domingo, 25 de setembro de 2011

Caminhada Dupla

Em primeiro lugar quero pedir desculpa aos meus Amigos Bloguistas, pela minha ausência no convívio de ontem, embora tenha na altura do convite dito ao Tintinaine que não ia, explicando as razões que no fundo todos já sabem, tenho vindo a fazer um esforço para quebrar esta linha que me tem separado dos convívios, mas a coisa não é fácil para quem durante décadas só tinha o convívio do trabalho, são hábitos que se perdem e que não se ganham com um estalar de dedos, mas já fui a restaurantes duas vezes em poucos meses, já me sento no café o que é um grande progresso, para a próxima espero estar no ponto.

Ontem fui fazer um reconhecimento com o meu Amigo Vicente., e estou aqui que nem me mexo, após fazer uma pequena caminhada aqui por Carcavelos e Parede, fui até Vila Verde e caí na asneira de desafiar o meu Companheiro de caminhadas para uma volta a pé, que sim vamos lá dar uma volta, ora como eu lhe tinha pedido para ver se descobria uma quinta onde o meu Pai foi caseiro, e uma das minhas Irmãs que lá viveu gostava de um dia lá voltar mas não sabia onde ficava, isto já aconteceu há mais de 60 anos, o meu Amigo lá descobriu onde era e desafiou-me a ir fazer o reconhecimento, ainda lhe disse para irmos de carro até á Portela. sempre eram menos três quilómetros para cada lado, mas qual quê, aquilo era perto, faz-me subir e descer a Serra Galega e nunca mais chegava ao local pretendido, eu também não queria dar parte fraca e lá fomos, mas quando cheguei a casa tinha os pés que nem os sentia, hoje nem fiz nenhuma caminhada pela primeira vez em anos.
Ó Vicente agora ficas com a responsabilidade de treinares o Serafim, que queiras rebentar comigo, já estou por tudo, mas o Serafim tem que ser estimado, olha que o Homem não tem treino para isto, portanto vai a pouco e pouco, se não ainda tens que o trazer ás costas, e ele não deve ser muito leve.

Mas apesar da canseira o dia foi muito positivo, em primeiro lugar, encontrámos a trabalhar na Agricultura Jovens que julgávamos  não se dedicarem a ela, tão mal tem sido tratada pelos sucessivos Governos, o primeiro que encontrámos., olho-nos com ar desconfiado, quando a ele se dirigimos para ver se nos informava o lugar exacto da tal quinta, explicou-nos depois a razão da desconfiança: andam a assaltar as propriedades levando tudo o que podem, até os atrelados dos tractores embarcam, e o curioso (e incompreensivel) do roubo dos atrelados, é que foram recuperados, os gatunos identificados, os artigos devolvidos, mas aqui  é que a porca torce o rabo, o dono não os pode utilizar pois estão á ordem do Tribunal, é apenas o seu fiel depositário, o Homem está desesperado, gastou o que tinha e não tinha para os comprar e agora não os pode utilizar, isto é Justiça á Portuguesa.

Andámos mais umas centenas de metros seguindo a indicação anterior, e quando já estávamos próximo do local, e onde só existem duas casa, somos parados por duas Senhoras que queriam saber para onde íamos, lá desfiámos o «rosário» novamente, uma das Senhoras era Mãe do anterior Cicerone, e lá nos deu mais umas indicações, caminhámos mais um bocado, e quando estamos com a quinta á vista vemos um tractor ao longe, que de repente vem direito a nós, mais uma explicação, e aqui está o proprietário na nossa presença, mais um Jovem de cerca de trinta e poucos anos, com um Filho ao lado, que nos dá todas as explicações sobre o passado e presente da propriedade, indica-nos o melhor caminho de regresso a casa e com a garantia de se lá quisermos voltar, e desde que o portão de acesso que fica ainda distante do casario esteja aberto podemos entrar, só para ter cuidado com os cães, e lá nos contou também as suas grandes preocupações com a gatunagem que tudo levam.
Passámos ainda pela quinta do Filipe César de Góis, antigo Deputado do tempo da «outra senhora» e meu ex-Patrão, ao tempo um dos maiores Proprietários da região, todo o extenso casario ao abandono, e a cair, disseram-nos que o único Filho teve ou tem problemas de saúde graves e a quinta terá sido vendida ao Presidente do Glorioso, que entretanto também a terá vendido a outro, uma tristeza, é caso para dizer quem te viu e quem te vê.

