quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

GRÂNDOLA VILA MORENA

A minha caminhada de hoje foi aqui na zona de Vila Fria, o que aliás acontece vários dias por semana, há mais que um caminho para daqui sair o que é bom para não saturar o Indígena, assim fui pela estrada da quinta do Torneiro passei junto aos Reservatorios com o mesmo nome, donde fotografei uma antiga mina de água com o dito Reservatorio em fundo, daqui também se avista a chamada Vila Fria Nova, também lhe tirei uma chapa, passei até á Sede dos Jornais e Revistas de Pinto Balsemão, no momento em que a Lua se ia, e o Sol aparecia, todo vistoso, afinal de pouca dura, não tem chovido grande coisa, mas o frio aperta.

No regresso vi pela primeira vez este ano uma Andorinha, coitada esqueceu-se de trazer a manta e estava toda encolhida com o frio, no abrigo dum beiral, mais á frente observei uma camioneta atulhada na lama, e gostava de oferecer uma medalha nem que fosse de cortiça ao artista que a levou para ali, qualquer Pessoa com dois dedos de testa veria que dali não saia mais a não ser com ajuda dum tractor, mas enfim nem sempre a cabeça serve para pensar, o que parece ter sido o caso. Não sei se foi por ter visto a andorinha mas ao contrário do que é habitual, onde ando quase sempre de trombas, hoje estava bem disposto, até que!

Ao ligar o computador vejo que o «patriota» Soares dos Santos, o tal que desviou a sede das suas empresas para a Holanda para não pagar cá os impostos botou faladura, então o que preocupa o cavalheiro? Será o desemprego, a miséria galopante que se vive um pouco por todo lado? os cortes nos vencimentos e pensões? A falta de medicamentos nos Hospitais, o a falta de dinheiro para os comprar nas Farmácias?  Os Velhos que morrem como tordos ao abandono? Nada disso, o homem está preocupado é com a Grândola Vila Morena, que isto não vai lá com Grândolas Vilas Morenas, que não concorda com estas manifestações, blá, blá blá, pois não caro Alexandre, os Cantores/As da canção  também  sabem que não vão lá só com manifestações cantantes,  mas a Liberdade deu-lhes o direito de se poderem manifestarem como bem entenderem, desde que sem violência digo eu, que não vou ás ditas, espero que o cavalheiro não esteja a ficar com saudades de outros tempos, onde o maralhal era arrebanhado para camionetas pagas pelo Zé, para o Terreiro do Paço para manifestar apreço pelos ditadores, e suas politicas genocidas, será que também se opôs a elas? Ou dessas gostava? mas olhe vá-se dando por satisfeito por os Portugueses irem cantado, porque podem muito bem ficar com as gargantas desafinadas e passarem a outras cantigas.

Já tinha saudades de o ouvir, ou ler, era muito mais activo no tempo dos governos do Sócrates, em parceria com  Nuno Crato (agora ministro da educação) e António Barreto faziam um trio de respeito, ao Barreto lá o amigo o encaixou na sua Fundação, e só vai aparecendo quando o rei faz anos,  espero que como seu funcionário não o esteja a proibir de botar faladura, olhe que esse é fraco cantante que eu já o ouvi, e desafina muito, é que o homem anda um pouco insatisfeito com a actual governação, e pode por-se para aí a cantar e vai ser um problema. Veja bem que Povo ingrato este, a viver tão bem, não lhe falta nada e ainda se põem para aí a cantar impedindo os bem intencionados governantes de sair á rua sem terem logo estes cantores de meia tigela á perna, bem fez o Relvas que se pôs também a cantar, embora digam que não sabia a letra, mas isso são bocas da reacção para mim o Relvas é o melhor tenor que este governo tem. E Sr. Soares dos Santos, agora digo-lhe um segredo só para si que ninguém nos ouve, pode ter a certeza que não vai calar os Portugueses, «cabrestos» só no Campo Pequeno, Disse.
 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

COMBOIOS A «DESCARRILAR»

Agora que eu estava a tomar o gosto ás caminhadas por Lisboa, querem ver que estes gajos me vão acabar com o gozo? tive anos que só lá ia em serviço, reformei-me e andei a ver como resolvia o problema de tantas horas para preencher, e encontrei aqui uma maneira de uma vez por semana apanhar o «dr. Cascais» aproveitar o desconto (enquanto não acabar) que fazem aos velhotes, e ir palmilhando essa Lisboa porca, mas ao mesmo tempo bonita.
Não costumo ir á Segunda Feira, mas hoje tinha consulta Médica em Oeiras, e como já me sinto como novo fui lá desistir da dita, e ao mesmo tempo aproveitar a viagem, até Paço de Arcos (que a gasolina está pela hora da morte) e dar a volta semanal pela Capital.

