sexta-feira, 28 de junho de 2013

CAMINHADA A TRÊS

O caruncho atacou-me forte e feio, eu que me tenho gabado de estar aqui para as curvas, tenho passado uma semana um bocado torta, as dobradiças na zona dos quadris, enferrujaram de tal maneira que me vejo Grego para me calçar, a coisa tem sido de tal maneira que até tive de faltar á chamada para acompanhar mais uma Conterrânea á Granja, entretanto ontem melhorei um bocado o que me permitiu ir até Vila Verde, e aí não podia falhar mais uma caminhada, aliás o andar não me incomoda nada, é muito pior guiar, vá lá um gajo compreender estas moléstias que nos atacam, já andava desasado, depois ainda me armei em para-quedista e espalhei-me ao comprido ao descer dum escadote, vou ter de me convencer que isto já não é o que era, e ter mais cuidado senão ainda dou cabo do canastro.

Assim ontem a caminhada foi algo diferente do habitual, para começar em vez do duo habitual, foi um trio, um Amigo meu e do Vicente há dias quando o visitámos na sua habitação que fica numa Aldeia próxima (Rechaldeira de seu nome) mostrou interesse em ir connosco numa próxima caminhada, então chegou o dia, estava o tempo fresco, mais de (trinta graus) quando chegámos á sua casa, sem aviso prévio não fosse ele arrepender-se, deve ter sido um desassossego, tinha acabado de chegar da Praia e a vontade de ir apanhar aquela torreira de Sol não vinha nada a calhar, mas não quis ficar mal no retrato e não se fez rogado, avançou mesmo!
 
 
 Lá partimos os três direitos á Rabissaca, aqui fomos forçados a fazer uma escala, pois fomos «assaltados» por Amigos alguns deles que já não víamos há muitos anos, (faço aqui um parenteses para explicar a quem não é desta zona, que quase todos têm uma adega, maior ou menor, não interessa, é preciso é ter lá vinho, pois é zona vinhateira) e assim como nenhum de nós é grande bebedor deu impressão que o nosso Amigo Abílio ficou aborrecido por não termos aceite uns copos da sua adega, mas um dia voltaremos lá para provar as águas, ficou prometido.

Saímos dali serra acima sem nenhum de nós saber onde ia dar o caminho, apenas pelo sentido de orientação que todos possuímos, que nos levaria ao Avenal, ainda andámos um bocado aos papéis mas lá fomos ter, daqui seguimos direito ao Vilar, e o regresso á Rechaldeira, o nosso novo companheiro de caminhada portou-se lindamente, nota-se que está habituado a andar, esta rapaziada que tem vivido fora do Pais como é ocaso destes dois andarilhos trazem bom treino dos Países onde trabalharam, no caso do Vicente os E.U.A. e do «Chico» Vieira o novo caminheiro, o Canadá.
 
Tivemos entretanto oportunidade de ir observando (ou não tivéssemos os três iniciado as nossas vidas a trabalhar na agricultura) as culturas que íamos vendo por onde íamos passando, as vinhas estão com boas prespectivas duma boa colheita, a fruta nem tanto, tirando a Pera Rocha, esta sim está bonita e em quantidade, ainda avistámos trigo ceifado á antiga, isto é com a foice e com a espinha dobrada, coisa rara nos dias de hoje, também assistimos a um fenómeno como podem testemunhar pela foto que aqui mostro, isto é, uma pereira que dá, em vez  de peras, caracóis,
Entretanto hoje ainda não eram sete da matina quando eu e o Vicente partimos para nova caminhada, esta com partida e chegada a Vila Verde, mas desta escreverei no Facebook.

 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

MINISTROS EM ALCOBAÇA


O vistoso Grupo Excursionista Passos Coelho & Compinchas foi a uma almoçarada em Alcobaça. Deslocou-se, o grupo, em potentes automóveis, levando consigo, convenientemente, os guarda-costas habituais. Um número incontável de viajantes. Poderiam, talvez, viajar de autocarro, mas não. A decisão foi tomada em Conselho de Ministros anterior, com a veemência que deliberações desta natureza exigem e justificam. No presumível autocarro, a excursão seria mais divertida: um bulício de conversas e de risos, uma troca de histórias matreiras, acaso inconfidências risonhas e intercâmbio de pequenos segredos.