Depois foi o regresso, e um duche retemperador, e de seguida com o meu Companheiro e Esposa, fazer uma visita de cortesia a Amigos, e mais uma surpresa positiva, o Casal que fomos visitar a Senhora é minha Amiga de infância, fomos criados no mesmo espaço físico, o Marido só o tinha visto uma vez, embora o tenha logo classificado de cinco estrelas logo aí, que é a pontuação máxima da minha bitola, mas ontem fiquei completamente parvo com o dinamismo do Homem, estou a falar dum Rapaz da minha idade, Lisboeta, onde tem a sua vida Profissional, que nada tem a ver com Agricultura, e que faz tudo o que os verdadeiros Agricultores fazem, e mais alguma coisa, saí de lá maravilhado com aquilo que pude Observar, que tenha muita saúde para continuar, porque é destes Homens de barba rija e boa disposição que precisamos, para macambúzio já chego eu.

sábado, 24 de setembro de 2011

Dentistas ou Carniceiros?

Não tenho medo de Dentistas, tenho pânico, basta ouvir um berbequim a trabalhar que penso logo que tenho Dentista a perseguir-me, tenho também algumas razões para isso, pois arrancaram-me dois dentes em alturas distintas sem anestesia, e mais recentemente um «artista» com consultório aqui em Porto Salvo desvitalizou-me um que até dei saltos na cadeira, (a minha vingança foi não lhe pagar) julgava eu que estava livre destes «carniceiros» quando fui para um novo Dentista em Oeiras, que entreatanto como também dá aulas na respectiva Faculdade, fez agora uma ausência, como tinha aqui um sinal que algo não estava bem com a cremalheira, lá fui ontem a um seu colega, e então não é que este «freguês» repetiu a graça do seu colega de P. Salvo? e vai de desvitalizar um dente sem aviso, o Homem espetou a agulha da anestesia mais de meia dúzia de vezes e quando metia a broca eu até saltava, dizia ele se eu sentisse algum desconforto para fazer sinal, desconforto? aquilo eram dores do caraças.
Agora estou aqui num dilema, o trabalho não foi terminado, e já tenho nova marcação para a próxima semana, não sei se procuro outra Clínica, se vá lá e diga ao «gajo» se me fizer doer lhe dou um murro, se esperarei pelo Colega que me tem atendido, vou pensar na melhor solução, mas que tenho razões de sobra para ter medo desta Gente lá isso tenho.
Para desanuviar o ambiente aqui ficam algumas expressões engraçadas, de doentes perante os seus Médicos.   

Carlos Barreira da Costa , médico Otorrinolaringologista da mui nobre e Invicta cidade do Porto, decidiu compilar no seu livro "A Medicina na Voz do Povo", com o inestimável contributo de muitos colegas de profissão, trinta anos de histórias, crenças e dizeres ouvidos durante o exercício desta peculiar forma de apostolado que é a prática da medicina. E dele vão verdadeiras jóias deste tão pouco conhecido léxico.

Os aparelhos genital e urinário são objecto de queixas sui generis:
"Venho aqui mostrar a parreca".
"A minha pardalona está a mudar de cor".
"Às vezes prega-se-me umas comichões nas barbatanas".
"Tenho esta comichão na perseguida porque o meu marido tem uma infecção na ponta da natureza".
"Fazem aqui o Papa Micau ( Papanicolau )?"
"Quantos filhos teve?" - pergunta o médico. "Para a retrete foram quatro, senhor doutor, e à pia baptismal levei três".
"Apareceu-me uma ferida, não sei se de infecção se de uma f... mal dada".
"Tenho de ser operado ao stick . Já fui operado aos estículos".
"O Médico mandou-me lavar a montadeira logo de manhã".

O diálogo com um paciente com patologia da boca, olhos, ouvidos, nariz e garganta é sempre um desafio para o clínico:
"Quando me assoo dou um traque pelo ouvido, e enquanto não puxar pelo corpo, suar, ou o ca..., o nariz não se destapa".
"Não sei se isto que tenho no ouvido é cera ou caruncho".
"Isto deu-me de ter metido a cabeça no frigorífico. Um mês depois fui ao Hospital e disseram-me que tinha bolhas de ar no ouvido".
"Ouço mal, vejo mal, tenho a mente descaída".
"Fui ao Ftalmologista, meteu-me uns parafusinhos nos olhos a ver se as lágrimas saiam".
"Tenho a língua cheia de Áfricas".
"Gostava que as papilas gustativas se manifestassem a meu favor".
"O dente arrecolhia pus e na altura em que arrecolhia às imidulas infeccionava-as".
"A garganta traqueia-me, dá-me aqueles estalinhos e depois fica melhor".

