quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Para a próxima vou a pé a Lisboa

Hoje de manhã cedo levei um abanão que me deixou a falar sozinho até agora, já fim da tarde.Fui fazer a caminhada por Lisboa, e como já só tinha duas viagens no cartão dirigi-me á bilheteira da Estação de Paço de Arcos para adquirir um pack de 10 viagens como sempre faço, o ultimo no fim de Julho custou 12.60 Euros, hoje a mesma quantidade 17.00, perante um aumento destes de quase 50% é caso para gritar ó da Guarda estou a ser roubado, não serei dos mais prejudicados, porque não sou obrigado a viajar, mas e quem é obrigado a fazê-lo para trabalhar os estudar, é um rombo dos grandes.

Saí em Alcântara e fiz um trajecto novo, andei pela Av. de Ceuta, segui pela rua Capitão Afonso Pala, ruas Possidónio da Silva, do Patrocínio, onde Observei um Cemitério dos Alemães, (estes nem depois de mortos querem nada connosco), e Campo de Ourique, aqui segui pela  Ferreira Borges, e não pude deixar de recordar, uma peripécia que aqui aconteceu, mais concretamente  no Largo e Jardim que fica entre a  rua Infantaria 16,  e a Almeida e Sousa, e não resisto a contar, embora possa chocar os meus Amigos da direita Politica, e de uma certa esquerda, que com certeza me colocarão um rótulo bem desagradável, mas em frente, a restante viagem foi pelas Amoreiras, Mãe de água do Rato, Largo do Rato, Alexandre Herculano Av. da Liberdade, o café e rissol nas Portas de Santo Antão e Baixa,  Cais do Sodré.

Há já muitos anos, tantos que já lá vão duas Gerações, o meu Amigo Otelo, para além da prisão, também esteve uma temporada com residência fixa, embora fosse vigiado,(e não só)pela Policia, mas isso fica para outra ocasião, ele arranjava maneira de sair sem ser visto, numa dessas saídas o seu usado Morris 1300, entregou a alma ao criador ali na zona do Estádio Nacional, gripou como se diz na gíria, então como se tinha comprometido ir ali para os lados de Ermidas do Sado, falar com os Operários Agrícolas de uma Unidade Colectiva de Produção, foi alugar um carro numa Agência de aluguer de carros sem condutor que existia neste Largo junto á Infantaria 16.

Trouxe o carro para casa, e quando se preparava para partir com destino ao Alentejo, começa a chover, e os limpa pára brisas não funcionavam, estava a viagem a começar bem, telefonou para um Amigo que morava na zona da Praça de Espanha para lhe emprestar um carro, o que este acedeu, vai devolver o carro alugado, e um Táxi até á morada do Amigo, entra no carro, um Mazda, anda para aí duzentos metros e o carro cala-se, recusa-se a sair dali, bem deve ser falta de gasolina, e era mesmo, arranjar vasilha para ir buscar uma pinga, a chuva que não dava tréguas, lá se colocou a gasosa e desta vez lá vai, sem mais sobressaltos.

Resta dizer, que no fim da conversa, sim foi apenas uma troca de ideias sobre o rumo que o Pais estava seguir, não se tratou de preparar nenhuma intentona, no fim foi servida uma omelete de Tubras, não é isso que estarão a pensar, tomates de carneiro, a esses chamam Túbaros, as Tubras são uma espécie de cogumelo ou batata, que está debaixo do chão e só os conhecedores os conseguem descobrir, a tal omelete que também tinha chouriço, estava nos trinques, de tal maneira que ainda hoje é recordada, tal como os que a promoveram.


