quarta-feira, 28 de março de 2012

Terça Feira, Caminhada por Lisboa

Ontem fui caminhar e "Observar" a Baixa Lisboeta, caminhei junto ao Rio desde o Cais do Sodré até Santa Apolónia, aqui próximo tive logo uma surpresa, conversando com alguns Transeuntes que se aglomeravam junto ao Tejo quis saber a razão de tanta Gente por ali àquela hora madrugadora, a resposta foi que estavam uns Navios de Guerra Alemães amarrados ás muralhas do Rio, com duas  Fragatas a fazer a escolta a um Navio de Apoio de grandes dimensões que a Srª Merkel enviou cheio de Euros para nos ajudar a não afundar mais, e aquela Gente estava munida de sacos e sacolas na esperança de levar algum para casa, mas o tiro saiu-lhes pela culatra pois a massa foi toda para São Bento, para ser distribuída pelos Políticos e derivados que estão á meses á mingua de alimentos e bebidas, sem carros para irem para as suas Terras, uma verdadeira tragédia que estes amigos do Povo estão a passar, e a «amiga Alemã» não quis deixar os seus por mais tempo a agonizar, bom coração esta Srª Merkel.

Triste mas conformado fui até á Feira da Ladra, á espera de melhores noticias, mas aqui estava tudo calmo não havia distribuição de Euros, antes algumas quinquilharias acabadas de «caçar» nalgum estendal desprevenido, alguns rostos a pedir dormida, sinal de que ouve trabalho nocturno sem tempo para uma soneca, outros despassarados que já tinham perdido o Norte á muito, alguns Policias que se mantinham dentro das «carrinhas» tal a acalmia reinante, e cá o Rapaz como entrou também saiu, e fê-lo direito ao Miradouro de Santa Luzia, para poder fotografar os tais Navios de Guerra atracados em Santa Apolónia, daqui para o Poço do Borratém foi um pulo, aí abasteci, e com a embalagem que levava da descida da Rua da Madalena foi um  salto até ao Terreiro do Paço.


Aqui "Observei" um grande Veleiro no Mar da Palha que aproava rumo ao Oceano, esperei um pouco para ver qual seria, e vi que era o Creoula, tirei umas fotos aqui, outras já dentro do comboio, e ainda outras em Paço de Arcos, e lembrei-me de mostrar aqui a História do Navio, para os menos conhecedores destas coisas, e para que não o confundam com a Sagres que até tem parecenças, pelo menos tem a mesma cor, há diferença no Nº de mastros o Creoula quatro e Sagres Três, então a História é a que segue:


História

Foi construído, juntamente com a embarcação-gémea, o "Santa Maria Manuela", nos estaleiros da CUF em Lisboa, por encomenda da Parceria Geral de Pescarias Lda.  Num tempo recorde à época de 67 dias úteis, foi lançado ao mar a 10 de maio de 1937, tendo feito a sua primeira campanha de pesca nesse mesmo ano. No ano seguinte (1938), nos Países Baixos, foi construída uma terceira embarcação idêntica, o "Argus".

A SAGRES     ____________ »
O "Creoula" foi utilizado pela Parceria Geral entre 1937 e 1973, nas campanhas de pesca do bacalhau ao largo da Terra Nova.
Em 1979  a embarcação foi adquirida à empresa pela Secretaria de Estado das Pescas, visando ser requalificada como um museu da pesca.. Entretanto, quando docada para os reparos, o exame do casco revelou que este se apresentava em óptimas condições, pelo que se deliberou que a embarcação voltaria a navegar, agora como navio de treino de mar (NTM).

Entregue à Marinha Portuguesaa em 1985, é um dos poucos europeus que conta com uma guarnição mista, militar e civil.  É operado como Navio de Treino de Mar (NTM), estando classificado como Unidade Auxiliar da Marinha, (UAM).

Características

É um lugre, de quatro mastros,, destinado originalmente à navegação nos mares gelados da Terra Nova e da Gronelândia, Por essa razão, as obras-vivas à vante, nomeadamente a roda de proa, tiveram construção reforçada.

