansaço acalmar-me-ia, com certeza, assim, como nunca tinha visitado a Quinta de Loridos ( tinha-me lá deslocado uma vez mas o São Pedro não me deixou entrar, tanta água choveu nesse dia) a Quinta é propriedade do Comendador Berardo, pensei em convidar o Vicente para uma visita/caminhada pois tinha informação que a Quinta tinha um extensão considerável, e assim matava dois coelhos com uma cajadada.

A distância é curta pois não chega aos vinte quilómetros de Vila Verde até lá, e apesar do Vicente já lá ter ido várias vezes aceitou fazer-me companhia e lá fomos fazer mais quatro quilómetros é esta a distância que percorremos para visitar toda a Quinta, sobre esta, as imagens falam por si, o que posso dizer é que está uma obra notável, e que merece ser visitada., a entrada são dois euros e cinquenta cêntimos, mas no fim da visita oferecem uma garrafa de vinho, aliás para os apreciadores a saída da Quinta faz-se pela garrafeira, com vinhos para todos os gostos, produção é da casa. É assim mesmo Comendador, para fazer ver aos ricaços cá do burgo que nem só de milhões vive o Homem, o dinheiro que aqui investiu em prol das Gentes deste «pobre Pais de mão estendida á caridade externa» foi muito bem empregue, e mostre-lhes com quantos paus se faz uma canoa e que engulam os seus milhões e que estes lhes façam bom proveito.

O MENTIROSO

Quando se afirma uma coisa e faz-se outra diferente, costuma-se chamar de mentiroso ao farsante, qaundo se afirmam várias coisas e depois faz-se o seu contrário, a coisa piora, quando o mentiroso tem lugar de relevo na governação do País, a coisa é amis grave, e o mentiroso deve levar um pontapé no cu para não voltar a mentir refiro-me ao nosso primeiro ministro.

Este cavalheiro começou a mentir ainda antes de assumir a pasta, todos nos recordamos que qaundo Sócrates apresentou o P.E.C. 4 este senhor disse que não tinha sido informado antecipadamente como seria dever do governo fazê-lo ao maior partido da oposição, ora soube-se depois que tinha estado na véspera da entrega do documento em Bruxelas na casa de Sócrates onde este lhe entregou o documento para além de conversarem sobre o mesmo como é lógico.

Agora na sua ultima conversa em família, que eu não tive pachorra de ouvir, vi depois na S.I.C. Noticias os comentários àquilo que disse, e Miguel Sousa Tavares apanhou-lhe várias mentiras só nessa noite, as quais  nomeou para quem quis ouvir, isto é inqualificavel para um primeiro ministro, ter um gajo mentiroso á frente dos destinos do País já é demais.

Acresce ainda ao facto de ser mentiroso, ser também uma pessoa sem sensibilidade, um individuo que tira aos pobres para dar aos ricos, não serve para estar no lugar, foi eleito democraticamente é certo, teve toda a legitimidade para governar, mas agora depois da sua prática governativa que atenta contra os direitos mais legítimos dos Portugueses tem de ser homem e pura e simplesmente dizer que não nasceu para isto, não tem portanto jeito para a coisa e adeus até nunca, entretanto se não for pelo seu pé terá de ser empurrado por quem de direito, em primeiro lugar pelos seus pares que como se constata não estão a achar graça nenhuma á maneira como o menino está a brincar com o Zé, se estes não quiserem dar-lhe o empurrão final, então terá de ser o Dr. Cavaco a, uma vez na vida prestar um bom serviço á Nação e fazê-lo cair da cadeira.

Sei que o País gastou mais do que tinha, foram anos e anos a gastar á tripa forra, mas quem o comeu que o pague, sabemos todos quem foram os beneficiários da mama, então e agora são os inocentes a pagar pelos réus? vá lá sr. Passos, você sabe quem o comeu, vá lá sacar-lhes algum, que nós pagamos o que estiver em falta, mas primeiro eles que paguem a sua parte, está bem?

Entretanto enquanto isso não acontece tivemos hoje por todo o País uma amostra daquilo que este governo fez em tão pouco tempo, não fui engrossar a manifestação de Lisboa, pelos motivos que várias vezes aqui disse, mais de quatro Pessoas é uma multidão, não aguento com tanta Gente á minha volta, mas estou com os que lá foram, espero  que não haja violência porque assim perde-se a razão.