Atenção que este Vídeo tem alguns palavrões, mas não resisto a mostrá-lo aqui, pois é de grande actualidade, e o humor que contém supera os palavrões.
Obrigado pelo vídeo Amigo Reigosa.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Implodiram as Fábricas de Oeiras

Não foi por escolha minha, mas calhou assim, para além do inicio de vida que foi na Agricultura, isto ainda na infância e adolescência ( espero que a A.S.A.E. não vá multar os meus antigos Patrões por trabalho Infantil, pois comecei aos 11 anos) o resto da minha vida laboral foi quase sempre como Operário, com poucas passagens por trabalhos nos chamados Serviços.
Vem isto a propósito de verificar que no Conselho onde habito,  as Fabricas serem mais que muitas, e estarem agora reduzidas a quase nada, como antigo Operário sinto que ficou um vazio nestas Terras que dificilmente será preenchido, apesar de hoje trabalharem aqui mais Pessoas que quando havia Fabricas.

Vim morar para Paço de Arcos em Janeiro de 1969, e junto á estrada que liga a Porto Salvo eram Fábricas porta sim porta sim, começava na da Cera, do Inglês Leacok, a seguir uma Serração de Pedra, mais uns metros a Autosil Fábrica de Baterias, (onde trabalhei) paredes meias com esta  a Novembal, que fabricava embalagens de cartão ( também trabalhei aqui) logo a seguir a Chambon, que também fabricava embalagens tanto quanto me recordo, depois a Fabrica da Couraça, que fabricava pasta de dentes, perfumes etc., tudo isto numa extensão de cerca de 500 metros, disto tudo, que tinha ao seu serviço largas centenas de Trabalhadores/As, resta a Novembal baptizada com outro nome, e outros interesses, bem sei que nos locais das antigas Fábricas nasceram Empresas com outras caracteristicas, e também outras responsabilidades, pois fecham hoje para voltar a abrir amanhá com outro nome e outros Funcionários, a tal precariedade que alguns falam e outros omitem.

Mas o que me faz falar do verdadeiro Ciclone que varreu as Fábricas destas Terras, é aquilo que elas produziam e que agora vêm da China e doutros locais, tal com a  Agricultura e a Pesca., também as Fábricas se foram e só com bilhete de ida, como é que isto pode ir para a frente se o Tecido Produtivo do Pais foi todo desbaratado?
Saindo de Paço de Arcos, também Oeiras ficou sem uma das maiores Fábricas do Pais, a Fundição de Oeiras, como já tinha ficado sem a Fábrica de Papel e das Malhas, se fizermos a agulha e nos encaminhemos para os lados de Algés, também a História é igual.

Foi a Fabrica Lusalite que fabricava placas desse produto para as coberturas de casas, e em especial para Fabricas e Escolas, além da tubagem de grande dimensão para água potável e residual, logo ao lado a Fabrica de Fermentos Holandeses que abasteciam todo o Pais desse produto, mais a baixo a Fabrica de Pilhas da Tudor, e já nada existe a não ser as suas instalações abandonadas., á espera que a crise se vá, para nesses locais se construir mais uns Condomínios Privados, porque isto da ladroagem está a ficar mau e o Pessoal da «massa» tem que viver em segurança nestes bunkers, não vá algum gatuno mais atrevido querer ficar com parte da herança, mesmo não sendo Herdeiro.

O fecho de todas estas Fábricas nada tem a ver com a actual crise, isto já vem de longe, alguém deve ter considerado que era melhor construir edifícios de Escritórios e Serviços, os Operários muitos deles regressaram ás suas Terras, onde alguns ainda foram semear umas batatas e uns alhos, os Serviços tomaram conta de tudo o que mexe nestas Terras outrora Agrícolas e Fabris, grandes prédios de habitação e óptimos condomínios fechados, muito papel vindo doutros pontos do Globo para abastecer todos estes escritórios que por aqui nasceram, «só» desapareceram as «máquinas» produtivas que por aqui havia.

