domingo, 31 de março de 2013

" OBSERVANDO OEIRAS"

Afinal a minha ida á Suíça, para passar este fim de semana Pascal, não passou de um sonho, acordei e estava em Porto Salvo, do mal o menos, com o temporal que se tem feito sentir o mais certo era não conseguir sair de lá para vir passar o Domingo de Páscoa com a Família.
Assim como não saí daqui a não ser para ir á Terra ver passar o Senhor dos Passos á minha porta, o que também não aconteceu devido á chuva que não permitiu que se fizesse esse percurso, e assim sobrou o meu reencontro com o meu Amigo António Páscoa que da Figueira da Foz veio até aqui próximo passar a Páscoa com a Família que aqui faz pela vida.


Isto foi ontem, hoje lá fui fazer caminhada matinal por Oeiras,
e curiosamente devo ter olhos de morcego, pois passei por ali tantas vezes durante o dia e não vi o que vi hoje ainda era lusco-fusco, mais propriamente o local onde nos anos oitenta do século passado funcionavam os Serviços Técnicos dos Serviços Municipalizados de Oeiras, meu «Patrão» ao tempo, e onde tinha o meu escritório para tratar das papeladas indispensáveis, acontece que mais tarde saímos desses pré-fabricados, construíram uma Igreja nos terrenos á sua frente e eu convenci-me que os tais pré-fabricados tinham ido abaixo, até hoje, que reparei que apesar da Igreja tapar uma parte dos ditos, estes mantêm.se lá hirtos e firmes, nas suas traseiras.

E porque é que estou agora a contar isto? por uma razão forte para mim, foi neste local que pela primeira vez estive á beira dum «fanico» por estar muito tempo fechado em reunião, até sabia desde sempre que não me dava bem em locais onde estivesse muita Gente, mas nunca liguei ao assunto, desta vez tive as próprias Pessoas que estavam na reunião se aperceberam do meu estado de mais branco que a cal, e foi a Engª. Maria Helena a socorrista de serviço ao me dar uma copo de água com  açúcar, passados poucos dias numa outra reunião esta na sede duma Empresa que trabalhava connosco em Lisboa aconteceu a mesma coisa, e foi o fim, a partir daí estar em recintos com muita Gente foi chão que deu uvas.


O local que referi anteriormente situa-se no Bairro da Medrosa onde hoje funciona o Tribunal, entretanto fui caminhando até São Julião da Barra aí fiz a agulha, e mesmo ao lado do Forte e Praia da Torre estava a decorrer uma Missa Campal, parei um pouco para "observar" segui depois pelo Passeio Marítimo até ao Inatel, aqui fiz novamente  agulha para atalhar terreno pois tinha começado a chover e entro no passeio da Marginal, quer dizer entrar entrei, passar é que não, a  minha sorte foi que para além de ser Domingo de Páscoa a hora era madrugadora, caso contrario ainda lá estava a esta hora á espera de poder passar, pelo passeio era impossível, e pela estrada só sem carros, o que na estrada de maior movimento do Pais é quase uma lotaria, isto é  Portugal no seu pior, já não me bastavam as Câmaras e Juntas de Freguesia não nos darem condições de circulação apeada, agora também a J.A.E. quer dar a sua contribuição para o lixo em que se transformaram as nossa autoridades que deviam zelar pela segurança de Carros e Peões, é o nosso Fado, ou melhor o meu, pois não vejo ninguém reclamar.
Há! as camionetas e camiões de que falei noutras ocasiões junto ao cemitério da Figueirinha lá continuam, em contra mão para Policia ver como se pode ver na imagem o camião para estacionar onde está teve de passar um traço continuo, será isto suficiente para ser autuado?

 
 
 

sexta-feira, 29 de março de 2013

PÁSCOA FELIZ


Antes que o duo- Passos - Gaspar me levem os últimos Euros que me restam, decidi ir gastá-los para a Suíça concretamente vim para os Alpes desfrutar dos desportos na neve, assim cá estou até que os últimos Euros desapareçam (que espero aguentem até Domingo de Páscoa) data em que tenho a viagem de avião marcada para regresso a Portugal.