Até à sua última campanha de pesca, em 1973, possuía mastaréus, retrancas e caranguejas em madeira. O gurupés ("pau da bujarrona"), também em madeira, deixou de existir em 1959, passando o navio a dispor apenas de duas velas de proa: a giba e a polaca. O mastro de vante (traquete) servia de chaminé à caldeirinha e ao fogão a carvão.

As velas originais eram de lona de algodão, possuindo a embarcação duas andainas de pano, manufacturadas pelos próprios marinheiros de bordo. O pano latino era de lona de algodão n° 2, o velacho (redondo) em lona de algodão n° 4 e as extênsulas de algodão n° 7, o mais resistente. As tralhas das velas eram em cabo de manila. O aparelho fixo era em aço, mas o de laborar era originalmente em sisal.
O actual espaço entre a zona da coberta de vante (coberta das praças) e a casa das máquinas, era originalmente o porão do pescado, em cujos duplos fundos se fazia a aguada do navio. O navio estava assim dividido em três grandes secções separadas por duas anteparas estanques que delimitavam, à vante e à ré, o porão do pescado. À vante do porão ficavam os alojamentos dos pescadores, o paiol de mantimentos e as câmaras frigoríficas para o isco; à ré localizavam-se os alojamentos dos oficiais, a casa das máquinas, os tanques do combustível, o paiol do pano e aprestos de pesca. A embarcação possuía ainda nos delgados de vante e de ré vários piques utilizados como
reserva de aguada, armazenamento de óleo de fígado, carvão de pedra para o fogão e óleos lubrificantes.
Todo o interior do navio era revestido a madeira de boa qualidade, e o porão calafetado para evitar o contacto da salmoura com o ferro.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Procissão dos Passos em Vila Verde dos Francos

Quem ontem me viu na Procissão do Senhor dos Passos em Vila Verde dos Francos, especialmente os que têm acompanhado aqui as minhas divergências com o Padre que se foi, e lhe diziam Amem sem pestanejar, devem ter pensado: olha como o padre deu á sola  o gajo vem festejar! agora já vem á Procissão! nada disso, com aquele ou com outro Padre qualquer ontem tinha de ser, em primeiro lugar porque já disse antes, considero importante este meio de comunicação que são os blogs, e estes têm que ser alimentados e actualizados por alguma coisa que faça sentido, senão é melhor acabar com eles, por outro lado e mais importante sei que os meus Conterrâneos que estão longe gostam de ter noticias da Terra, e esta mensagem vai especialmente para o meu Amigo Vicente e Família, e em terceiro lugar, confesso que já tinha saudades de assistir, pois na minha meninice tinha que o fazer porque era obrigado, hoje fui porque me apeteceu, está explicado.

Não recordo a última vez que acompanhei esta Procissão de princípio ao fim, talvez o tenha feito á mais de meio Século, a última vez que a presenciei faz agora doze anos, estive a ver a sua passagem na minha antiga Rua, tirei umas fotos e vim de seguida para Oeiras, pelo caminho um cavalheiro que ainda hoje não sei porquê, desviou-se da sua faixa de rodagem e espetou-se de frente contra o meu carro, tendo resultado ferimentos graves na minha Mulher, de tal maneira que ainda em Dezembro passado foi operada a mazelas provocadas por esse acidente, eu não acredito em bruxas, mas dizem-me que elas existem, e por precaução desta vez achei melhor pernoitar na Terra e regressar esta manhã á companhia dos meus Netos que já me esperavam aqui, pois hoje tiveram de me aturar.