Isto que aqui escrevi refere-se ao actual Conselho de Oeiras, e junto ao Rio, não fui ao interior, e muito menos ao que era Oeiras antes da separação da Amadora que aconteceu á trinta e dois anos, porque aí as coisas ainda são mais negras, só as duas Fábricas «Irmãs»  Cometna e Sorefame, que produziam Comboios, Caravanas e contentores para o lixo, só nestas duas trabalhavam algumas largas centenas de Trabalhadores, foram á vida, e o mesmo aconteceu com a Fábrica da Pólvora de Barcarena.
Nesses tempos havia Gente nas ruas, muita Gente, que enchia a Zona Histórica de Paço de Arcos, ( e também das outras Localidades) em especial o Jardim Municipal, e o Pavilhão com grande esplanada que se situa neste local, o Cinema que também faleceu, a Casa Bonvalot dos Pais do saudoso Actor José de Castro, hoje sobram recordações, falta de segurança, e carros ocupando qualquer metro de terreno disponível, e não havendo, param nos passeios.


domingo, 28 de agosto de 2011

Parabéns ao meu Neto


Muitos parabéns ao meu Neto David, que faz hoje seis anos, ainda não sabes ler, mas o teu Pai vai fazê-lo por ti com certeza, de hoje a um ano poderás tu ler, pois vais entrar agora para a Escola, não é que tenha alguma importância o que aqui escrevo, mas é para assinalar a data, que é importante pois não voltas a fazer seis.

Só estive três horas contigo, mas podes crer que se não é recorde não fica muito longe. E  depois dezassete Pessoas (embora de primeira qualidade) é uma multidão para mim, quando cheguei á tua casa e vi aquela mesa que ocupava quase toda a sala, até tremi, pensei na multidão que aí vinha  comemorar os teus anos, o teu Pai acalmou-me ao explicar que era só a Família, mas depois veio o almoço, acompanhado pela sangria da lavra dos teus Pais, e eu que não tenho treino de beber álcool, fiquei quase K.O., estou aqui as escrever estas linhas e não paro de bocejar, é como já não dormisse á quinze dias, está quase explicado porque levantei ferro e vim mais cedo para casa, mas podes crer que estou a melhorar e muito, pois festas não era comigo até á bem pouco tempo.
Toma conta da Avó, que fica contigo mais umas horas.
Muitos beijinhos do Avô.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Portugal dos Pequeninos


A minha caminhada de ontem, foi com partida junto ao Motel em Oeiras, e caminhei pelo Passeio Marítimo até ao fim da Praia de Carcavelos, tendo aí  na passagem inferior sob a Marginal Lisboa-Cascais, passado para o lado de terra, subindo a Av. que vai dar á Estação da C.P. de Carcavelos, segui depois junto á Feira que se realiza todas as Quintas Feiras a Sul da Estação, e daqui passando pelos Lombos, Alto da Barra, e regresso a casa, pelo caminho, Observei provavelmente umas das razões porque como Pais não passamos da «cepa torta», e não iremos passar se não mudarmos radicalmente de comportamentos.

Somos um Povo onde o respeito pelo Próximo não existe, as Leis são letra morta, não são para cumprir, nem há quem as faça cumprir, assim sendo como é que podemos algum dia aspirar a estar em pé de igualdade com a grande maioria dos Países que estão integrados no mesmo «Clube» que nós? todas as Pessoas de bom senso sabem que isto é verdade, portanto não há novidade nestas minhas afirmações, mas de qualquer modo, fico sempre de cabelos (poucos) em pé quando sou testemunha de situações como as que assisti ontem.
A primeira foi ver como os Pescadores Profissionais, continuam a largar as redes e aparelhos junto ás margens quase na rebentação, estou cansado de ver estes abusos em toda a Zona Ribeirinha, já tem havido lançamento de chumbadas dos Pescadores desportivos de Terra para as embarcações, mas o abuso continua, é que os Desportivos apeados também pagam licença e têm direito a uns metros de Mar, mas os Profissionais não estão pelos ajustes, e que se lixe a Lei, que não permite aproximação a  de umas centenas de  metros das margens.