Aproveito para desejar uma Páscoa Feliz a todos os Leitores do Blog e suas Famílias, na Neve na Praia ou no Campo, desfrutem que o «mau tempo» ainda não terminou.
 

quinta-feira, 28 de março de 2013

A CULPA

 
Como não se tem falado noutra coisa que é saber de quem é a culpa do estado a que isto chegou, aproveito para publicar aqui uns versos ( de Autor desconhecido)  que explicam Tim, por Tim Tim quem são os culpados.
 
A CULPA


A culpa é do pólen dos pinheiros,
Dos juízes, padres e mineiros.
Dos turistas que vagueiam nas ruas,
Das strippers que nunca se põem nuas.
Da encefalopatia espongiforme bovina,
Do Júlio de Matos, do João e da Catarina.
A culpa é dos frangos que têm HN1,
E dos pobres que já não têm nenhum.
A culpa é das putas que não pagam impostos,
Que deviam ser pagos também pelos mortos.
A culpa é dos reformados e desempregados,
Cambada de malandros feios, excomungados.
A culpa é dos que tem uma vida sã,
E da ociosa Eva que comeu a maçã.
A culpa é do Eusébio que já não joga a bola,
E daqueles que não batem bem da tola.
A culpa é dos putos da Casa Pia,
Que mentem de noite e de dia.
A culpa é dos traidores que emigram,
E dos patriotas que ficam e mendigam.
A culpa é do Partido Social Democrata,
E de todos aqueles que usam gravata.
A culpa é do PS, do BE, do CDS e do PCP,
E dos que não querem o TGV.
A culpa até pode ser do urso que hiberna,
Mas não será nunca de quem governa!

 

quarta-feira, 27 de março de 2013

OS PASSARÕES

No dia em que Sócrates dará (tudo o indica) uma entrevista á R.T.P. os Portugueses vão-se dividindo entre os que aceitam que este faça valer o seu direito á Liberdade de expressão, e os que não aceitam que o Homem que na sua óptica arruinou o Pais tenha direito a usar essa prerrogativa das Democracias, sou um dos que vou estar atento á entrevista desta noite, na esperança que os dois Jornalistas que o vão entrevistar tenham tomates para lhe fazer as perguntas que eu se pudesse lhe faria, a partir desta entrevista, e na sua qualidade de comentador politico, (despeço-me com amizade como diria o Eng. Sousa Veloso, e até para a semana se Deus quiser).
Entretanto para amenizar um pouco o ambiente efervescente que o retorno de Sócrates provocou, mostro um artigo saído hoje mesmo no Jornal i, onde mostra como as coisas mudaram desde que Sócrates se foi, agora sim estamos no bom caminho, disse.


Num só ano o Estado já pagou mais de 300 mil euros à empresa de António Borges


Por António Ribeiro Ferreira, publicado em 27 Mar 2013 - 03:10 | Actualizado há 6 horas 38 minutos

Contrato com a Parpública entrou em vigor em 1 de Fevereiro de 2012 e vale 25 mil euros/mês


Foi um caso muito falado e que levantou muitas perplexidades, particularmente na oposição. Mais de um ano depois, o governo responde às dúvidas do PS e divulga o contrato celebrado no dia 29 de Fevereiro de 2012 entre a empresa estatal Parpública e o conhecido e polémico economista António Borges, a que o i teve acesso em primeira mão.
Com um extenso programa de privatizações inscrito no Memorando de entendimento com a troika e outras da exclusiva responsabilidade da maioria PSD/CDS, como a RTP e os CTT, o executivo de Passos Coelho, um dos mais reduzidos da democracia, decidiu contratar António Borges como consultor para esta área específica. O contrato foi assinado entre a Parpública e a empresa ABDL L.da, uma sociedade por quotas entre António Mendo Castel-Branco Borges e Diogo José Fernandes Homem de Lucena, em que António Borges tem uma quota de 15 012,02 euros e Lucena uma de 4987,98 euros.

