terça-feira, 31 de julho de 2012

DOIS EM UM

É assim mesmo, dois dias de correrias para aqui postar  em apenas uma mensagem.
Ontem fiz aqui junto a Vila Fria a minha caminhada matinal, não estava á espera de sair daqui, a não ser lá para Quarta ou Quinta Feira para ir regar a horta á Terra, pois o Agostinho só vai largar a Praia quando estiver torrado, um gajo não o vai reconhecer quando o voltar a ver, parece saído dum lagar de azeite, mas eis que inesperadamente o meu Filho mais novo que entrou de férias ontem, se lembrou de ir passar uns dias a Vila Verde, ora como as tecnologias de rega que tenho lá são das antigas, (tirar água a balde do poço, passar para o regador e zás, junto á raiz dos tomateiros, como dizia o Rapaz não sabia trabalhar com estas geringonças., pelo que fui lá dar-lhe umas lições, para ele regar o resto da semana ou até se cansar de lá estar.

Eu a chegar, e montes de Gente a passar á minha porta, nem tive tempo de entrar, fui cercado, e ali estive uma boa meia hora até apanhar uma aberta e poder finalmente entrar em casa, vinham de acompanhar uma Senhora (D. Laura boa Senhora mas a hora chega a todos) á sua última morada, (mesmo que não me gramem passam todos á minha porta, dessa é que não escapam), ali estive aquele tempo na conversa com Amigos, alguns dos quais já não via á tanto tempo que não os reconheci, nem eles a mim, só depois de identificados lá chegámos, entretanto enquanto metíamos a conversa em dia, o Padre despachava outra Senhora na Igreja Matriz, para a quinta das tabuletas, foi um dia em cheio para o Padre e para os acompanhantes que assim só tiveram de perder um dia em vez dos dois que seria normal, se não embarcassem as duas na mesma altura, que descansem em Paz.

Já tinha então feito a caminhada de manhã, mas não podia escapar de fazer mais uns quilómetros estando lá o maratonista de serviço, assim foi, logo que terminaram os funerais e eu reguei a horta parti com o Vicente para mais seis quilómetros, mas desta vez fiquei preocupado com o Companheiro, é que o Homem trepa por todo o lado onde aviste amoras, eu com a proveta idade que tenho nunca tinha assistido a uma coisa destas, ele vê uma amora num píncaro duma silva, e lá vai ele, estou com receio que despenque por uma ribanceira abaixo e depois não sou capaz do rebocar dali para fora., pois os terrenos por onde andamos são tão sinuosos que só um Helicóptero o consegue tira dali.

Ontem ainda, quando cheguei a Porto Salvo, li ou sonhei já não tenho a certeza de nada, que o Navio Escola Sagres estaria atracado em Santa Apolónia toda a semana, e que poderia ser visitado,  eu visita não ia fazer até porque as horas a que ando, não há visitas para ninguém, mas saí daqui todo lampeiro para o fotografar, pois  era mas não foi, não vi Sagres nenhuma, ando sempre de passo trocado, quando foi da inauguração da estátua ao Fuzileiro no Barreiro apareci lá uma semana antes da data, agora provavelmente fiz o mesmo, porca de vida, cabeça que não tem juízo o corpo é que paga.
Aproveitei de qualquer modo para caminhar, e "Observar", a primeira observação foi no Cais do Sodré, o Largo em frente vazio de carros, pois é, atenção que o trânsito está cortado todo o Mês de Agosto, entre este local e o Campo das Cebolas, quando regressei da volta, a fila de carros já chegava a Santos, cuidem-se.

Tirei algumas fotos, ao Panteão Nacional, (morada dos famosos) de diversos ângulos; num deles podemos ver o Museu Militar e a Estação de Santa Apolónia, avistando-se ainda o Hospital da Marinha que foi minha casa por mais de dois Meses, noutro ângulo vê-se a Feira da Ladra em pleno movimento pois hoje era o seu dia (também se realiza aos Sábados)  fotografei a Igreja de São Vicente de Fora, subi até ao Castelo de São Jorge, e junto á Escola onde andou o nosso Amigo Valdemar Alves observei e fotografei um Operário com o chapéu mais castiço que já vi, depois passei por um Jardim, onde existiam três cadeiras, sentei-me numa delas, e deixei duas vazias, que espero sejam preenchidas pelos traseiros dos Amigos blogueiros, vejam bem o nome do Jardim e vejam se arranjam coragem para ir lá sentar-se um destes dias, eu já fiz a minha parte, e assim termino por hoje, que a conversa já vai longa.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

PARA RIR OU SORRIR


Excertos de autos elaborados pela GNR e PSP, peças processuais e diligências)
Um agente da PSP desloca-se à residência de um casal que anda desavindo e escreve no auto de notícia que: "o sr. x anda muito frustrado porque pagou cerca de 5 mil euros pelos implantes mamários da sua mulher e suspeita que outro cidadão está a usufruir desses dividendos".