As perturbações da fala impacientam o doente:
"Na voz sinto aquilo tudo embuzinado".
"Não tenho dores, a voz é que está muito fosforenta".
"Tenho humidade gordurosa nas cordas vocais".
"O meu pai morreu de tísica na laringe".

Os "problemas da cabeça" são muito frequentes:
"Há dias fiz um exame ao capacete no Hospital de S. João".
"Andei num Neurologista que disse que parti o penedo, o rochedo ou lá o que é...".
"Fui a um desses médicos que não consultam a gente, só falam pra nós".
"Vem-me muitos palpites ruins, assim de baixo para cima...".
"A minha cabecinha começa assim a ferver e fico com ela húmida, assim aos tombos, a trabalhar".
"Ou caiu da burra ou foi um ataque cardeal".


As dores da coluna e do aparelho muscular e esquelético são difíceis de suportar:
"Metade das minhas doenças é desfalsificação dos ossos e intendência para a tensão alta".
"O pouco cálcio que tenho acumula-se na fractura".
"Já tenho os ossos desclassificados".
"Alem das itroses tenho classificação ossal".
"O meu reumatismo é climático".
"É uma dor insepulcrável".
"Tenho artroses remodeladas e de densidade forte".
"Estou desconfiado que tenho uma hérnia de escala".

O português bebe e fuma muito e desculpa-se com frequência:
"Tomo um vinho que não me assobe à cabeça".
"Eu abuso um pouco da água do Luso".
"Não era ébrio nato mas abusava um pouco do álcool"
"Fujo dos antibióticos por causa do estômago. Prefiro remédios caseiros, a aguardente queimada faz-me muito bem".
"Eu sou um fumador invertebrado".

O aparelho digestivo origina sempre muitas queixas:
"Fui operado ao panquecas".
"Tive três úlceras: uma macho, uma fêmea e uma de gastrina".
"Ando com o fígado elevado. Já o tive a 40, mas agora está mais baixo".
"Eu era muito encharcado a essa coisa da azia".
"Senhor Doutor a minha mulher tem umas almorródias que com a sua licença nem dá um peido".
"Tenho pedra na basílica".
"O meu marido está internado porque sangra pela via da frente e pinga pela via de trás".
"Fizeram-me um exame que era uma televisão a trabalhar e eu a comer papa".
"Fiz uma mamografia ao intestino".
"O meu filho foi operado ao pence (apêndice) mas não lhe puseram os trenos (drenos), encheu o pipo e teve que pôr o soma (sonda)".

Os medicamentos e os seus efeitos prestam-se às maiores confusões:
"Ando a tomar o EspermaCanulado"- Espasmo Canulase
"Tenho cataratas na vista e ando a tomar o Simião" - Sermion
"Andei a tomar umas injecções de Esferovite" - Parenterovit
"Era um antibiótico perlim pim pim mas não me fez nada" - Piprilim
"Agora estou melhor, tomo o Bate Certo" - Betaserc
"Tomo o Sigerom e o Chico Bem" - Stugeron e Gincoben
"Ando a tomar o Castro Leão" - Castilium
"Tomei Sexovir" - Isovir
"Tomo uma cábulas à noite".
"Tomei uns comprimidos "jaunes", assim amarelados".
"Tomo uns comprimidos a modos de umas aboborinhas".
"Receitou-me uns comprimidos que me põem um pouco tonha".
"Estava a ficar com os abéticos no sangue".
"Diz lá no papel que o medicamento podia dar muitas complicações e alienações".
"Quando acordo mais descaída tomo comprimidos de alta potência e fico logo melhor".
"Ó Sra. Enfermeira, ele tem o cu como um véu. O líquido entra e nem actua".
"Na minha opinião sinto-me com melhores sintomas".

O que os doentes pensam do médico:
"Também desculpe, aquela médica não tinha modinhos nenhuns".
"Especialista, médico, mas entendido!".
"Não sou muito afluente de vir aos médicos".
"Quando eu estou mal, os senhores são Deus, mas se me vejo de saúde acho-vos uns estapores".
"Gosto do Senhor Doutor! Diz logo o que tem a dizer, não anda a engasular ninguém".
"Não há melhor doente que eu! Faço tudo o que me mandam, com aquela coisa de não morrer".