Então foi assim, assisti ao içar do Guião e do Pendão que era noutros tempos motivo de exaltação para quem os conseguisse transportar em especial em dias de vento,  acompanhei a paragem no primeiro Passo, que é em frente á casa do «Alfaiate» depois acompanhei na rectaguarda da Procissão na companhia dos meus Amigos Victor Eusébio e Júlio da «Gafaria» o restante trajecto, embora tivesse vontade de fazer uma retirada estratégica, e ir esperar o encontro no Largo do «Francês» mas os meus companheiros de percurso não o permitiram, é que estava um calor de torrar, até comentei com eles que metade daquela Gente estaria hoje engripada, (eu já estou) é que há aqui uma discriminação, as Mulheres podem cobrir a cabeça com um véu, mas os Homens têm que ir descapotáveis, está mal esta discriminação, mas quem sou eu para contrariar as regras?
Lá chegámos ao Largo assisti ao encontro do Senhor dos Passos com a Mãe com manda a tradição Católica, depois seguiu-se um Sermão, ainda aguentei um bocado, mas o Padre falava muito alto para tímpanos fraquinhos como os meus, e bati em retirada, mas gostei de acompanhar.
Revi Amigos que de outra maneira seria difícil, só por isso valeu a pena.

SOCORRI-ME DA WIKIPÉDIA , QUE ME FORNECEU OS ELEMENTOS QUE AQUI MOSTRO, POIS NÃO SOU CONHECEDOR DESTES RITUAIS:


 Nosso Senhor dos Passos é uma invocação de Jesus Cristo e uma devoção especial na Igreja Católica a ele dirigida, que faz memória ao trajecto percorrido por Jesus Cristo desde sua condenação à morte no pretório até o seu sepultamento, após ter sido crucificado no Calvário.
A história desta devoção remonta à Idade Média, quando os cruzados visitavam os locais sagrados de Jerusalém por onde andou Jesus a caminho do martírio, e quiseram depois reproduzir espiritualmente este caminho quando voltaram à Europa sob forma de dramas sacros e procissões, ciclos de meditação, ou estabelecendo capelas especiais nos templos.
No século XVI se fixaram 14 momentos principais deste trajecto, embora o número tenha variado na história do catolicismo de sete a 39. Estes pontos principais são chamados de as estações ou os passos da Paixão de Cristo ao longo da Via Sacra ou Via Crucisles:

  • I. Jesus é condenado à morte
  • II. Jesus carrega a cruz às costas
  • III. Jesus cai pela primeira vez
  • IV. Jesus encontra a sua Mãe
  • V. Simão Cirineu ajuda Jesus a carregar a cruz
  • VI. Verônica limpa o rosto de Jesus
  • VII. Jesus cai pela segunda vez
  • VIII. Jesus encontra as mulheres de Jerusalém
  • IX. Terceira queda de Jesus
  • X. Jesus é despojado de suas vestes
  • XI Jepregado na cruzsus é
  • XII. Morte de Jesus na cruz
  • XIII. Descida do corpo de Jesus da cruz
  • XIV. Sepultamento de Jesus

domingo, 25 de março de 2012

Baixa Natalidade em Portugal

Já parece um disco riscado, os discursos que versam sobre a baixa natalidade no nosso País, cá por mim penso que, para passar mal já basta os que cá estão, quanto menos melhor, a Malta Nova leve esta conversa muito a sério, vocês já sabem o que estão a passar para conseguir um trabalho (ou procuram antes um emprego?) como as perspectivas futuras são ainda mais negras que as actuais vejam lá não se espalhem ao comprido, um Rebento para não deixarem acabar a «raça» e já está feita a vossa obrigação para com o País! estas tangas são muito bonitas mas é para quem já tem  o pé de meia garantido para eles e seus rebentos, muitas vezes sabe-se lá donde veio, mas sabem que os seus não vão passar as passas do Algarve para ter um futuro condigno, mas isto é só paleio para a noticia que aqui coloco, e que me foi enviada por um Amigo. Este Cavalheiro que aqui apresento, não teve medo do dia de amanhã, e já deve ter sido condecorado por aqueles que se queixam da baixa natalidade.