O selecto conjunto ia discretear sobre as maleitas da pátria e, porventura, encontrar soluções para o que nos aflige. Poderia, a reunião, ter sido em Algés, na Trafaria ou na Tia Matilde. Qual quê? O recato do mosteiro e o meditativo silêncio eram convites indeclináveis à grave reflexão a que se propunha aquela gente considerável.
Acontece um porém: na capela ia celebrar-se um casamento, e um repórter curioso aproximou-se, lampeiro, de gravador em punho. Esclareceu a jovem, vestida a rigor com véu e flor de laranjeira, a coincidência de o Governo estar ali, e ela também para o enlace desejadamente jubiloso. Espavorida, fugiu para o interior do monumento, sem a complexidade indecisa dos que olham para o poder com reverente obséquio. Entendeu, provavelmente, a noiva que o encontro não era sinal auspicioso e que a presença simultânea de tantos ministros dava azar.

Tomando as coisas pelo seu nome, acerca de que conversaram, aqueles que tais; que valores absolutos como a verdade, o bem, o sagrado, a beleza alinharam no que disseram? Adquiriram consciência de que a unidade dos valores morais está a desintegrar-se rapidamente, por culpa própria? O recolhimento piedoso do local era propício a actos de meditação e, por decorrência, à contrição e ao remorso.
Mais prosaicamente, que comeram os excursionistas? Embrulharam lanche? Levaram marmita? Passear, decididamente, não. O coro de protestos, de vaias e de insultos que os recebeu teria afugentado qualquer ideia de turismo. No final, o ministro Poiares Maduro, em resposta à ânsia noticiosa dos jornalistas, disse umas frases inócuas. Percebeu-se, no enredo, que o encontro de Alcobaça redundara em nada, rigorosamente em nada; que nada se decidira, que tudo fora absurdo, confuso e disperso.
 
Texto de Baptista-Bastos, no Diário de Noticias de 26-6-3013

segunda-feira, 24 de junho de 2013

SÃO JOÃO EM LISBOA

O titulo da mensagem pode induzir em erro, de facto o São João não é comemorado em Lisboa, mas como os Santos Populares se festejam por todo este Mês na Capital fui dar uma volta por lá, como não podia deixar de acontecer quando se fala em festejos Populares fala-se de Alfama o Bairro que mais me agrada visitar.
Antes de lá chegar passei á beira Tejo a partir do Cais do Sodré, e hoje o ar estava irrespirável, o Mar revolto devido ás Marés vivas «desenterrou» os esgotos depositados ao longo dos anos no fundo do Tejo, e aquilo estava mesmo bravo, com Maré vazia àquela hora ainda pior.

Quando ia a passar junto do Ministério das Finanças, vejo alguém no primeiro andar do edifício a acenar-me, melhor a chamar-me, intrigado àquela hora madrugadora que já andassem Funcionários Públicos a trabalhar, dirigi-me para próximo de quem me acenava, e só então reparei que era o nosso bom amigo Gaspar, o Ministro com pasta, ele mesmo em pessoa, com aquela voz pausada diz-me para subir, e eu cada vez mais intrigado, será que o gajo me vai mandar prender por eu dizer aqui umas verdades? bem que se lixe, também na Tropa me meteram no xadrez e ainda aqui estou para contar como foi.