- Escrevia uma militar da GNR num auto de notícia:"Numa acção de fiscalização, estando eu de arvorado ao carro patrulha, mandei parar o veículo supra identificado e pedi ao condutor os documentos pessoais e da viatura. Em resposta, disse-me aquele que se o autuasse me iria ao cu, o que fez três vezes."

- A GNR participa acidente e explica que "naquele local o asfalto da estrada era de terra batida".

- O gatuno era "herdeiro e vozeiro naquele tipo de condutas".

- Auto de notícia em que se diz que a ofendida foi encontrada em "lã-jeri"..


- O arguido era "de raça nómada".

- O arguido resolve acabar o seu requerimento de uma forma cordial: " Pede deferimento" e logo a seguir ... "As minhas sinceras condolências".

- "O denunciado proferiu vários impropérios na Língua de Camões e também em língua francesa"

-"O individuo trazia o produto estupefaciente junto do órgão genital masculino vulgo pénis"


- Auto de denúncia: "enquanto proferiam tais ameaças permitiam-se ainda chamar nomes ofensivos tais como "puta, vaca, jornalista, advogada, ladra, que era boa era para ir para a Ordem dos Advogados".



- Um arguido antes de bater no ofendido atirou-lhe com uma caixa em plástico, "nomeadamente um tampa-roer".

- "O arguido atirou um paralelo-ipípado".

- "O arguido trazia uma techerte azul às riscas".

- "Os meliantes colocaram-se em fuga, ao volante de uma Picap"

- Na sequência de uma queixa por crime de furto de um veículo a GNR informa que recuperou a dita viatura no entanto a mesma vinha cheia de moças.

- Caso de uma averiguação de causa de morte em que foi determinada a "autópsia parcial" do cadáver.

- Auto de notícia em que a GNR denuncia o furto de 24 galinhas das quais uma era galo.

- Auto da GNR, em que se diz que foi apreendido ao arguido um "chizato" e uma "bassoira".




sábado, 28 de julho de 2012

IDEIAS TROCADAS

Já vai no terceiro dia que ando com uma neura do caraças, isto aparece do nada, ando mais ou menos sem euforias mas também sem grandes tristezas e de repente sem aviso nem pedir licença, fico com umas trombas que pareço o comboio de Chelas, não estou zangado com ninguem, mas os que me estão próximos perguntam uns aos outros se me zanguei com Fulano ou Beltrano, pois quando a neura chega não arredo pé daqui do «cantinho dos tristes», claro que ninguém sabe a razão, pois se nem eu sei! é uma merda de vida, um gajo se parte um pé, uma perna, parte os cornos numa queda, apanha uma caganeira, porque foi comer uvas com jalapa, pronto tem uma explicação para o que está a acontecer, agora assim do nada sem uma razão plausível, é complicado.

Hoje por exemplo fui fazer uma caminhada ainda lusco fusco por Oeiras, como sou um apaixonado por bicharada parei junto á ponte da antiga Fábrica de papel, e junto ao Palácio do Marquês de Pombal e Câmara Municipal para observar peixes e patos que sei que existem por ali, para uma Pessoa dita normal, o que é que via? exactamente peixes e patos que era o que ia á procura, e eu o que é que vejo? lixo, águas poluídas, e até um carro de compras que algum amigo do alheio trouxe de algum Super Mercado sem falar com o dono e aqui o deixou de molho até que por ali passe alguma cheia e o leve até á Praia de Santo Amaro, é certo que também vi patos e peixes, mas o que me ficou na retina foi o lixo, porca de vida.

Outros exemplo, estive á dias na minha Terra, passei na Aldeia Grande que fica próximo, e lá estão duas placas indicadoras das Povoações mais próximas da minha, a placa maior não se consegue decifrar o nome da Terra a que respeita, a outra pequena aponta para o chão, ora isto visto por olhos de ver até está engraçado, cores bonitas, bem postadas hirtas e firmes, e o simples facto de não se conseguir ler o nome da Povoação também não tem importância, aliás na placa afixada nas ruinas do Palácio de Vila Verde as letras também já se foram, e ninguém se preocupou em pintar outras, então porque reparo nestas coisas sem importância, que me deixam abananado? isto alguma vez é importante? mas de que raio de material eu sou feito, para reparar naquilo que poucos vêm?