         Natalidade na Europa





Aposentado de 90 anos tem três mulheres, 69 filhos e 100 netos no RN
Luiz Costa filho de Português de Mirandela teve 17 filhos com actual mulher e outros 13 filhos com a sogra.
Não contente, casou também com a cunhada, com quem teve 15 herdeiros.
Glauco Araújo Do G1, em São Paulo
Luiz
Costa de Oliveira, 90 anos, com as três mulheres, na frente de casa, em Campo Grande. Da esquerrda para direita; Ozelita Francisca, 58 anos, Maria Francisca, 69 anos; e Francisca Maria, 89 anos (Foto: Júnior Liberato/Arquivo Pessoal)
O aposentado Luiz Costa de Oliveira, 90 anos, é viúvo do primeiro casamento, o que lhe rendeu cuidar sozinho de 17 filhos em uma casa humilde no sertão de Campo Grande (RN). Paquerador nato, ele não deixou, como gosta de dizer, a "peteca cair" e se casou novamente, por três vezes. O detalhe é que ele não ficou viúvo outra vez e nem se separou das primeiras esposas. Hoje, ele mora com três mulheres, a segunda companheira, a sogra e sua cunhada. Com elas, Oliveira teve 45 filhos.
Paquerador e insaciável, o aposentado ainda conseguiu arrumar tempo para mais três mulheres, todas relações que considera extraconjugais, que resultaram em outros sete filhos. Somando a prole de cada um dos relacionamento, ele construiu uma família (ou famílias) com 69 filhos, 100 netos e 60 bisnetos.
A primeira mulher da história de vida de Oliveira se chamava Francisca. "Deus quis levá-la e assim foi, mas me deixou 17 filhos". O tempo passou e ele conheceu outra Francisca, por quem se apaixonou, era Maria Francisca da Silva, hoje com 69 anos. "Com esta tive mais 17 filhos."
O terceiro relacionamento de Oliveira começou quando sua sogra passou a frequentar sua casa diariamente para cuidar de Maria Francisca em suas gestações. "A gente foi se conhecendo melhor e tive mais 13 filhos", disse ele.
Por causa das gestações de sua sogra, que se transformou em esposa, a nora Ozelita Francisca da Silva, 58 anos, passou a frequentar a casa de Oliveira também. Desta vez, os cuidados eram direccionados para sua sogra-esposa. "Fizemos 15 filhos".
Dos filhos de Oliveira, apenas 31 estão vivos.
Ciúmes de "mãe e filhas"
Semana passada, as filhas estavam brigadas com a mãe. As três estavam com ciúmes do marido, o mesmo das três. "A gente vive aqui na minha casa. A minha casa é pequena, com quarto, sala, cozinha e banheiro. Não tem muito conforto, mas dá pra fazer amor. Quando eu faço amor é sempre na mesma casa, no mesmo quarto.", disse Oliveira.
Além dos filhos com as três actuais mulheres e da falecida Francisca, Oliveira disse que a fama de "bom homem" atrai a atenção de outras mulheres. "A gente passa e as mulheres ficam olhando. Não sou assim bonito como dizem, mas tenho minhas qualidades."
O aposentado revelou ao G1 o segredo para tanta vitalidade. "Não bebo, não fumo, me alimento bem e durmo melhor ainda". Oliveira não quis explicar como faz para se dividir entre as três mulheres na mesma casa. "Tem espaço pra todas. Pra fazer amor não tem hora e nem lugar. basta querer."
Oliveira disse que sabe o nome de todos os 69 filhos, mas que tem horas que a memória não ajuda. "Se eu vejo pessoalmente eu sei quem é a mãe e nome vem na cabeça."
Os 100 netos já é uma operação mais complicada para Oliveira lembrar o nome de todos. "É muita gente, mas é gostoso. O nome deles quem sabe são os pais."
Os sete filhos que teve com outras três mulheres, em relacionamentos extraconjugais, Oliveira não tem tanto contacto. "Eu sei onde moram, onde estão as mães, mas não temos o convívio".