De acordo com o contrato, em vigor desde o dia 1 de Fevereiro de 2012, a Parpública paga à referida sociedade uma verba mensal de 25 mil euros mais IVA, acrescida do reembolso de despesas “indispensáveis para a concretização do trabalho e previamente autorizadas, designadamente no caso de viagens ao estrangeiro, as quais deverão ser documentadas e respeitar as normas aplicáveis ao sector público”.
300 mil mais despesas Até agora, sem contar com o IVA, a empresa de António Borges e Diogo Lucena já recebeu 300 mil euros, de 1 de Fevereiro de 2012 a 1 de Fevereiro de 2013, fora o montante das despesas efectuados neste ano de contrato, que foi entretanto renovado por mais um ano.

segunda-feira, 25 de março de 2013

LISBOA HOJE

Ao longo de muitos Meses critiquei aqui o Presidente da Câmara de Lisboa pelo estado de degradação que a zona entre o Cais do Sodré e o Terreiro do Paço tem estado votada em especial para que anda por ali a pé, também escrevi sobre as obras e mais obras que se iam desenrolando junto ao Rio nesta mesma zona, finalmente houve luz, no Sábado vi na televisão que essas obras tinham terminado, e estavam ali a abrilhantar aquela parte da Cidade, o Sr, Presidente lá estava sorridente dando entrevistas para qui e para acolá, orgulhoso da sua (nossa) obra, acabadinha de fresco.
Atenção que agora está fechada a Av. Ribeira das Naus para quem não sabe é a que dá acesso ao Antigo Arsenal da Marinha que deve ir sofrer obras de seguida, se ainda sobrou algum pilim.

E andavam para aí a dizer que a Câmara estava falida! De qualquer maneira embora falida ou a caminho do buraco, tenho que dar a mão á palmatória e dizer, e também mostrar, a obra que está bonita de se ver, só uma contrariedade, a passagem de Peões é estreita e se não andamos com o G.P.S. ligado levamos com um ciclista em cima, deve ter sido esquecimento, não fazerem uma pista para ciclistas, um Homem também não se pode lembrar de tudo não é sr. Presidente? E se um Peão levar com uma bicicleta também não deve fazer grande mossa digo eu que nunca levei com nenhuma.
Outra coisa que não me pareceu muito bem é falta de protecção junto ao Rio, tem uma espécie de escadaria até á água, que penso eu será para a rapaziada da noite ir dar banho ás «cadelas», pois a zona é muito frequentada pelas ditas mormente aos fins de semana, se alguma delas levar a cabeça mais pesada que o tronco vai ficar lá a gritar ao Gregório, se ainda tiver forças para isso, caso contrário vai dar comida ás tainhas.
 
Mas a minha caminhada por Lisboa não se limitou á zona melhorada, parti apeado em Santos, e caminhei pela rua da Boavista até á Bica, subi até ao Bairro Alto, daqui até ao Jardim Botânico, Av. da Liberdade e Baixa, aqui "Observei" uma manobra da Vedeta da Marinha que me deixou intrigado, como já aqui escrevi diversas vezes este pequeno Navio da nossa Armada faz o trajecto Lisboa Alfeite através do Mar da Palha, ou seja praticamente em linha recta Lisboa - Cacilhas, ora hoje quando passava junto á Doca da Marinha, local de partida da dita, vejo um Navio de Guerra Estrangeiro mesmo junto á Doca a ser rebocado para os lados de Santa Apolónia, deixei o local no momento em que a Vedeta também o fazia, e dirigi-me para os lados do Terreiro do Paço.
 