Na Quinta Feira na minha volta por Lisboa, passei junto ao Ministério das Finanças no Terreiro do Paço, olhei para o edifício e nos andares superiores vêm-se vários aparelhos de Ar Condicionado junto das janelas, como todos sabemos estes aparelhos quando ligados expulsam liquido, assim como que uma mijinha, que por norma é canalizado para algum local que não prejudique terceiros, aqui como existe uma espécie de varandim pequeno, essa água corre para aí, como á sempre poeiras nos ares e o varandim é frequentado por pássaros, lá ficaram alguma sementes e agora crescem alegremente alguns arbustos, junto dos aparelhos, ora isto não tem importância nenhuma para quem por lá passa, nem o Zé pagante fica prejudicado, pela beleza das ervas nascidas a cinco metros do solo, mas eu logo me assaltam aqueles pensamentos parvos! como por exemplo, se as trancas do arbustos se enfiam na parte eléctrica do aparelho aquilo faz! Pum... e lá vai então o Zé ter de puxar pelos os cordões á bolsa para pagar desleixos, ou será o ministro ocupante a pagar?

Estamos no Verão, o calor aperta, sabe bem um banho no Mar ou em Terra tanto faz, o que precisamos é de refrescar, portanto quanto mais água melhor, até porque o Inverno passado foi de muita chuva e temos as nossas barragens a abarrotar, estando mesmo em perigo de implodir de tanta água que lá têm, diz-se até que têm permanentemente as descargas de superfície abertas para o perigo de vir alguma chuvada mais forte e elas não suportarem tanta água, e assim para ajudar a escuar essas águas em especial a do Castelo do Bode que é a que abastece esta Região, temos á três dias seguidos dezenas de aspersores a espalharem água aqui em Vila Fria, num terreno a chama jardim, esta corre livre e alegremente pela estrada, o mesmo em Porto Salvo onde as Pessoas não podem utilizar um dos passeios pois a Água invade este, mas isto tem alguma importância? claro que não, a mim é que me faz cocegas ver estas coisas, estou portanto e definitivamente desfasado da realidade de hoje, pelo que vou ter de rapidamente fazer uma reciclagem mental.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

SEM PALAVRAS

Palavras para quê? Lisboa, Ano da graça de 2012, Mês de Julho dia 26, a noticia de hoje é que mais de 50% dos Portugueses estão em risco de pobreza. Está tudo dito! Sou pessimista? quem não é, vendo o que se passa á sua volta? Felizes dos que só olham para o seu (deles) umbigo.













quarta-feira, 25 de julho de 2012

ÚLTIMAS DE VILA VERDE

A vida tem destas coisas, mal uma Peesoa se descuida, ou os outros se descuidam e lá vai um gajo desta para melhor, foi o que aconteceu ao meu parente Daniel Miranda, ainda na última mensagem que aqui escrevi no blog falei dele, precisamente no dia 14 deste mês, a respeito duma foto do Vicente a simular apanhar uma pêra da propriedade dele, estivemos á conversa com ele, no dia seguinte voltei a encontrá-lo no Vilar, e longe estávamos de pensar que seria a última conversa, mas foi, num acidente de trabalho, que ainda não se sabe bem como, lá embarcou o Daniel. A sua última morada vai aqui retratada numa foto tirada hoje junto ás ruínas do Castelo.
Que descanse em Paz.

Ontem fui a Vila Verde com a Patroa, para preparar a casa e o almoço de hoje para o Filho mais velho, Nora e Netos, mas ainda deu para na companhia do Vicente fazer uma caminhada, á tardinha pois o dia esteve quente, mesmo assim quase seis quilómetros, foi o aquecimento para hoje que fizemos sete e tal, ontem foi o itinerário da Várzea até á Quinta do Lança, hoje a rota dos Moinhos, Furuana, Casais da Almónia, Portela, Ruínas do Castelo, e verificar o andamento dos trabalhos da nova Escola, que lamento informar mas o Pessoal que lá andava bem como as máquinas desertaram dali já há algum tempo, e pelo andar da carruagem, sem regresso,  e chegámos á Aldeia que já foi Vila.