Como todos sabemos, os que frequentam as Praias e os outros como eu que não ponho lá os pés, que é proibido a entrada de cães nos espaços frequentados por Banhistas, como seria o caso da Praia de Carcavelos, a maior da Costa do Sol, ora assisto a um verdadeiro passeio de cães conspurcando o areal, e os seus donos a ver a banda passar, cagadinha aqui mijadinha acolá, e os Humanos que a seguir vão dar o seu mergulho, vão ficando bronzeados com aqueles «protectores solares» que os caninos lá vão plantando, e onde param as Autoridades para fazer cumprir a Lei? não estão! não há?
Depois ainda temos estes «artistas» que zelam pelo bem estar das Populações, que não arranjaram melhor momento para fazer obras no único túnel da Marginal em Carcavelos, que a época balnear, deixaram uma espécie de curro onde passa o gado nas praças de touros, para muitas centenas ou até milhares de Pessoas que se deslocam á Praia com cadeiras de Bebé, ou algum Deficiente com cadeira de rodas, então isto não era para ser feito fora dos Meses de Verão?

Eu não gosto nada de algumas Leis, em especial aquelas que me vão ao bolso, como será o caso do futuro subsidio de Natal, e muitas outras, mas cumpro rigorosamente com o que está estabelecido, em Democracia podemos discordar, mas enquanto não houver outras temos que cumprir com a s Leis existentes, sob pena da bagunça se generalizar, temos muito que aprender, até merecermos ser considerados um País civilizado.





quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Crise e os Ricos

A semana passada escrevi aqui a minha admiração pelo gesto do Milionário Americano Warren Buffet, que quer que os ricos paguem mais impostos, dando ele próprio o exemplo ao doar 95% da sua fortuna para Instituições de Solidariedade, ora agora verifico que a reboque deste gesto que é genuíno tendo em conta o que este Homem tem feito, vêm outros Milionários a oferecer-se também para pagarem mais, ontem foram Franceses, e por cá até o Comendador Berardo já quer contribuir com mais uns cobres para a crise.

Agora já começo a desconfiar desta bondade repentina que andava para aí escondida e que agora brota como cogumelos em dia de chuva, não, aqui há gato., então andaram  a comer-nos as papas na cabeça todos estes  anos, e agora são todos beneméritos? ou estão a ver o chão a fugir debaixo dos pés? já viram que não têm lugar seguro para fugir com os milhões, nem os Offshores já são seguros? pois isto está tudo a ruir e o melhor será manterem a «massa» nos seus Países até ver onde param as modas, não tarda nada vamos ver o Belmiro de Azevedo á portas das Igrejas a dar esmola aos Pobrezinhos, quando até aqui despedia os seus Funcionários para ir buscar outros ao desemprego e ficar isento de pagar impostos? o mesmo com o Soares dos Santos do Pingo Doce etc. etc. etc.

A ultima informação que me deixa de pé atrás, refere-se ao nosso Primeiro Ministro, que como todos se recordam a primeira grande medida que tomou, foi tirar metade do subsidio de Natal ao «mexilhão» e esqueceu-se de tributar as mais valias bolsistas e os dividendos ao Pessoal da «massa» venha agora dizer que está a pensar «pedir» aos ricos para estes darem uma ajudinha para debelar a crise, isto já me está a  cheirar a esturro, a idade da inocência já se me foi há muito, e histórias da carochinha nunca foram as minhas preferidas, assim sendo, já não estou a acreditar nada nestes beneméritos de última hora, basta reparar no que a crise tocou nas 25 maiores fortunas cá do sitio, é que apesar da crise, o património destes cresceu 20%


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Novo Recorde 13.700 passos

Bati o meu recorde de passos, não foi propositado mas aconteceu, e agora estou aqui á espera da hora do jogo do Glorioso, mais morto que vivo, quem diz que caminhar faz bem, não sabe o que um Homem sofre, mas lá vai o percurso e as Observações que fiz, fui até á Capital e caminhei junto ao Rio até á Ponte que passa por cima da linha Férrea a seguir á Estação de Santa Apolónia, passei para o lado de terra passei junto ao Mosteiro de Santos o Novo, e continuei na rua paralela á Linha Férrea até Santos o Velho, local onde nunca tinha passado, como ando sempre de máquina em punho, vi um portão do que me pareceu uma quinta antiga e vá de disparar ainda a uma certa distância, quando cheguei perto reparei que era a Casa Pia, só sabia da existência duma casa desta Instituição em Belém, afinal havia outra.