E ainda tem gente que diz que português tem baixa produtividade?!









sexta-feira, 23 de março de 2012

«A Guerra das Árvores» em Santo Amaro de Oeiras

Hoje fui dar uma volta por Oeiras, a primeira "Observação"que fiz não foi muito simpática, ia eu ali no Bairro da Figueirinha, por um atalho ajardinado, quando sou barrado pelos aspersores da rega, que me queriam a toda a força dar um banho, mas como a  manhã estava fria, não aceitei a oferta e retrocedi, indo pregar para outra freguesia, depois encaminhei-me para o Tejo, e estive a ver a sementeira de batatas que se estava a realizar na Praia de Santo Amaro, pois com a  falta de chuva pelo menos aqui há água e á que aproveitar, depois fui observar a plantação de novas Árvores em Santo Amaro no rescaldo duma guerra que dura á Meses.
Então é assim: á meses escrevi aqui sobre uma situação que se estava a passar em Santo Amaro de Oeiras, por causa do corte de árvores na zona, como escrevi nessa altura, apoiei essa acção da Câmara, com os meus argumentos enquanto Cidadão que anda a pé., e mais com os prejuízos causados ao erário Publico que as árvores de grande porte causam, (não os arbustos)  nomeadamente ás canalizações de Águas e Esgotos, isto não é dito de ânimo leve, a minha experiência profissional estava ligada precisamente a esta área e sei bem dos prejuízos causados e os incómodos que as populações vão sofrendo quando há entupimentos de esgotos provocados pelas raízes dessa árvores e canos de água potável destruídos por essas mesmas raízes, já não falo nos outros bens que estão no subsolo como Electricidade Gás ou Telefones por não ser da minha área, mas ouço que também têm prejuízos, mas há Gente que ainda julga estar a viver no tempo da pedra lascada, quando se ia arrear a calça ao quintal, e buscar água ao Chafariz, que se á-de fazer! 

Como dizia, aplaudi na altura os trabalhos levados a cabo pela Autarquia, mostrando em fotos o estado lastimável que essas grandes árvores deixam o pavimento em especial os passeios que era suposto servirem para os Peões caminharem, afinal foi Sol de pouca dura, as vozes que se levantaram contra o corte dessas árvores falaram mais alto que as razões dos Técnicos da Câmara, e após publicarem em tudo quanto é Jornal e Rádios que a Câmara andava a destruir o património paisagistico da sua Zona., lá ganharam a guerra, por mim que não tenho poderes nem para exigir que os passeios estejam livres para eu circular., dizia apenas isto: os senhores moram numa área privilegiada, têm  jardim  alguns com grandes áreas, plantem lá as vossas árvores, e deixem o que é Publico ser gerido por quem tem poderes para o fazer, e se por acaso algum dia quando estiverem a ler o jornal da manhã na vossa sanita, e se sentirem alguma coisa a bater-lhes nas partes baixas, já sabem que é uma raiz da «vossa árvore acabada de plantar no vosso quintal que está a procurar comida».

O que mais me causa bordoeja, é o facto da Câmara ter adquirido á poucos anos a Quinta dos Sete Castelos, que fica precisamente no enfiamento de uma das ruas onde cortaram algumas árvores, essa Quinta tem muitas árvores, está aberta ao Publico, é uma área de lazer importante para a Zona, e estes Moradores não se podem queixar de falta de oxigénio. Para os ajudar ainda mais a respirar ar puro,  até foi regulado o trânsito nesta meia dúzia de ruas só num sentido de tráfego, mas mesmo assim levaram a melhor neste braço de ferro com a Câmara, lá estão plantadas novas árvores no local das que foram arrancadas, daqui a meia dúzia de anos estão como as que cortaram no local. Mas ainda, para quem gosta de desfrutar de muitas árvores como deve ser o caso destes Moradores, há ainda mais dois Jardins em Santo Amaro de Oeiras portanto a poucos metros, que «nascem» na Estrada Marginal, e vão até ao Centro da Vila junto á Câmara, aí poderão desfrutar de muitas Árvores, Arbustos e Flores, Patos, muitos gatos e passarinhos, de diversas espécies, têm o Rio com muitos Peixinhos, e podem aproveitar para levar uma carcaças sobrantes e darem-nas a esses animaizinhos, sempre passam lá uma tarde bem passada e á sombra.