Logo á ida o comboio veio atrasado, já tinha validado o bilhete senão tinha feito uma retirada estratégica, assim aguentei e lá fui, no regresso a mesma coisa mas aqui pior, não havia comboios, dirigi-me aos seguranças perguntando-lhe se estavam em greve, que não, o problema é que não havia comboios, claro que perguntei se os teriam vendido para algum sucateiro, que não, estavam avariados, eles não estavam para muitas conversas e também não teriam as respostas, mas não é difícil adivinhar que após aqueles dois acidentes que aconteceram há dias, os gajos agora terão com medo que o próximo magoe alguém e não os deixam circular, como estão todos a cair de maduros está-se mesmo a ver que não demorará muito acabam com aquilo, porque dinheiro para adquirir novos já era.

Bem, mas a caminhada fez-se na mesma, estava com esperança de ver por lá os nossos «amigos da Troika, mas pegaram ao serviço tarde e nem rasto deles lá pelo Terreiro do Paço, segui até ao Castelo passei pelo Limoeiro, onde está uma árvore com raízes que davam para fazer uma casa como mostro aqui, subi até ao Castelo, passando pela antiga Escola do Amigo Valdemar Alves que labuta lá pela longínqua Austrália, desci a Costa do Castelo onde está o Chapitô, fui descendo até ao Poço da Cidade, onde encontrei o Funcionário da Merendinha que foi vendida aos Chineses mas que vai reabrir no mesmo ramo, Snack Bar depois de amanhã, para a semana lá estarei na reinauguração, (se ainda houver comboios) passei junto á Igreja de São Domingos, que agora tem uma verdadeira guarda de honra á porta, hoje eram quatro Romenos e Romenas.

Somos de facto um Povo de brandos costumes, primeiro os arrumadores de carros, que enxameiam as Vilas e Cidades, agora são estes grupos de Romenos e Companhia Limitada., que abancaram junto das Igrejas, e nós lá vamos aguentando com um sorriso, e umas moedas, não vão os gajos riscarem-nos o carro, ou estes fazerem ainda pior, ainda não há muito que recebi um E-Mail a falar destes pedintes Romenos que estão um  pouco por toda a Europa, e que serão comandados por verdadeiros patrões do crime organizado, enfim coisas da modernidade, falta pulso a quem manda, mas também nós devíamos de zelar mais para que isto não se transforma-se numa «Republica de Bananas».
 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

REENCONTRO

Quase meio século é muito tempo, e se esse nesse período de tempo se perdeu o contacto com um Amigo, a coisa ainda se torna pior, foi o que aconteceu comigo e com o meu Amigo Heliodoro, mais conhecido por Parlapias, alcunha que herdou do Pai, esse tempo de desencontro terminou hoje com o nosso reencontro.
Mas vamos aos factos, e ao meu dia de hoje, saí cedo e como os Meteorologistas previam Mar alteroso, dirigi-me para junto da Praia de Santo Amaro de Oeiras, para iniciar aí a minha caminhada, não segui junto ao Mar, mas pelo interior passando junto á estação da C.P. de Oeiras, Fundição, Quartel da Medrosa, NATO, Praia de Carcavelos, Porto de Abrigo e Marina de Oeiras, Catalazete, INATEL, e daqui regresso ao ponto de partida, este regresso junto ao Mar era para o ver alteroso, o que de facto não aconteceu, umas ondas jeitosas mas nada que assustasse um velho Marinheiro de água doce.

Quando cheguei á Marina vejo dois Homens a conversar, o que estava de costa não me enganava, apesar dos quarenta e muitos anos passados, não podia ser outro, é o Heliodoro, meu Camarada de trabalho no antigo Motel Continental, hoje INATEL de Oeiras, quando se virou também ele me reconheceu imediatamente, foi um abraço de amizade, para selar estes tempos de ausência, e dois dedos de conversa curtos para nos pormos em dia em tudo o que cada um passou desde que cada um foi para seu lado, de qualquer modo fica sinalizado um próximo encontro para colocar-mos a conversa em dia. Deu entretanto para saber que andámos todos estes anos muitos próximos, eu aqui trabalhando e habitando, ele no Mar a pescar, mas habitando em Oeiras, a Esposa com venda de peixe no Mercado de Oeiras, já teve dois .A.V.C. pelo que embora ainda ande na faina, já o faz  mais moderadamente.