 

VINDIMAS

Começaram as vindimas na minha zona, a semana passada já começaram para os lados de Torres Vedras, esta semana foi Vila Verde a dar o tiro de partida, e hoje mesmo estava previsto ser o Cadaval a iniciar a safra., estas datas têm a ver com o amadurecimento das uvas em cada região, mas também implica a data em que as Adegas Cooperativas começam a receber a matéria prima dos famosos vinhos da Estremadura, hoje praticamente todos os Produtores levam as suas uvas para estas Adegas, assim evitam ter o trabalho de fazer, guardar , conservar e vender o vinho, têm entretanto o grave problema de ir recebendo ás mijinhas durante mais de um ano.

Cá na Terra também acontece assim na grande maioria dos casos, suponho que só haverá duas excepções de produtores que fazem o vinho nas suas Adegas, e depois o vão vendendo ao longo do ano, seja para Restaurantes, Casas de Pasto ou ainda alguma Taberna que sobreviveu ás mudanças de hábitos de todos nós, ou ainda a particulares que sabendo da qualidade do produto o vão adquirindo ao longo do ano.

No caso em apreço é de tinto que se trata, que é mais complicado de fazer que o branco, apesar de muito do trabalho estar automatizado, ainda há muita mão de obra e tempo, ao contrario do branco que é espremido e entra logo nos depósitos onde vai ferver e expulsar as impurezas, aqui junto com o liquido vai todo o resto do cacho, que no depósito ou cuba permanecerá durante cerca de uma semana, e só depois é separado o liquido de todo o resto, haverá outros passos mas como não sou perito na matéria não posso ir mais além sob pena de meter a pata na poça.

Foi a um destes Produtores, que fui fazer uma visita. A sua Adega estava em plena laboração, estavam três Homens a trabalhar no lagar, já a noite se aproximava a passos largos, e achei curioso que dos três só um seja Trabalhador Agrícola, um é Filho do produtor que também é meu Padrinho, e é Engenheiro Agrónomo, o outro que me era desconhecido ao perguntar-lhe quem era e donde vinha, fiquei admirado com a resposta, é de Alhandra, que fica a mais de trinta e cinco quilómetros, o que não deve ser nada barato ir e vir todos os dias, e é Forcado nos Amadores de Alhandra, é de louvar que ainda existam Jovens Portugueses a dar o corpo ao manifesto, pois muitos deles preferem estar á sombra da bananeira recebendo subsídios, mas cuidado que a vaquinha está a secar, é melhor irem pondo as barbas de molho e fazendo uma aproximação ao campo, porque apesar de estar mal, a coisa há-de melhorar, pior já não pode ser pelo que daqui para a frente só pode melhorar.

AINDA O FOGO EM MONTEJUNTO

A semana passada dei aqui conta dum incêndio na Serra de Montejunto, já perdi a conta as vezes que a Serra ardeu, ainda me recordo de grandes manchas de pinheiro manso, agora reduzidos a uma insignificância, tenho o maior apreço pelos nossos Bombeiros, mas isso não me impede de avaliar aquilo que penso correr menos bem no combate aos incêndios florestais, e concretamente este fogo ocorrido a semana passada nesta Serra.

É também, e em primeiro lugar de chamar a atenção dos Serviços Florestais para a maneira descuidada como trata as nossas Florestas, se por acaso junto aos caminhos e estradas as árvores dum e doutro lado das mesmas não estivessem tão próximas, os fogos atingiriam estas proporções? é certo que não, pois as copas das árvores quase se tocam, apesar de estarem em lados diferentes das estradas.

Todos temos ouvido criticas ao mau desempenho no combate a incêndios florestais, alguns como no caso recente do Algarve com acusações entre diversos intervenientes nesse combate, não tenho competência na matéria para acusar quem quer que seja, tenho é olhos para ver, e o que viram é demais, de facto a área queimada é brutal, e pergunto-me como é que o fogo andou quilómetros sem ser detido, normalmente ouvimos falar na falta de acessos para as dimensões que determinados fogos atingem, mas aqui há acessos, o fogo atravessou diversas estradas ou caminhos sem ser detido, será o material que não serve para o efeito? serão mal comandados? não sei, como disse sou leigo na matéria, mas não podemos ver as nossas paisagens protegidas a ferro e fogo permanentemente, algo tem de ser feito, para impedir que o que sobrou este ano desapareça no próximo.