Vi algumas Pessoas a olhar para mim com ar desconfiado, e coloquei-me na pele deles, que andava ali mais um «pedófilo» a fotografar e caçar Criancinhas, coloquei a máquina na mochila e ala que se faz tarde, não olhei mais para trás, só que não estava á espera de fazer uma caminhada com aquela distância, subi pela Av. Afonso III até ao Cemitério do Alto de São João, aquilo é que foi dar ao pé, e a subida nunca mais acabava, chegado aqui á ultima morada foi descer pela Morais Soares até ao Chile, aqui fotografei a Estátua de Fernão Magalhães, Navegador Português famoso, que ao serviço de Espanha deu a primeira volta de Circum-Navegação ao Globo, aliás a Estátua foi oferecida pelo Governo Chileno, na Praça onde está instalada e que  tem o nome deste Pais, o que diz bem da projecção Internacional deste Navegador que um dia foi despedido pelo Rei Português, diz-se por causa de saias.
Depois foi descer até ao sitio do costume, Cais do Sodré e regresso a casa.

Antes passei pela Rua  Barão de Sabrosa ( Militar e Politico, chegou a ser Primeiro Ministro ) e ao passar nesta rua lembrei-me duma das muitas aventuras que vivi, trabalhava eu no Motel em Oeiras e namorava uma Rapariga que trabalhava no Forte do Catalazete, paredes meias com o Motel, a Jovem era de Santarém e os únicos Familiares que tinha por cá eram um Militar da G.N.R. e a Esposa que moravam na rua Barão de Sabrosa, ao cimo da Fonte Luminosa, a quem um dia fiz uma visita na companhia da «prometida» um dia fartei-me do namoro, e não é que a moçoila me ameaçou com o Primo G.N.R.? estávamos ainda nos anos sessenta do século passado, e as coisas podiam realmente azedar o que não aconteceu, pois a falta de Liberdade era propicia a prepotências de alguns que se sentiam acima da Lei.

A partir daí fiquei de tal maneira traumatizado que quando me abeirava duma Rapariga a primeira pergunta era se ela era Familiar de algum G.N.R., e mais, casei com uma a quem me esqueci de fazer a pergunta, vim a descobrir já depois de dizer o sim, que além dum primo dessa Força Militarizada, ainda tem dois Irmãos Caçadores, eis a razão do casamento durar já mais de quarenta e cinco anos, vão por mim, perguntem sempre ás «prometidas» se têm ou  não Familiares armados, se a resposta for sim, acautelem-se que vão ter que as aturar para o resto da vida,  ou em alternativa ainda levam algum balázio.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pela nossa Saúde

Quer saber como vai o seu estado de saúde, e os Médicos do Hospital onde está internado não o informam?

Telefone para as Informações desse Hospital, que será informado!


Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse
informações sobre os doentes. Queria saber se determinada pessoa está melhor ou se piorou...

Qual é o nome do doente?

Chama-se Celso e está no quarto 302.

Um momentinho, vou transferir a chamada para o sector de enfermagem...

Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja?

Gostaria de saber as condições clínicas do doente Celso do 302, por favor!

 Um minuto, vou localizar o Médico de serviço.

 Aqui é o Dr. Carlos, de serviço. Em que posso ser-lhe útil?

 Olá, Sr. doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre o estado de
saúde do Celso que está internado há três semanas no quarto 302.

 Ok, vou consultar a ficha do doente... Só um instante!

 Ora aqui está: ele alimentou-se bem hoje, a tensão arterial e a pulsação
estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do
monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável
dar-lhe-á alta em três dias.

 Ahhhh, Graças a Deus! São notícias óptimas! Que alegria!

 Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da
família!?

- Não, sou o próprio Celso que telefona daqui do 302!! É que toda a Gente
entra e sai do quarto e ninguém me diz a uma palavra... só queria
saber se estava melhor?!