Segui paralelo ao Rio e quando chego ao Cais das Colunas vejo a Vedeta aproada á Ponte 25 de Abril, que diabo estou a ver mal, ou será que o Alfeite mudou de sitio? parei não largando de vista o Navio, e só então me apercebi que vinha outro Navio de Guerra Estrangeiro já a entrar no Mar da Palha, e percebi então, embora os meus conhecimentos Náuticos sejam muito rudimentares que os Navios não se devem cruzar, pelo menos foi isso que vi, a Vedeta navegou até junto ao Cais do Sodré e só aí passando pela Ré do outro Navio se encaminhou para o Alfeite, visto esta manobra era então tempo de ver a tal obra nova que falei de inicio, «apanhar  o dr. Cascais» e regressar a Paço de Arcos porque os Meteorologistas prometiam chuva a potes, que até ao momento vinte horas, ainda não chegou aqui, e ainda bem, porque já vai sendo um pouco de mais.




domingo, 24 de março de 2013

SEM REI, NEM ROQUE

Hoje fui caminhar por Oeiras, e ao passar junto ao Forte de São Julião da Barra paredes meias com este e a Praia da Torre funciona um Colégio Militar, dos vários que temos por esse País fora, e lembrei-me dumas guerras que têm acontecido ultimamente nos vários Colégios da Instituição sobre a ameaça que paira da sua reestruturação ou mesmo fecho, diz-se.
Ora eu tenho um grande apreço e também uma divida de gratidão pelos Militares que me deram a Liberdade, mas isso não pode obstar a que friamente e em tempo de vacas magras, não possa deixar de concordar com a uniformização do Ensino, diz-se que o Sol quando nasce é para todos, assim sendo vamos uniformizar não só o Ensino mas também a saúde, as diversas messes etc. somos todos Portugueses, e devemos ter todos os mesmos direitos, eu próprio tenho o sistema da A.D.S.E. para onde descontei e continuo a descontar, mas não me escandalizo se amanhã houver apenas um único sistema de saúde, desde que me garanta  a assistência que julgo merecer, e para a qual descontei e desconto.

Outro assunto que me traz engasgado, é o estacionamento indevido de viaturas pesadas junto ao Cemitério da Figueirinha e complexo Desportivo de Oeiras, sobre isto escrevi uma mensagem no passado dia 3 deste Mês sobre o título: "Civismo Precisa-se", no dia seguinte e como não gosto de ficar apenas pela critica, enviei um E-Mail á Policia Municipal de Oeiras com três fotos que retratavama a  situação da qual recebi a seguinte resposta:

Exmo. Senhor,

Acusamos a recepção de seu e-mail de 04/03/2013, o qual mereceu a nossa melhor atenção.
Aassim, somos a informar que a situação foi verificada, ficando o local como ponto de referência para futuras acções de fiscalização.
Mais se informa que foi dado conhecimento do teor do seu e-mail à Policia de Segurança Pública.
Agradecemos o V/contacto, ficando ao dispor para o que mais tiver por conveniente.

 Com os melhores cumprimentos.
 
Ao passar no local no passado Domingo dia 17, verifiquei que permaneciam no local os mesmos veículos impedindo a passagem dos Peões, como não gosto que me comam as papas na cabeça, desloquei-me á Esquadra da P.S.P. aqui próximo dando conta da situação ao que o Agente de serviço me garantiu que ia «já falar com o Chefe» agradeci e fui á minha vida, hoje 24 deste mesmo Mês da (des) graça ao voltar a passar no local, vi, (como todos podem ver pelas fotos que junto), não só os transgressores anteriores como a frota aumentou, e curioso o transgressor campeão, aquele que estaciona em contra mão, lá continua impávido e sereno, quem não está sereno sou eu, ao verificar mais uma vez que temos autoridades que não merecem a água que bebem, um País que tem gente desta investida de autoridade não pode ir longe, mas como têm bons professores a nível politico, só podia dar nisto.
 