Subi, o homem deu-me uma bacalhauzada apertada, e com dicção fluida, nada daquela vozinha de falsete que usa em Publico, desata a falar que parecia uma MG42 a disparar, em resumo para não aborrecer os Leitores com tudo aquilo que ele me disse, foi assim;  Que sabia que eu e outros que tais o andavam a querer enterrar vivo, mas que ele Gaspar, estava a fazer o melhor pelo Pais, ainda tentei ripostar com a safadeza de nos ir ao bolso, mas o homem não quis troco, e despediu-se com mais um bacalhau, e um aviso! Para não continuar a andar para aqui a maldizer, senão ainda coloca em funcionamento a lei da rolha que o tio António de Santa Comba utilizou com tão bons resultados, perante os factos, não tive argumentos e bati em retirada, não antes sem o mirar mais uma vez, é que fiquei admirado com a  corpulência do indivíduo, na TV parece mais curto.

Desci meio desorientado, dou por ali uma volta estilo pombo correio para apanhar o rumo, e vejo-me na Rau Augusta, olho para o relógio do Arco da dita, e vejo um gajo a andar com os ponteiros do relógio, fiquei ali um pouco para ver se era algum relojoeiro a reparar o bicho, mas não, o que eu acontece é que a coisa não tem conserto, e a Câmara colocou lá um Funcionário que vai andando com os ponteiros, e assim há ali sempre hora certa, desde que o relógio de pulso do homem não pare, por falta de corda, de pilha ou de gasolina, depende do carburante utilizado no Roscofe do Funcionário, enfim modernices para combater o desemprego.
A seguir foi aquela volta que tinha programada pelo Bairro de Alfama engalanada, durante este Mês para comemorar os Santos Populares, sobre a qual aqui deixo umas fotos, e se puderem passem por lá logo á noite para comer umas sardinhas que afinal não estão assim tão caras, cada uma com pão um Euro e meio, bebam um copo e divirtam-se mas não  abusem, acima de tudo não imitem os festejos no Porto, que é porrada de meia noite, um gajo leva com um alho porro na pinha que até vê estrelas.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

PORTA AVIÕES AMERICANO NO TEJO

Porta aviões USS Dwight D. Eisenhower no Tejo, e eu antigo Marinheiro Fuzileiro não podia deixar passar a oportunidade de ir dar uma espreitadela neste mastodonte que provavelmente não voltará aqui, pois já estão a fabricar o seu substituto, é certo que só o consegui ver a algumas milhas de distância, mas valeu a pena ter-me- deslocado ao Alto da Boa Viagem para ter uma panorâmica  mais vasta, é de facto uma Cidade não só em tamanho, mas pelos cerca de 4.500 Militares que alberga, já para não falar no material bélico que transporta. Só ontem á noite soube da sua presença, e á hora do costume fiz-me á estrada, deixei o carro em Caxias e o resto foi a penantes até á Cruz Quebrada e volta.
Das várias fotos que aqui mostro do Porta Aviões, pode ver-se junto a ele um Cacilheiro, e dois Petroleiros, agora espero que não os deixem zarpar sem pagarem a conta, que isto por aqui não está para brincadeira, se eles não pagarem avisem que fazemos uma barreira ali em S Julião da Barra e não os deixamos passar, se quiserem, levem os aviões, mas o Navio fica cá.



Como já aqui contei mais de uma vez a minha estadia na Marinha e nos Fuzileiros foi um fiasco dos grandes, passaram quase cinquenta anos e hoje não tenho dificuldade em compreender as razões do fracasso, é certo que foi numa altura em que andava meio desaparafusado das ideias (que continuam á procura dos parafusos perdidos ) mas a outra parte (a Marinha) também tem as suas culpas, eu alérgico a ajuntamentos de mais de quatro Pessoas, arranjam-me centenas,  estar fechado é outro dos meus males, fecham-me dias e dias num Quartel, onde coitado de mim tinha de andar saltar muros para me safar, muitas vezes com o perigo de ao cair partir os c.. ou ainda pior levar um tiro de algum Sentinela mais zeloso, portanto da outra parte não ouve os cuidados necessários para com um Grumete com estas características, diria especiais, não havia Psicólogos nesse tempo, caso contrário teria sido um sucesso para ambas as partes, assim! 