A seguir e após o duche da ordem, foi a preparação do «rancho» que quando toca a grelhados é tarefa cá do Rapaz, foi então servido o repasto ao comensais, que foi constituído por: febras, entremeadas e uma parte do porco que foi aconselhada pelo Talhante do Intermarché da Merceana, e já esqueci o como se chama esta parte do Reco, mas lá que era bom, lá isso era, porque será que as coisas mais saborosas são as que fazem mais mal á saúde? porca de vida.

Para a sobremesa, gelado, e frutas diversas que Vizinhas Amigas nos foram presentear, arrumar a trouxa, rumar ao Vilar para abastecer com um café, e regresso a Porto Salvo com  a Patroa, enquanto o resto da comitiva se fez á estrada e foi até ali próximo do Bombarral fazer uma visita á Quinta de Loridos, do Comendador Berardo, ( só podia se um Benfiquista a construir uma coisa destas) onde um dia destes também farei uma segunda visita pois a primeira o São Pedro não me ajudou e caiu uma carga de água daquelas que até os cães a bebem de pé, hoje é que não deu.

domingo, 22 de julho de 2012

GRANDES VELEIROS EM LISBOA

Considero que dormir é uma perda de tempo, quanto menos dormir mais vivo, pois parto do principio que um gajo quando está a dormir é como se já tivesse ido desta para melhor, já se deram ao trabalho de fazer contas aos dias que não vivem porque estão no bem bom como alguns dorminhocos dizem? É fácil ue muito simples um individuo com digamos 60 anos e que durma oito horas por dia ou noite, só viveu de facto 2/3 ou seja 40 anos, se isso se ajudasse a manter o esqueleto assim condicente com essa idade dos quarenta, porreiro, até começava também a bater umas sonecas prolongadas, o problema é que durma ou esteja acordado, os anos não param, mas como diz o ditado! tudo o que é demais é moléstia" e estou a ficar preocupado com a minha pessoa por dormir tão pouco.

Durmo á volta de cinco seis horas por noite, o corpo não se queixa, mas a cabeça começa a ficar preocupada, não por dormir pouco mas por içar cedo, de noite diria, há um ditado popular que diz:  "Quem muito dorme pouco aprende" ora eu estou a ver que o ditado está trocado, eu que durmo pouco é que não aprendo nada, ás horas que ando na rua o que posso aprender? nada, saio de casa com determinado objectivo, chego ao local e está fechado, só abre ás nove ou dez horas, isso para mim é tarde, já não vou falar do meio diz em diante, aí só mesmo a ferros é que me fazem sair de casa estou lixado, ou tenho de mudar o fuso horário da caixa dos pirolitos, antes que me passe dos carretos.

Hoje saí eram seis horas, objectivo? ir visitar os Veleiros que estavam atracados ali junto á Doca da Marinha, fui de carro que os comboios nesta altura assustam-me com aquelas avalanches de gente para as Praias da Linha, alguma sem educação, e eu para educador não sou grande coisa, salta-me a tampa com alguma facilidade, e assim ainda não eram seis e meia quando aterrei ali junto á Praça da Ribeira, larguei aí o burro, e caminhei até junto ao local onde de facto estavam atracados diversos grandes Veleiros entre os quais, os nossos: Sagres, Crioula e Santa Maria Manuela, ás sete horas estava no cais a cerca de 50 metros dos Veleiros, e para andar esses metros e ir junto deles para tirar umas fotos? é o tiras, aquilo estava tudo vedado com seguranças por todo o lado, ainda apelei a dois deles que só queria tirar umas fotos aos nossos que até estavam seguidos no Cais, mas qual quê, então e os regulamentos?  pois sim, não fosse eu levar alguma bomba e ao aproximar-me dos Navios! pum...

Não me restava alternativa a não ser encontrar um ponto alto da Cidade donde se avistassem os Veleiros e daí com o zoom tentar fazer o melhor que as máquinas conseguissem, e assim atravessei Alfama fui tirando umas fotos em locais onde avistava algum Navio, subi até ao Largo de Santa Luzia, e do Miradouro respectivo, fiz as restantes, mais uma vez não atingi o objectivo, devido á minha mania de economizar o sono, tenho fugido á tentação das drogas para dormir, mas devido aos revezes que tenho tido, estou tentado a experimentar.
As duas primeiras fotos que aqui mostro, são da Sagres, e a que tirei quando cheguei ainda estava lusco fusco como se pode ver pela foto, que até está bonita diga-se de passagem.