Então a historia é assim, este Rapaz vivia dentro do perimetro do Motel, o Pai tinha a confiança do dono do empreendimento, e estaria ali desde o inicio da sua construção, dedicava-se á pesca, e o Filho ainda muito Jovem começou a trabalhar nas bombas de gasolina que a casa explorava, (e que ainda hoje se matêm no local embora com outra marca), eu tinha saído da Marinha á pouco tempo e já tinha trabalhado na casa, embora noutras funções, tive saudades da Terra e fui embora, voltei pouco tempo depois e dirigi-me ao Gerente Sr. Costa dando-lhe conta que precisava de trabalho, deu-me a escolher entre o antigo trabalho, no Mini Mercado interno, ou a bomba de gasolina e o mini golfe que lhe estava associado, dizendo-me que ali recebia umas boas gorjetas visto ser frequentado por muitos Estrangeiros, aceitei e agradeci o trabalho e o conselho, e assim comecei a trabalhar com o Heliodoro, cada qual no seu turno.

Vivemos então algumas peripécias em conjunto, ganhávamos bem, o juízo também era escasso, e demo-nos sempre bem, o que nem sempre acontece entre colegas do mesmo oficio.
Um dia o filho do patrão vai abastecer o seu carro, entra no gabinete onde nós faziamos a escrita, e encontra um livro que abre, e vê o nome da Irmã, pergunta ao pobre do Heliodoro o que fazia ali o livro da Irmã e ele inocentemente respondeu que ela mo tinha emprestado, resultado quando me apresentei para iniciar o meu turno á tarde, sou chamado ao escritório e sou despedido, sem mais explicações, embora eu soubesse a razão, o sacana tinha medo que lhe «roubasse» a Irmã.
Para que conste, morreu há pouco tempo, chamava-se Carlos Sousa e Brito, e foi Secretário de Estado da Comunicação Social no Governo de Sá Carneiro, que a terra lhe seja leve.
O Heliodoro ficou com remorsos, de que me deu conta nos dias seguintes quando por lá passei, provavelmente ainda hoje sentirá alguma culpa de ter dito a verdade, mas eu nunca o culpei, a vida nesse tempo era complicada, eles tinham a faca e o queijo na mão, e tudo servia para darem um pontapé no traseiro naqueles que não lhes agradavam.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A CRISE? QUAL CRISE!

No dia em que as instâncias Internacionais vêm confirmar o que se tem dito por cá, que estas políticas do governo são um falhanço completo, ouvimos o autor principal deste descalabro, algures na Áustria dizer que tudo vai bem e vão continuar no caminho que trilharam há quase dois anos, pois bem, continuem que eu vou ali e já volto.
Assim aconselhava o sr. Passos que a partir de agora comece a usar cabresto, o acessório mais usado nos burros, não lhe aconselho a albarda, porque estou convicto que não aguentava a carga, as ferraduras também não são muito apropriadas para andar naquelas calçadas de São Bento, e dá-se também o caso de a profissão de Ferrador estar em extinção.

Assim faço  agulha para a vitoria do Glorioso na noite de ontem contra o Bayer Leverkusen, foi mais uma noite de sofrimento para os Adeptos, pelo menos para mim foi, lá tive de fazer algumas vezes zamping, porque a máquina estava um bocado acelerada, em especial quando o Bayer igualou a partida, na minha modesta opinião de treinador de sofá, desta vez um empate era mais justo, mas é para compensar as vezes que jogamos para ganhar e empatamos.
Continuo sem compreender  a razão ou razões de entrar-mos nos jogos a medo, isto aconteceu várias vezes e ontem repetiu-se, não sei se os Jogadores interiorizam aquelas saídas do Treinador que enaltece as qualidades futebolisticas dos adversários antes dos jogos, quem sabe se não será para se desculpabilizar dum possível desaire, mas que é um  discurso negativo não duvido, mas enfim o treinador é ele e será por boas razões, que o é.