Depois quando assentei Praça julgava que ia para a guerra, para dar, ou levar um tiro e acabar com aquela agonia que me atazanava os miolos, e cravam-me com quatro Meses de recruta, um desperdício incompreensível em tempo de guerra, terminada esta mais três de I.T.E. com a agravante de me colocarem três semanas num Navio (a velha Sagres, agora a fazer as delicias dos Alemães como Museu, em Hamburgo) que já não navegava e eu queria era navegar, ainda a agravar a situação calhou-me ser rancheiro na primeira semana que lá entrei, num Navio que não navegava, e fechado a sete chaves para um gajo amargar ali todo aquele tempo sem sair, as baratas eram aos milhares, eu que até duma formiga tenho medo, três semanas para aprender a remar e a fazer nós, um desperdício de tempo quando podia andar antes numa das guerras em Africa a caçar umas gazelas, ou donzelas sabe-se lá.

Eu que tinha tirado o curso de navegação no poço grande do rio Alcabrichel, na Azenha dos meus Tios, e agora ali num Navio cheio de baratas que não navegava, para piorar a situação deixaram-me fazer uma visita a uma Fragata que navegava, mas só lá estive com ela atracada (parada) no Alfeite, navegação só na Vedeta que fazia (faz) a ligação Alfeite, Doca da Marinha em Lisboa, ora isso fazia eu nos Cacilheiros não precisava de ir para a Marinha para isto! E os tiros que eu tanto gostava (embora não acertasse um) era só na carreira de tiro, e com balas contadas, mas que raio de guerra esta onde eu me vim meter. Farto de estar fechado, impedido pelo R.D.M. (tinha entretanto ultrapassado os castigos com os quais já não era permitido ir para a guerra) só tinha uma saída, cavar dali enquanto pudesse, foi o que fiz, embora tenha sido Sol de pouca dura, ao fim de cinco penosos dias a P.I.D.E,. deitou-me a  luva na zona Fronteiriça do Caia.
Toda esta conversa para dizer que o bichinho ficou cá dentro, e tudo o que se relaciona com a Marinha me toca de perto, digamos que é uma paixão não correspondida.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

SUBSIDIOS LEVA-OS O VENTO

 
Mais um artigo do Fernando Dacosta publicado hoje no Jornal i, sobre o qual só tenho que dizer; excelente.  O titulo e as fotos são da minha responsabilidade

Coitados dos subsídios, os que eram, em tempos distantes, recebidos no Natal e nas férias!
Coitados deles, vêem-se agora, depois de torpes tentativas de extinção, transformados em armas de arremesso (de vingança, de maldade, de chantagem, de gangsterismo) por parte de uma pífia parelha que dizem governar Portugal.
Ora os tais subsídios, coitaditos, não nos aqueciam, como se sabe, a carteira: voláteis, entravam por um lado e logo saíam por outro, por (imensos) outros. O do Natal ia-se nas compras para ele, Natal; o das férias para as  mesmas e, supremo embuste, para os cofres de quem, sob a entusiástica forma de IRS, o entregava.  Ou seja, nós apenas servíamos de intermediários tansos; recebíamo-los com uma mão e largávamo-los com a outra. Uma rapidinha monetária.


Este ano tudo mudou: depois de no-los terem querido palmar – o rapinanço era tão desavergonhado que o tribunal teve de intervir –, agora só os pagam lá para o Outono, ver-se-á, ver-se-á, que é para refrescar os calores constitucionais dos intrometidos meritíssimos.
Com toda a lata, a parelha justifica-se dizendo que o faz por não dispor de “meios necessários e suficientes”, existindo assim “inconsistência entre a obrigação legal de pagar e os limites orçamentais”.
Fico descansado. Eu que ia saldar o IRS em Agosto com o mês suplementar de Junho, já tenho razões legais para comunicar às Finanças que este ano os meus “limites orçamentais não dispõem de  “meios necessários e suficientes” para respeitar tal compromisso. Se o argumento vale para o Estado (que não nos pagará juros), também vale, por iguais razões, para o cidadão – que também os não pagará. Estupenda democracia – esta!