 

sexta-feira, 22 de março de 2013

CARECA SOFRE

Acabo de fazer uma descoberta que pode mudar para sempre a vida dos Pais em idade fértil, de facto após uns dias de estudo cheguei á conclusão que os Bebés que choram muito (e por isso mesmo dão cabo da saúde mental aos Pais), têm uma razão forte para chorar, e a razão aparentemente á vista de todos foi agora confirmada por mim, não pretendo receber medalhas ou outros louvores monetários pela descoberta, mas se o governo insistir muito em me agradecer a descoberta, estou disposto a receber um presunto e um garrafão de tinto maduro, ou em alternativa a mesma quantidade em verde branco, há já me esquecia de dizer qual foi a descoberta, que fiz sobre os Bébes que são muitos chorões, a razão é frio que apanahm na moleirinha e arredores.

Vou então contar como cheguei a esta descoberta; Uma  das minhas muitas contrariedades é ter de ir ao barbeiro, não pelo barbeiro em si, mas pela espera que muitas vezes acontece até chegar a minha vez de me sentar na cadeira, assim ao longo da minha vida sempre que passava junto a uma barbearia e via o barbeiro sem clientes entrava e era corte certo quer o cabelo estivesse grande ou pequeno, até que há uns anos isso aconteceu no Cadaval e a partir daí comecei a ir sempre lá, fazia uma primeira passagem exploratória no passeio frontal á Barbearia para ver se não estava ninguém e em caso afirmativo entrava, caso contrário ou dava mais uma volta por ali, ou regressava a casa e voltava lá na semana ou semanas seguintes.

Até que descobri que o meu Filho mais velho tinha jeito para a poda,  comprei uma máquina eléctrica, a partir daí divorciei-me do Barbeiro, e passei a tê-lo aqui em casa, mas o Rapaz tem a vida muito ocupada e comecei a não me sentir bem estar-lhe sempre a pedir para me cortar a juba, assim pedi á Patroa, que a muito custo lá acedeu, e fez o serviço duas ou três vezes, mas o reumático começou a apertar com ela e o simples movimento do braço custava-lhe, pelo que só me restava uma solução, ser eu mesmo o meu Barbeiro, se bem pensei melhor o fiz, e eis-me de máquina em punho para o que desse e viesse.

Na passada Segunda Feira ao fazer a caminhada pela Serra de Montejunto fotografei-me para ver como estava a juba, achei que apesar dos poucos cabelos que ainda sobrevivem, estes já estavam um bocado compridos para o meu gosto., assim quando cheguei a Porto Salvo peguei na máquina e lá vai disto que amanhã não há, achei estranho a quantidade de cabelos que me iam caindo no chão, e interroguei-me porque tinha deixado crescer tanto a juba desta vez, há uma altura em que o corta relva parece que já me está a crer entrar pelos miolos e aí fui olhar para o espelho e ver o que se estava a passar, não caí redondo não sei porquê, estava careca, esqueci-me de colocar o pente próprio na roçadora e foi um ver se te havias, fiquei para morrer, não por estar careca, que já antes não estava muito distante, mas por o ser desta maneira abrupta, sem aviso, e sem tempo para me preparar psicologicamente.

Depois foi ver toda  Família a gozar comigo, até os Netos me gozam, até tenho vergonha de sair á rua, e quando o faço vou de boné, mas mesmo assim não me sinto á vontade e noto que as pessoas me olham com ar de pesar, como que dizendo coitado este fugiu do Júlio de Matos e ainda não o apanharam, e eu cabisbaixo para ver se não me reconhecem, até comprei uns oculos escuros para disfarçar, hoje mesmo fui ao Banco, e o Funcionário que me tinha visto á duas semanas com uma cabeleira de fazer inveja aos Beatles, perguntou-me se andava a fazer algum tratamento que tivesse feito cair o cabelo, estou completamente de rastos, e o pior é o frio que tenho passado, até durmo com um gorro na cabeça, assim perante esta minha imprevista carecada serviu pelo menos para fazer a descoberta com que iniciei esta mensagem, não tenho dúvidas que os Bébes que mais choram são os que menos cabelo têm, careca sofre, e de que maneira.
 