Mas por falar no Jesus, achei uma certa piada quando o Jornalista da S.I.C. disse que o quarto Árbitro estava espantado com os gritos e gestos do nosso Treinador, e que o Árbitro nunca terá visto coisa igual, eu que não vou á bola, portanto nunca assisti ao vivo a esse espectáculo, que é acompanhar em vez do jogo, o treinador, mas ainda ele estava no Belenenses e já dava ares de querer voar mais alto, o Director Clínico do Belenenses na época era, e é o meu Médico ocasional, e em conversa perguntei-lhe se não previa que o Jesus fosse treinar um dos três Grandes, e ele respondeu-me que era impossível, porque durante os jogos o Homem dizia tantas asneiras, que era quase impossível um destes Clubes contratarem-no, não admira portanto o espanto do quarto Arbitro do jogo de ontem. 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ANDANDO E OBSERVANDO

Convivo bem com a morte, a dos outros é claro, porque da minha borro-me todo só de pensar nela, vem isto a propósito das minhas idas á Terra, isto está a tornar-se um caso sério, cada vez que lá vou, é tiro e queda, quero dizer ou há morto á minha espera, ou espero eu por ele, ou ela, e mesmo para um gajo com uma certa tarimba na arte, visto ter nascido ter sido criado, e ainda habitar junto do cemitério, mas como diz o outro tudo o que é demais, é moléstia.
Assim, no Domingo sabendo que o meu cunhado Rui estava na sua casa na Atalaia, (para quem não conhece fica apenas a cinco quilómetros de Vila Verde) e fui fazer-lhe uma visita, e ver como estava a correr o pós operatório, que diga-se está a correr bem.

Estive com ele e com a minha Irmã algum tempo e de seguida dirigi-me para Vila Verde, quando ia a chegar reparei que havia vários carros parados junto á Igreja e á minha casa, como a essa hora não costuma haver missa desconfiei logo que era mais um a dizer adeus a este vale de lágrimas, não demorou muito que tocassem os Sinais, e aí fiquei a saber o sexo do falecido, nesta caso falecida, chovia a potes, e não se via ninguém na rua, e eu que não gosto de falhar aos funerais, mas também não sou nenhum "papa funerais" só vou ao dos Amigos e Conhecidos, portanto vou ter de investigar quem foi desta para pior, dei uma volta pelas redondezas e vi um Casal a entrar para um carro perguntei-lhes quer era, responderam-me que a morta era a Maria Amélia, «do Francês», e assim posto perante mais uma que foi sem se despedir lá fui acompanhá-la á última morada, o Cunhado Luís de quem aqui também falei, embarcou á pouco mais dum Mês, agora ela, é a vida.

Ontem regressei a Vila Fria, e estive todo o dia meio parvo, só me apetecia era dormir coisa rara em mim, comecei logo a matutar se não seria eu o próximo cliente do «sobretudo de madeira», mas não, hoje acordei fresco que nem uma alface, e fui fazer a minha caminhada pela Capital, o Sol já nasce mais cedo pelo que cheguei já quase dia ao Cais do Sodré, mas pela viagem levei uma seca de duas Raparigas que vinham sentadas no banco atrás do meu, disseram tantas parvoíces, falaram tão mal de algumas colegas de Faculdade, pois pelo que percebi andam a tirar Medicina, que eu fiquei deveras alarmado, se amanhã estas duas obtiverem o canudo, e se por azar me calha na rifa uma delas num qualquer Hospital, estou feito ao bife, é impossível sair dali grande coisa, mas em frente.

Segui junto ao Tejo, e observei a Vedeta a caminho do Alfeite, mostro-a numa foto a preto e branco que me recorda mais o meu tempo, onde quase tudo era preto, depois segui por Alfama, passando pelo Largo do Chafariz de Dentro onde se situa o Museu do Fado, passei junto a algumas famosas casas onde se canta esta música, subi pela rua da Regueira, (onde trabalhei na casa do Sr. Santos, que também já se foi, e a casa está a caminho de ir) subi até ao Miradouro das Portas do Sol, onde assisti á chegada da Vedeta a Lisboa. Assisti ao que para mim é inédito, outra Vedeta da nossa Armada, a dirigir-se ao que julgo para a Escola de Fuzileiros, segui-a até entrar no Rio Coina, pelo que faz todo o sentido ser esse o destino, no meu tempo o transporte Marítimo era só Alfeite-Lisboa e vice-versa, mas parece que as coisas agora estão diferentes.
 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

ACONTECEU NOS PASSOS PERDIDOS

Ouvir cantar Grândola Vila Morena na chamada Casa da Democracia, é louvável, quando cantada nas Galerias destinadas ao Zé, onde até espirrar é proibido, então melhor ainda, e quando isso acontece quando o primeiro ministro está no uso da faladura então meus Amigos é divinal, não vi em directo, porque já não suporto aquelas conversas de xaxa que lá fluem como o trânsito na segunda circular em dia de jogo do Glorioso, mas quando soube do acontecido quis ver, ouvir e deliciar-me com aquelas expressões mentirosas do nosso primeiro, de facto o que ele teria preferido era mandar uma bomba para as galerias, e limpar o sebo àqueles «comunas», mas em vez disso, e como indivíduo de coluna vertebral curva, até fez um «quase elogio» ao Pessoal cantante, de certeza que nessa noite nem dormiu a pensar na desfaçatez daquela Gente que para ali foi cantar uma cantiga conotada com o 25, uma data despresivel para si. Volta Zeca que ainda vais assistir ao Passos e companhia a cantar as tuas canções.

