segunda-feira, 30 de julho de 2012

PARA RIR OU SORRIR


Excertos de autos elaborados pela GNR e PSP, peças processuais e diligências)
Um agente da PSP desloca-se à residência de um casal que anda desavindo e escreve no auto de notícia que: "o sr. x anda muito frustrado porque pagou cerca de 5 mil euros pelos implantes mamários da sua mulher e suspeita que outro cidadão está a usufruir desses dividendos".

- Escrevia uma militar da GNR num auto de notícia:"Numa acção de fiscalização, estando eu de arvorado ao carro patrulha, mandei parar o veículo supra identificado e pedi ao condutor os documentos pessoais e da viatura. Em resposta, disse-me aquele que se o autuasse me iria ao cu, o que fez três vezes."

- A GNR participa acidente e explica que "naquele local o asfalto da estrada era de terra batida".

- O gatuno era "herdeiro e vozeiro naquele tipo de condutas".

- Auto de notícia em que se diz que a ofendida foi encontrada em "lã-jeri"..


- O arguido era "de raça nómada".

- O arguido resolve acabar o seu requerimento de uma forma cordial: " Pede deferimento" e logo a seguir ... "As minhas sinceras condolências".

- "O denunciado proferiu vários impropérios na Língua de Camões e também em língua francesa"

-"O individuo trazia o produto estupefaciente junto do órgão genital masculino vulgo pénis"


- Auto de denúncia: "enquanto proferiam tais ameaças permitiam-se ainda chamar nomes ofensivos tais como "puta, vaca, jornalista, advogada, ladra, que era boa era para ir para a Ordem dos Advogados".



- Um arguido antes de bater no ofendido atirou-lhe com uma caixa em plástico, "nomeadamente um tampa-roer".

- "O arguido atirou um paralelo-ipípado".

- "O arguido trazia uma techerte azul às riscas".

- "Os meliantes colocaram-se em fuga, ao volante de uma Picap"

- Na sequência de uma queixa por crime de furto de um veículo a GNR informa que recuperou a dita viatura no entanto a mesma vinha cheia de moças.

- Caso de uma averiguação de causa de morte em que foi determinada a "autópsia parcial" do cadáver.

- Auto de notícia em que a GNR denuncia o furto de 24 galinhas das quais uma era galo.

- Auto da GNR, em que se diz que foi apreendido ao arguido um "chizato" e uma "bassoira".




3 comentários:

Valdemar Alves disse...

Essa do arguido de "raça nómada" tá porreira... Imagino que seja tenha sido um feirante, daqueles que vendem Lacostes falsificadas.

Tintinaine disse...

Assim até vou dormir melhor e sonhar que vivo num país onde podemos confiar nas nossas forças de segurança, pois contribuem para a nossa boa disposição.
Rir é o melhor remédio!

Edum@nes disse...

24 galinhas das quais uma era galo. O arguido era de raça nómada. Naquele local o asfalta era de terra batida.
Mas que grande confusão, não admira!
Até o tenente se fazia transportar num veículo suspeito. Com a extinção da Policia de Viação e Trânsito (PVT), Foi criada a Brigada de Trânsito da GNR (BT). Os amigos militares da GNR, nas suas patrulhas andavam sempre dois. Sai uma patrulha em serviço e manda parar um automobilista para o fiscalizar, pedem os documentos pessoais e da viatura, e diz um para o outro. Colega tira o número da chapa de matricula da retaguarda que eu tiro o da frente!
Também havia um Subchefe, que em Angola estava lá para o mato a comandar um posto de Polícia, e eram precisos 6 colchões, e 6 camas. Pelo que o camarada subchefe, enviou um pedido por escrito ao Concelho Administrativo do comando da sua jurisdição, nos seguinte termos:

Posto,localidade, dia mês e ano
Requisita-se a esse concelho administrativo, 6 camas e 6 enxergas de ferro!

O comandante nome X.

Também se constava que um comerciante, lá para o interior de Angola, tinha pedido a um armazenista de Benguela, para lhe ser enviar pelo comboio uma determinada quantidade de quilos de sal. Tendo o dito armazenista atendido o pedido do comerciante.
Mas em fez de lhe mandar sal, mandou-lhe cal. Ao receber a encomenda, o comerciante telefonou para o armazenista a dizer que ele se tinha engana. Porque tinha pedido sal e não cal. Então pediu desculpas por se ter esquecido de colocar a cedilha!

Ainda bem que vamos tendo estas anedotas, dos outros para emendar os nossos erros, e ao mesmo tempo dá para rir, e ajuda a passar melhor tempo!

Boa terça-feira,
um abraço
Eduardo.