quarta-feira, 20 de março de 2013

OS «DOUTORES» VOLTAM A ATACAR

Na semana passada escrevi aqui uma mensagem a que dei o titulo  de : "Doutores da Mula Ruça" estava eu longe de pensar que estes gericos que nos (des) governam fizessem com que essa mensagem tivesse toda  actualidade, de facto voltaram a atacar desta vez sobre a capa de rescisões «amigáveis» com os Funcionários Públicos, e entre estes, quem vamos empurrar pela borda fora? Os mais «desqualificadas», assim sendo, eu sugeria daqui que começa-se por ele mesmo, o Passos, pelo seu amigo Relvas, o fala mansinho das Finanças etc. etc. pois não creio que nos cerca de 700 mil Funcionários Públicos se consiga encontrar alguém mais desqualificado que estes marmanjos que nos estão a pôr a pão e água, e de tanga.

Mas fazendo fé naquilo que o Passos diz, que há muito gente sem preparação nos actuais Funcionários Públicos, isto merece-me uma pequena reflexão, bem sei que estamos perante uma geração de doutores que odeiam os que o não são, só assim se explica a maneira acintosa como se referem aos que por esta ou aquela razão não tiveram acesso ao canudo, se assim não fosse ao invés de apontarem baterias para determinada classe profissional, antes, faziam um estudo sério para determinar onde há Gente a mais ou dispensável, aí sim tinha todo o apoio das Pessoas de bem que as há, no Publico ou no Privado, escolhendo determindado alvo, não estão a fazer mais que um escolha de classe, aquela que eles defendem com unhas e dentes, os «Doutores da Mula Ruça».

Se eu ainda estivesse no activo seria um dos «desqualificados» apontados a caminho da rua, a acompanhar-me teria não só toda a Equipa que comigo trabalhava, mas a grande maioria dos Operários da Casa, que, apesar de tão bem darem conta dos trabalhos que lhe estavam destinados tinham o funeral feito por estes dignos governantes que de trabalho sabem, o que aprenderam nas Jotas Partidárias, gostava de ver estes iluminados discutirem olhos nos olhos onde realmente há Pessoal a mais quem são eles, o que fazem, quanto ganham, etc. provavelmente se fizessem um trabalho sério iriam ter surpresas, aliás podiam e deviam começar  por colocar na rua os mais de mil que lá colocaram nestes dois anos, com ordenados chorudos, sob a designação de «assessores» há pessoal a mais? acredito que sim, mas apontar as armas aqueles que não lhes agradam, porque não têm a formação desejada por estes espertos na matéria, não.
Não estou em desacordo, se de facto forem voluntáriamente os Trabalhadores á aceitar rescisões «amigáveis» mas sim em desacordo com a escolha feita á partida daqueles a quem é apontada a porta da rua.
 
Aliás eu gostaria muito de ver quem vai enterrar os mortos, limpar o lixo que vocês produzem, tratar das Crianças nas Creches, ou tratar dos Velhos nos Lares, quem guia os pópos que os levam e ás vossas famílias para aqui e acolá, mais os que lhes levam a água a casa, e de lá tiram os esgotos, os electricistas que lhe colocam as tomadas nos gabinetes, mais o Ar condicionado para não apanharem nenhum resfriado, os pintores, carpinteiros ou guardas dos edifícios Públicos, até o ferrador para calçar bestas como vocês vão ser atingidos por essa saga contra os «desqualificados», apesar de muitos terem iniciado funções a partir dos 16 anos, quando entravam como aprendizes, aos 18 anos seriam terceiros Oficiais se mostrassem aptidão para o cargo, e na melhor das hipóteses atingiriam a categoria de 1ºoficial ao fim da sua vida de trabalho nas mais diversas áreas operárias que é as que conheço bem, e a pergunta que faço é simples, serão estes Funcionários desqualificados? vamos a partir de agora ver os «Doutores» a enterrar os mortos, a limpar o cu aos vivos, a tratar dos esgotos, a colocar calçada Portuguesas nas nossas Praças etc. etc.?