De facto mais uma vez se comprova quão mentiroso é este cavalheiro que escolhemos para dirigir o Pais, digo escolhemos porque apesar de não ter ido votar, nem neste nem em nenhum., não quero desresponsabilizar-me por hoje termos um individuo sem categoria nem preparação para o cargo que ocupa, (aliás também já me enganei no voto que lá coloquei, pelo que não me cabe criticar quem o fez nesta cavalgadura) está mais que provado que com este cavalheiro em primeiro, vamos nós ficar todos em últimos, aliás já estamos, em dois anos fez o que mais nenhuma antes dele conseguiu fazerem, estar o Pais praticamente todo de acordo que quanto mais tempo ele lá estiver mais nos vai enterrar.

Antes de ontem mesmo, teve a desfaçatez de afirmar perante os que o acusavam de levar o Pais á ruína, que ia mudar de política, mas que mer.. a é esta? então nós somos algumas cobaias para andar a levar com experiências? então o gajo afirmou e reafirmou sucessivas vezes que estávamos no bom caminho para superar a crise, e agora diz que vai mudar de rumo? Não acredito que Seguro seja a alternativa que o Pais precisa, mas ontem esteve muito bem ao perguntar a Passos o que é que ainda estava ali a fazer, também pergunto o mesmo, se lhe sobra um pouco que seja de dignidade, demita-se, e como dizia o agora Deputado Brasileiro Tiririca, " Pior que está, não fica".

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

REDACÇÃO, OS ANIMAIS

Quando pensava que uma das melhores peças que compõem o meu esqueleto, era precisamente a máquina, eis que me quer pregar uma partida, pelo menos é o que penso, visto não ter colhido a informação do mecânico destas coisas, foi um susto, dizem e com razão que quem tem cu tem medo, e assim, tenho estado um bocado acagaçado, para distrair um pouco voltei á Escola, e a Professora mandou-me fazer uma redacção sobre animais, não está grande coisa mas quem dá o que tem, a mais não é obrigado.

Gosto muito de animais, especialmente dos que têm asas, porque podem voar e não voando são muito saborosos fritos, os pombinhos novos quando lhe chamam borrachos é de estalar a língua, só não posso comer os meus canários porque são criados com muito carinho, e também porque têm pouco que comer, agora até me apareceu aqui um pombo bastante volumoso, anda por aqui há mais de um Mês, estou a engordá-lo para depois lhe ferrar o dente.

Também me apareceu aqui um gato a rondar casa, eu já tive vários mas quando chega Janeiro os gajos dão á sola e nunca mais os vejo, mas este em vez de ir embora nesse Mês fez o contrário, chegou, passados uns dias de me ter vindo bater á porta, começou uma verdadeira procissão de gatos de todas as cores e feitios, ao ponto de não nos deixarem dormir, eu como gosto muito dos animaizinhos continuei a dar-lhe comida, e a correr com a concorrência, só depois vim a saber que afinal o gato, é uma gata, e qualquer dia vou ter aqui montes de gatinhos, o que vai ser um desassossego.

O meu Pai bem avisava que uma Fêmea já nos dava cabo da cabeça o suficiente, para não querer-mos mais nenhuma lá em casa, e eu tenho seguido esse conselho, fêmeas só aquelas que põem ovos, que sempre se podem comer, agora não tenho coragem de despedir a gata estou como um grande problema.
Também gosto muito de burros, uma vez caí de um abaixo e parti os c... foi uma alegria para os meus amigos, se tivesse um lugar onde acolher um ainda ia tentar negociar com os Ciganos uma troca, tenho aqui uma grafonola que não utilizo e eles como são muito divertidos e amigos da musica talvez aceitassem a troca, assim já tinha transporte, pois a gasolina está pelas horas da morte, e palha e erva para abastecer o jerico não ia faltar.
Entretanto termina o jogo Leverkusen-Benfica, com a vitória do Glorioso por 1-0. Viva o Benfica