terça-feira, 18 de junho de 2013

MAIS DO MESMO

Ontem observei mais um abandono, daqueles que deixam uma pessoa a pensar o que leva esta gente a abandonar os seus bens, e depois os «amigos do alheio» a assenhorarem-se deles em primeiro lugar e destruindo-os de seguida, desta vez foi em Lisboa, mais propriamente no Cais do Sodré, antes conto-vos por onde passei desde que desci do Comboio na Estação de Santos: Rua da Boavista, Escadinhas da Bica, Rua da Bica de Duarte Belo, Bairro Alto tendo a qui passado junto á famosa casa de Fados O Retiro da Severa que fica na Rua das Gáveas neste Bairro.

Observei o Elevador da Gloria já com a marca dos «pintores da noite», ainda a semana passada mostrei-os acabadinhos de pintar e já borraram tudo, (e não são caçados estes gajos) desci até á Avenida da Liberdade, Restauradores, Rossio e Praça da Figueira onde parei para abastecer.
Depois foi a descida final até ao Cais do Sodré, local onde parei para observar mais de perto um bonito edifício em madeira que outrora (ainda não há muito tempo) serviu como restaurante-Bar.


Agora os «ocupas» assenhoraram-se dele, aqui comem, bebem, domem, fazem  as necessidades fisiológicas, de tal maneira que um gajo tem que andar de máscara se passar próximo, vão destruindo tudo como se pode ver nas fotos, as Pessoas que vêm nos Cacilheiros já não passam por ali que é o percurso mais próximo, via Terreiro do Paço, pelo receio de ouvir, ver ou cheirar o que não querem, uma vergonha, e ninguém põe cobro a uma situação a todos os títulos condenável? Onde a saúde Publica está em jogo? A Câmara que anda em obras intermináveis na zona Ribeirinha vai fechar os olhos a isto? acredito que sim!

sábado, 15 de junho de 2013

PARABÉNS Á MINHA MENINA

Hoje não há reportagem de rua, saí como de costume (de que dei conta noutro local) mas a mensagem aqui no blog é dedicada ao aniversário da minha Margarida que hoje é «pequenina»  normalmente o repasto tem acontecido aqui em casa, todos sabem a minha aversão a Restaurantes e afins, onde só entro amarrado, amordaçado, e anestesiado, mas desta vez houve uma excepção, como a  minha Maria não tem andado famosa, (a idade não perdoa) a Filha quis ir almoçar ao Restaurante aqui mesmo ao lado "Arcos da Vila" em Vila Fria, embora conheça o proprietário, e já lá tenha estado dentro do estabelecimento na conversa com ele (fora de horas de movimento) foi com o credo  na boca que lá entrei pouco passava do meio dia e meia, já lá estavam meia dúzia de Clientes mas não se ouvia uma mosca, estava aparentemente em casa.

Começou-se pelos entre-tantos, aquilo que nos vão pondo á frente enquanto os finalmente não chegam, e lá fui aguentando, embora com o coração um pouco mais acelerado que o habitual, mas nada que não fosse suportável, (o Homem é um animal de hábitos não há dúvida e neste momento já com a digestão a caminho do fim, estava preparado para novo repasto no Restaurante do Amigo Manuel), até porque não tivemos oportunidade ao almoço de falar um pouco do nosso Benfica, coisa que ambos partilhamos com paixão, mas há mais marés que Marinheiros  e se não for antes lá para Segunda ou Terça Feira falaremos sobre como estamos a prever a nova época futebolística do nosso Clube.

 
O Almoço correu muito bem, tudo o que veio para a mesa estava cinco estrelas, as entradas variadas, saladas de polvo, patés vários e azeitonas, o prato principal, picanha de boa qualidade e bem aviada, no final doces e fruta a gosto, a pinga tinto da casa (que francamente não sou a pessoa indicada para o classificar, sobre vinhos sou um zero) já a sangria branca estava muito boa.
No final do repasto viemos para casa para cantar os parabéns á aniversariante, que conte muitos e bons, que merece. Muitos beijinhos.
 