Tem esta Câmara desenvolvido ao longo dos anos um plano de Arborização sem procedentes, muitos milhares de Árvores foram plantadas, (o plano de Arborização até 2017 prevê a plantação de 170.000 )muitas em lugares apropriados, como por exemplo no Parque dos Poetas, outras nem tanto, pois continuaram a plantá-las como agora nos passeios das Urbanizações, mas uma coisa é certa, Árvores não faltam por aqui, por isso me causou estranheza o alarido que foi feito por se cortarem meia dúzia delas que como se vê em algumas fotos, eram (são) um atentado ao fisico dos Cidadãos, enquanto tivermos outros Cidadãos que só olham para o seu umbigo! vou ali já volto.
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E agora dois Fados pelo meu ex-Vizinho Camané   
 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Lisboa em obras

Hoje fui á Capital, por lá caminhei cerca de nove quilómetros, uma boa parte feitos entre o Rio, Sé, Mouraria, Campo de Santana, e a Baixa, antes tinha feito alguns quilómetros mas de comboio, não sei se era ensaio para a greve geral de amanhã, ou se haverá outras razões, o que é certo é que as composições andaram sempre com atrasos, tanto num como noutro sentido, com paragens fora das estações e em velocidade reduzida, talvez esteja, a dar mais atenção ao «turismo em carris» e a baixa velocidade ou parados sempre dá para tirar umas fotos pelo caminho, enfim vamos ver se as coisas se compõem para a próxima viagem, não me dou bem fechado dentro duma carruagem, sem haver uma explicação para quanto tempo ali vamos estar, estes gajos continuam a tratar os pagantes, a coice.

O que mais me admirou foi a Zona da Mouraria que está de pantanas, tantas são as obras que decorrem por lá., é certo que este Bairro é dos mais mal tratados da Cidade as ruas empedradas são um chamariz á queda, as casas não estão em melhor estado, mas fazerem tudo ao mesmo tempo, até parece que a crise não chegou á Câmara de Lisboa, não á rua ou Beco que não esteja em obras, e torna-se penoso andar por lá, Observei pessoas idosas com grande dificuldade em andar em certos locais, tal o estado do pavimento, mas quem sou eu para falar nisto, então as Entidades Oficiais não têm isto tudo sob controlo? claro que têm, só falo no assunto  para não estar calado.

Já que estou com a mão na massa, quero dizer nas obras, temos o Terreiro do Paço outra vez de pernas para o ar, todos os habituais leitores estarão recordados das vezes sem conta que aqui falei neste espaço, considerado e bem, uma «montra» da Cidade, por andar sempre em obras, pois agora descansou talvez um ano e aí estão de volta, desta vez parece-me que será a Carris que anda a esburacar o solo, pelo menos é junto aos carris dos Eléctricos. Os Apeados em especial os que vêm dos Barcos do Barreiro e Seixal, têm mais umas voltas a dar, mas até apetece pois sempre chegam ao trabalho já com uma temperatura corporal a condizer, não tendo necessidade de ligar caloríferos, poupando-se assim algum dinheiro em energia eléctrica, que está tão cara.

Depois mais obras, junto ao Tejo em frente ao Arsenal, está tudo entaipado, pelo que não se vê o que se passará por lá, existem uns placares indicando: «Um novo Jardim para Lisboa» mas tenho muitas dúvidas que andam a fazer algum Jardim, primeiro porque andam lá máquinas de grande porte e gruas enormes, depois andam no mesmo local onde foi colocado o emissário submarino para passagem do esgotos de parte da Cidade, e em terceiro lugar e o que mais me faz suspeitar do Jardim, é o pivete que havia nessa zona, aquilo é um cheiro  a merda que até trazanda, não tem nada de cheiro a flores, um  gajo tem que andar de máscara, portanto tenho todas as razões para pensar que o tal esgoto que foi colocado no local, terá entregue a «alma ao criador» e disfarçadamente falam em jardim para disfarçar o cheiro.
Pensarão os Leitores do Blog, porque razão este gajo quando coloca fotos de Lisboa, acrescenta sempre alguma da «outra banda» Cacilhas mais exactamente, é simples, com o estive na Marinha ficou.-me a saudade do outro lado do Rio, mas a razão mais forte é que estive na Unidade Militar do Alfeite que fica normalmente enquadrada nessas fotos, mais se olharem com atenção estão lá os mastros e a Bandeira Portuguesa a esvoaçar, num Navio célebre, Fragata D. Fernando que está em doca seca precisamente em Cacilhas, onde pode ser visitada todos os dias excepto Segundas e Feriados das 10 ás 17 Horas.