Em relação ao doente o humor deve sempre prevalecer sobre a sisudez e o distanciamento. Senão atentem neste "clássico":
"Ó Senhor Doutor, e eu posso tomar estes comprimidos com a menstruação?
Ao que o médico retorque: "Claro que pode. Mas se os tomar com água é capaz de não ser pior ideia. Pelo menos sabe melhor."

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Porto 2 Benfica 2

Não tenho grandes esperanças numa vitória do Glorioso, mesmo sem a ajuda habitual dos Árbitros,  o Porto tem a Equipa mais consolidada que o Benfica, onde surgem de inicio alguns Jogadores novos na Equipa, e depois há um jogador adversário que desequilibra, Hulk, ainda á pouco passou por três defesas do Benfica, e só não meteu o primeiro porque Artur estava atento e mandou para canto, de qualquer modo a nossa Rapaziada com certeza que vai «vender» caro o resultado.
A nossa defesa parece um crivo roto, está difícil o entendimento, vamos ver se acertam o passo que lá para Terça Feira têm Liga dos Campeões, de qualquer modo fico satisfeito com o resultado.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Lisboa

Hoje foi a caminhada pela Capital, e não vou mostrar o que de mau ou menos bom encontrei por lá., hoje são só elogios, não vá algum Habitante local levar a mal, e por enquanto ainda estou a digerir as criticas a um das últimas mensagens, vamos ver se me saio bem, mas estou convencido que isto é defeito de fabrico, e só com recolha á oficina, como acontece nos carros com defeito de fábrica é que isto tem cura.

Foram oito mil e quatro-centos passos mais ou menos seis mil e quinhentos metros, estava convencido que ia ver o nascer do Sol ali na Zona Ribeirinha, mas a C.P. tramou-me, alteraram o número de composições e também os horários, já não chegava o terem aumentado os preços dos bilhetes em quase 50%, mas isto é o sinal claro de como as nossas Empresas Públicas são geridas, nos meses de Julho e Agosto, não houve mudanças sensíveis na quantidade de comboios agora que as Pessoas voltaram ao trabalho e Escola, cortam o seu número ao mesmo tempo que aumentam preços, e de limpeza nem é bom falar,  mas não queria criticar e já estou a estragar tudo.

Segui junto ao Rio, e a primeira vez que dei ao «gatilho» foi para fotografar uma ave «perna longa» não sei o seu verdadeiro nome, que estava como de Sentinela na entrada da Doca da Marinha, a seguir retratei umas «carripanas» estacionadas no outrora Jardim do Tabaco, e que agora se chama Jardim do Marisco, bom nome, embora este produto esteja pela hora da morte, caminhei até Santa Apolónia, segui até ao Hospital da Marinha junto á Feira da Ladra, Panteão Nacional, subi até ao Largo da Graça, e no Miradouro Sophia de Mello Breyner neste local, tirei algumas fotos nomeadamente da Ponte 25 de Abril, e Amoreiras, e a cúpula da Basílica da Estrela.

Depois foi aplicar os freios aos ténis, porque a descida era íngreme, até ao Martim Moniz, uma paragem breve no Café habitual nas Portas de Santo Antão, uma volta pela Praça D. Pedro IV mais conhecido por largo do Rossio, subir pela Rua do Carmo, passando pelo Chiado, Rua Garrett, até ás Estátuas de Fernando Pessoa, e António Ribeiro Chiado, de Pessoa todos já ouvimos falar muitas vezes, agora do Poeta Chiado, que mora ali á sua frente, e embora num pedestal de maior envergadura, quase ninguém repara nele, assim hoje deixo aqui a sua Biografia resumida.

 
António Ribeiro, conhecido por "O Chiado" ou "O Poeta Chiado" (Évora, 1520 (?) - Lisboa, 1591).
Foi um poeta jocoso e satírico do século XVI, contemporâneo de Luís Vaz de Camões.
Era conhecido como Chiado (o poeta) por ter morado muitos anos no Chiado, em Lisboa, na rua assim chamada já naquele século, que no século XIX mudaria para Rua Almeida Garrett, nome que conserva até hoje.