Sou até tentado a dar uma sugestão para o caso concreto da Serra de Montejunto: a Serra de Montejunto é suponho a única área protegida dos Concelhos de Alenquer e Cadaval, ora como área protegida não devia ter cuidados especiais de protecção? e que protecção é que lhe tem sido dada? os dois Concelhos em questão têm Bombeiros Voluntários do lado Sul os mais próximos são na Merceana a mais de dez quilómetros, de estrada com curvas e rampas, do lado norte os Bombeiros do Cadaval a  mais ou menos á mesma distância, mas com piores acessos, em especial se o incêndio deflagrar na zona de Pragança, eu sei que vivemos em época de vacas magras, mas se olharmos para as nomeações que o Governo tem feito e respectivas mordomias, não diria isso, então se há dinheiro para mordomias não há para pagar a Bombeiros? porque não instalar na própria Serra nos meses de Verão, um posto avançado de Bombeiros com o respectivo equipamento em permanência?  instalações há lá com fartura, em falta de melhor temos o Quartel da Tropa semi-abandonado com um lago á porta onde os Bombeiros nas horas vagas podem pescar para não morrer de tédio.

O HOMEM DO FRAQUE

Não tenho andado muito virado para a escrita, ando aborrecido ao ver o «estado a que isto chegou» hoje mesmo exitei se devia ou não voltar aparecer por aqui, mas optei por aparecer, o momento em que vivemos não me é muito propicio, estou pelos cabelos com esta gente que alguém colocou no poder, e que poder, mas não me posso calar.

Ontem entrou-me casa a dentro sem convite o «cobrador de impostos» preparava-me eu para assistir ao jogo de futebol da nossa Selecção, quando me aparece pela frente aquele melro, já sei, pelo antecedente, que não é para anunciar nada de bom, e mais uma vez assim aconteceu.

 

Diz-nos ele que andámos a viver acima das nossas possibilidades, e agora temos de aprender a viver decentemente, com regras que ele mesmo nos vai indicando, nada de leviandades no gasto! Andámos a viver acima das nossas possibilidades? quem? aqueles que compraram  casa  pagaram duas ao banco e só ficaram com uma? os que compraram o seu carrito, e pagaram dois mas só levaram um e o outro foi para o emprestador do cacau? ou está a falar dos seus amigos políticos/ladrões que se encheram á nossa custa? se assim é então vá pedir-lhes contas a eles e não a quem vive honestamente do seu trabalho ou reforma.

Já todos percebemos que a missão deste cavalheiro é pôr-nos a pedir esmola, e quanto mais depressa melhor não vão os seus patrões do F.M.I. correr com ele antes que sejam os Portugueses a dar-lhe um pontapé na bunda. Se não for antes, nas próximas legislativas tem os dias contados, e com a medalha de maior pantomineiro que esteve á frente dum governo desde os tempos da Maria cachucha, mas antes vai pôr-nos a pão e água.

A mim já pouco me vai castigar, não penso por cá andar por muito mais tempo, mas para os Jovens, e os poucos que ainda vão tendo trabalho, isto foi mais uma machadada. Ao contrário o capital vai esfregando as mão de contente, pois as tais medidas para os taxar, são para mais tarde, ou nunca, como vai sendo hábito.

E atenção que a  bomba ainda não explodiu totalmente, vem aí o I.M.I. que vai colocar parte dos nossos «Idosos proprietários de grandes casas de luxo» e com reformas milionárias a rondar os 200 Euros mensais, a dormir ao relento, se entretanto não aparecer ninguém com eles no sitio para travar mais este roubo anunciado.

Ouvimos comentários acintosos sobre a Grécia como se nós não «navegássemos no mesmo barco» o tal F.M.I. que milagrosamente nos salvou e a eles de nos afundar-mos, (segundo os seus mais fiéis defensores) já propôs os seis dias de trabalho semanal aos Gregos, já ouvi comentadores de café preconizarem o mesmo para Portugal, pobre País que gente desta pariu, não são desse tempo, são jovens, depois não lêem nem ouvem ou vêm noticias, por isso  não sabem, mas eu explico-lhes! sou do tempo em que se trabalhava de Segunda a Sábado, do nascer ao pôr do Sol, e não estou nada disposto a ver essa juventude ignorante passar as passas do Algarve porque a minha geração passou, bem como as que a antecederam, se querem meter a cabeça no cepo, façam bom proveito, eu por mim vou ali e já volto, já dei para este peditório á muito, e também já vi a este filme, ainda a preto e branco.