terça-feira, 20 de março de 2012

As Nossas Escolas

Expliquem-me para ver se eu entendo, como já se percebeu, sou um bocado lerdo das ideias e há coisas que não consigo compreender.
As Escolas, e os horários dos Professores e Alunos, tenho pensado  nesta matéria e não consigo atinar, se algum Leitor me quiser ajudar faça favor de entrar que será bem recebido. e não paga nada.
Então a minha dúvida é a seguinte: porque razão os Professores não têm horários como «quase todos» os Trabalhadores?
Eu explico melhor, não tenho Filhos em idade escolar, tenho Netos.  Há também Netos e Filhos de Amigos, e todos nós nos interrogamos porque razão os Alunos não têm sempre o mesmo horário de aulas ( ou simplesmente de permanência na Escola) de Segunda a Sexta Feira, deve haver qualquer razão, mas não atino com qual seja. 

A conclusão que tiramos desta bagunça, pois é de bagunça que se trata, é que convém aos Professores por motivos óbvios  esta barafunda de horários, um Aluno entra na Segunda ás 8.15 H, sai ás 13H, na Terça entra ás 8.45H sai ás 12, entra novamente ás 14, para sair ás 17, na Quarta entra ás 8,15 sai ás 9.45 volta a entrar ás 13 para sair definitivamente ás 14,45, isto não é baseado em nenhum horário concreto, mas é como exemplo da barafunda, tenho assistido ao próprio Aluno ter que consultar o seu cardápio para responder sobre o seu horário em determinado dia, isto é de doidos, então não há maneira de se arranjar um horário normal para todos os dias da semana? Ó das  Escolas incluindo o  Ministro da Educação,  não conseguem dar uma volta á coisa? isso é assim tão complicado, ou é antes interessante para o sistema? dizia Corporação?
Sei que nos dias de hoje, ser-se Professor é muito complicado, mas que diabo, quando se escolhe uma profissão devemos dar o nosso melhor, mesmo que as coisas não sejam o que queríamos que fosse, especialmente quando estão em causa valores  que nos ultrapassam, e no caso presente: Alunos, seus Familiares, e os Zés pagantes do Sistema.

E dos Pais e Avós que na sua maioria fazem o transporte desses Alunos ás Escolas ninguém pensou? esses Pais que ainda têm trabalho e são obrigados a coordenar a sua entrada ao Serviço com as Aulas  dos Filhos? como é? não se passará o mesmo que se passou com os Tribunais, quando um Ministro teve a «infeliz» ideia de acabar com a Férias Grandes dos Sr.s Juízes, e dar-lhes o mesmo número de dias que aos restantes Funcionários do Estado? foi uma guerra e tanto! ainda hoje se ouve o trovar dos canhões, aqui e ali, apesar de ter sido só fumaça, e as férias grandes continuarem com despudor, é isso que impede os diversos Governos de pôr ordem na casa e a não pensarem só no seu umbigo? medo de perder votos? é que lixam milhares de contribuintes que lhes pagam os ordenados. Passam por mim diariamente centenas de Pais, Mães e Avós a transportarem os seus ás Escolas, quando, se as coisas funcionassem com sentido do «Serviço Público» poderiam ser organizados transportes Públicos Escolares, que ficavam mais económicos ás Famílias e tiravam-lhe essa preocupação do transporte, enfim isto é só para não estar calado, este Pais não tem remédio, e eu não tenho cura.