 Biografia

Nasceu em Évora, num meio humilde. Professou na Ordem dos Franciscanos, na sua cidade natal, até ter optado por abandonar a vida de clausura. De Évora parte para Lisboa, onde o seu talento com as palavras o torna conhecido na zona lisboeta do Chiado. Segundo as descrições, seguiu uma vida de celibato, vestindo-se sempre com um hábito clerical.

Durante a sua vida gozou de grande popularidade não só por ser poeta mas também por ser um exímio improvisador

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Esclarecimento a Anónimo de Vila Verde


Fui mais uma vez até Vila Verde, desta não tive Companheiro de caminhada (foi fazer uma boa acção) pelo que após o cafézinho da ordem no Victor, fiz-me á estrada e caminhei  pela Serra de Montejunto, regresso a casa fazer mais umas pinturas e caiar o telhado, hoje final mente não havia vento e lá aconteceu, estava a ver que o Verão acabava e não fazia este trabalho que me dizem serve para as telhas não ganharem musgo, está feito, ontem foi guardar a lenha para o Inverno que se aproxima, e por agora chega.
A pequena Capela que mostro numa das fotos, é dedicada a São João Baptista, e fica no alto da Serra de Montejunto, conhecida também por Serra da Neve.
As outras duas Edificações em pedra e sem reboco ou pintura, são um antigo Convento e a Capela da Srª das Neves, também no mesmo local.

Mas queria falar aqui sobre um comentário que foi feito por um Anónimo na última mensagem que escrevi sobre a Terra, faço-o porque quero esclarecer alguma coisa que não terá ficado esclarecido na tal mensagem e ainda porque julgo saber quem é o Anónimo, e, quero esclarecer algumas coisas, para que não restem duvidas das minhas intenções, quando escrevo sobre a nossa Terra.
Quando escrevi sobre as barras azuis na Igreja não foi para criticar estas, tentei fazer um trocadilho com a cor do Céu julgando ter alguma piada, já vi que não é o meu forte o humor, mas se repararem numa das fotos tiradas ontem á tarde verão a semelhança com a cor do céu, mais não digo porque não quero entrar num campo que não é o meu.

Não é verdade que a instalação feita por mim tivesse uma lâmpada de 50 watts, a armadura da mesma só admitia lâmpadas de 25 watts aliás julgo saber que florescentes só havia de 20-25-40 e 60 watts ao tempo que a instalação foi feita, hoje há lâmpadas de baixo consumo das mais variadas, pelo que fizeram muito bem colocar uma dessas, o relógio que instalei não era o melhor sistema, pois tinha que se alterar a hora de ligar no Verão e Inverno, como também não é o melhor aquele que me dizem que instalaram agora, a célula foto-eléctrica (julgo ser isso embora o nome que lhe dão não seja esse) de facto a E.D.P. que tinha a quase totalidade da iluminação Pública com esse sistema retirou-o de quase todo o Pais com excepção de pequenos Localidades, pois quando o tempo escurece mesmo de dia em especial no Inverno, a iluminação acendia e optaram por «telecomandos» por ondas radio-eléctricas para acender e apagar. Repito o que escrevi na outra mensagem, a luz apagava á uma da madrugada, não estava toda a noite acesa, esta opção não foi minha como devem calcular.

As casas que ficaram na fotografia da rua de São Pedro, já foram  retiradas, não percebi os receios, mas é defeito meu, fica a casa e a foto do meu Amigo, que não tem esses problemas, e os Familiares que vivem longe gostam, quanto á foto da Igreja não me merece mais nenhum comentário, considero de todo infeliz a referência que faz. Agora o muro, pois é do muro que se trata, o resto foi apenas para encher espaço, diz-me ( e não precisava de o fazer,  o que agradeço )  que o seu custo será de 8.000 contos, e que a pintura terá custado 10%  desse valor, há aqui outro equivoco, eu não estou contra a pintura, muito menos contra as barras azuis que considero de bom gosto ( e fiquei a saber que esta cor era típica da região, julgava eu que era típica do Alentejo, já aprendi alguma coisa com o comentário, mas dizia que gosto da pintura, mas o que me desespera é outro Inverno sem muro, ou algo que segure as terras, não sabe mas esclareço que o sumidouro que está junto ao «defunto» muro fica obstruído com as terras que caem, pois são terras soltas, foi lugar de enterro noutros tempos,  e  a àgua vai estrada abaixo e entra-me dentro de casa como já aconteceu, felizmente que tenho um Vizinho que vai estando alerta e sempre que chove muito, e eu não estou cá, lá vai ele verificar se entrou água em casa, como pode ver pela foto, a estrada foi construída mais alta que a casa, (esta já existia há muito) e transforma-se num rio, quando os sumidouros não dão vazão á água.