 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

NAS ONDAS HERTZIANAS

Onde nos fomos meter! Os marmanjos que nos andaram a vender gato por lebre, no que á dita União Europeia diz respeito onde estão? quem é que assume a responsabilidade pela maior pobreza que o nosso Pais atravessa desde tempos imemoriais? Quem acabou com as pescas, agricultura, Industria e etc. etc., dizendo que assim o Pais ia prosperar, pois ia entrar no "barco dos ricos", mamaram os milhões que entraram sem passaporte, gastaram-no a seu (e dos amigos) proveito, e agora nós comemos as espinhas? Se ainda sobrar alguma? Estes grandes patriotas que nos meteram neste barco sem fundo não deviam pagar as favas pela banha da cobra que nos impingiram?

Estamos a caminho dum novo fascismo? é o que penso, todos os sinais que vêm da troika, e Cia. Lda. apontam nesse sentido, infelizmente  a Europa não está só nesse caminho, mas isso agora não é para aqui chamado, veja-se o que aconteceu no Chipre, a tal troika chega e diz, queres pilim? então os gajos que têm alguns carcanhóis no banco vão levar um corte de 20%, porque os bancos Cipriotas só têm dinheiro fácil, dos Offshore e tal, ou aceitas ou então não levas empréstimo nenhum, os juros? isso depois logo se vê, pois nós para os nossos parceiros da C.E.E,. fazemos aqui uma coisa em conta digamos 6% , porque vocês não são de confiar, os nossos amigos Alemães pagam, 1% mas é gente séria, não há comparações, e ainda outra coisa os bancos vão fechar uns dias que é para o povaréu não ir lá sacar a massa que lá depositaram na sua boa fé, assim seja feita a vossa vontade majestades, cumpra-se! E cumpriu-se.

A Grécia, outra gastadora empedernida, os Gregos são danados para a brincadeira e não querem trabalhar, há que amansa-los pelo boca, não lhe dando comida os gajos até nos vêm comer á mão, mas eles já começaram com greves e manifestações, como é que vamos amansa-los se os gajos com fome correm mais que de barriga cheia? Resolve-se já o problema, a Televisão e a Radio é que dão as noticias dessas greves e manifestações, certo? assim é amigos da troika, (responde o primeiro ministro Samará) então fecha-se essa m---da já, vão ver que sem publicidade essas manifestações e greves terminam rapidamente, para grandes males grandes remédios não é amigo Saramás? Têm razão como sempre, mas já agora e se os Alemães nos pagassem aqueles dinheirinhos da Segunda Grande Guerra? Nós sempre ficávamos um pouco mais aliviados, não era? Não se fala nisso agora, depois da crise conversamos.

E Portugal, como está? Óptimo, segundo a pessoas mais entendida em economia que tempos em Portugal, precisamente o mais alto dignitário da Nação, ainda agora no seu grande discurso ás Tropas nas Linhas de Elvas, onde afirmou para quem o quis ouvir ( e não só as Tropas)  que a nossa Agricultura nunca esteve tão bem, não falou nas Pescas nem na Industria talvez por esquecimento, mas também estas nunca estiveram tão bem, também não falou no Povo, que ao contrário do que dizem por aí, também  nunca viveu melhor, isto é um paraíso comparado com o antes da C.E.E, e do Euro, é certo que tal como na Grécia em Chipre, ou em Espanha também aqui andam com greves e manifestações, agora nem os ministros podem sair á rua que são logo vaiados (não confundir com veados) então proceda-se como na  Grécia, feche-se as Televisões e rádios e vão ver que as contestações acabam logo, e se isso não for suficiente, recorra-se á Policia de choque, não se esqueçam que a estes não podem cortar o vencimento, antes dê-lhes um aumentozito, pois nunca se sabe, veja o que aconteceu com o Caetano se não fosse a G.N.R. estes selvagens até o tinham comido vivo.
Há! E os Velhos eu duram que se farta, já começam a viver para lá dos oitenta, estricnina na sopa, é um ar que lhes deu, vão por mim.