1º de Maio dia do Trabalhador, foi difícil a conquista deste dia, por norma os Patrões dão um presunto a quem lhes der um porco, claro que há excepções, e são bem vindas todas as que vejam o Trabalhador como um seu semelhante e não um servo, conheci ao longo da minha vida alguns (poucos) que assim procediam, e por isso mesmo os guardo com admiração, aos outros já os esqueci, e que a terra lhes seja leve.
Chegámos a uma encruzilhada, os Trabalhadores já são muito poucos, não sei mesmo se o apelo á comemoração deste dia não faria mais sentido ser o "Dia dos Desempregados e seus Familiares", os que ainda vão tendo trabalho são em grande parte de «trabalho temporário», pois somos o terceiro Pais da Europa a ocupar esse «honroso» lugar.
Não me vou alongar em desmontar as mentiras do senhor Passos Coelho, pois já todos viram o filme em que estamos metidos, ontem mesmo mais uma no que respeita á reposição dos subsídios roubados aos Trabalhadores e Reformados, que o cavalheiro nos disse que era em 2012 e 2013 e agora já os chutou para 2018, já sei que o culpado de todas as desgraças é o Sócrates, mas mesmo esse filme já está a ficar muito gasto de tantas vezes é exibido, fazendo lembrar as sessões continuas do velho Olímpia, onde até as legendas iam á vida, mas que grande aldrabão nos calhou na rifa! mais um, acredito não não vá aquecer o lugar por muito tempo, mas o suficiente para nos pôr a pão e água.
Era bom que os «donos» do poder efémero ouvissem Homens como os Bispos D. Januário Torgal Ferreira e Manuel Martins, já que ao Povo, aos Trabalhadores e Oposições fazem ouvidos moucos, ainda agora acabei de ler no Jornal i de hoje uma entrevista de D. Manuel Martins onde este chama os bois pelos nomes, tal como tinha feito D. Januário no Domingo passado.
Era bom que os «donos» do poder efémero ouvissem Homens como os Bispos D. Januário Torgal Ferreira e Manuel Martins, já que ao Povo, aos Trabalhadores e Oposições fazem ouvidos moucos, ainda agora acabei de ler no Jornal i de hoje uma entrevista de D. Manuel Martins onde este chama os bois pelos nomes, tal como tinha feito D. Januário no Domingo passado.
Recordando
Em 1886 realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América.
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por
proposta de Raymond Lavigne convocar
anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho
diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de
Chicago. Em 1
de Maio de 1891
uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez
manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta
dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas
proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições
laborais.
Em 23
de Abril de 1919
o senado francês ratifica o dia de
8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o
1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros
países.
Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como
sendo o Dia do Trabalhador, em E por cá
Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia.
O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-Intersindical (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores).
3 comentários:
Nos benefícios somos sempre últimos, e nos sacrifícios sempre os primeiros.
Por isso as lutas têm que continuar, para ver se conseguimos ultrapassar as barreiras da dificuldade, e pelo menos que deixemos de ser sempre os mais explorados,por medidas cegas tomadas por governos corruptos que nos têm e continuam a governar.
Primeiro de Maio, dia Mundial do trabalhador
Aqui em Portugal se levantou
Depois de ter caído o ditador
No comboio da revolução chegou
Onde vinha a liberdade
de Santarém tinha partido
com destino a Lisboa cidade
tendo chegado depois da meia-noite
Não foi sonho não!...Foi realidade.
Bom feriado para ti amigo Virgílio,
um abraço
Eduardo
Aos poucos vão acabando com o país, com direitos adquiridos,incitando à guerra de portugueses contra portugueses e o que virá aí, só o tempo o dirá!
O meu abraço
Homem, você perdeu a vocação. A sua escrita é a verdadeira essência do jornalismo responsável que, infelizmente, anda desaparecido.
Parabéns; grande trabalho.
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