Para terminar, só mais uma palavra no que respeita àquilo que diz: que gostaria que eu promovesse mais a nossa Terra, e para eu falar do que ela tem de bom, já vi que acha que não me tenho saído bem, paciência, mas pode/m crer que tenho feito o meu melhor, gostaria muito de poder  comprar um comprimido quando me dói a cabeça, e tenho que me deslocar ao Vilar,  levantar dinheiro ou fazer um pagamento no multibanco, idem, abastecer a viatura, igualmente, ou então como sou um sexagenário, ter um Centro de Dia, mas como não tenho nada disto, fico triste, provavelmente já terei escrito sobre isso e dirão que estou a dizer mal, são maneiras de ver diferentes, estou simplesmente a dizer a verdade, é certo que pouco tenho contribuído para que as coisas fossem doutra maneira, mas a vida levou-me para outras paragens, de qualquer modo estarei sempre disponível para dar a minha colaboração quando para isso me for solicitado independentemente de quem a solicitar, ao afirmar que vejo tudo negro, olhe que não, veja bem o que tenho escrito e mostrado, e vai ver que não.
E mesmo para terminar, diga-me em que foro divulga a nossa Terra, que terei todo o gosto em visitar, já que eu falhei rotundamente como divulgador da nossa terra, pode ser que aí aprenda alguma coisa, fico á espera. Se quiser de deixar de ser Anónimo, tem o meu E-mail aqui no perfil, fique bem.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

As Nossas Estradas e Localidades

Estou convencido que já escrevi sobre o assunto no outro blog, mas não tenho a certeza disso e também não se perde nada se for repetição, isto até merecia ser noticia nas nossas televisões, refiro-me á pouca ou nenhuma importância que as nossas autoridades Nacionais, Locais e Regionais dão á sinalização das nossas Estradas,  Aldeias, Vilas e Cidades.

Sou pouco viajado, mas já me aconteceu andar ás voltas para acertar no caminho a seguir devido á falta de sinalização, e embora não esteja previsto fazer nenhuma viagem por locais desconhecidos até já me preveni com a compra de um G.P.S., mas arranjei outro problema com a «madama» que é suposto indicar o trajecto melhor a seguir, é que  não se cala todo o caminho! que não é por aqui, que volta para trás e apanhe a estrada y, é uma canseira, de tal maneira que já lhe tirei o pio., agora já não chateia mais, e se for andar por caminhos que não conheço, volto ao antigo mapa de estradas em papel.

No meu percurso para a minha Terra, encontro de tudo, aldeias sem nome, com nomes com falta de letras, a ferrugem a invadir a placa de indicação do nome da Localidade, é uma vergonha, e mais estou convencido embora não tenha a certeza disso que é da competência das autoridades locais, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais a colocação e conservação das placas indicativas com o nome da Localidade, nas entrada e saída destas, pois é através destas placas que o Automobilista é informado da velocidade de circulação dentro das Localidades, e se assim é, como explicar a falta de atenção destas Autoridades a este assunto?, são coisas para mim inexplicáveis, porque são questões de tostões, talvez seja por isso mesmo, são obras que não dão votos?

Se a responsabilidade não é das Autoridades Locais, e sim das Estradas de Portugal os qualquer outra entidade, fica a pergunta: porque é que as  Autoridades Locais não se insurgem contra os   quem compete zelar pelas placas indicativas que respeita ás suas Terras? e já agora não seria de colocar placas indicativas em pedra ou azulejos, com se fazia no tempo do António da calçada, pelo menos assim não enferrujavam, e os nossos autarcas já podiam dormir o sono dos justos sem serem criticados por esta razão.
Do Regulamento do Trânsito

3-        Sobre os sinais de trânsito ou na sua proximidade não podem ser colocados quadros, painéis, cartazes ou outros objectos que possam confundir-se com os sinais de trânsito ou prejudicar a sua visibilidade ou reconhecimento, ou ainda perturbar a atenção do condutor.

4-        Quem infringir o disposto nos n.os 2 e 3 é sancionado com coima de 50 000$00 a 250 000$00.