domingo, 8 de julho de 2012

Paisagem Lisboeta, Sábado de Manhã

Ainda há poucos dias escrevi sobre o mesmo assunto, mas hoje volto á carga, sempre na esperança que alguém com eles no sitio (e poder) leia e ponha mãos á obra para bem da Cidade, dos seus Habitantes e Visitantes sejam eles de cá, de lá ou simplesmente para Inglês ver, o asseio faz bem, sabe bem e recomenda-se, uma Cidade Capital dum Pais (embora sobre administração Estrangeira) merece melhor sorte, já não vou falar na quantidade astronómica de álcool que os Jovens ingerem nestas noitadas, não estou lá para ver, embora neste Sábado á hora matinal que por lá andei tenha assistido a muitos deles e elas completamente á procura do norte, sinal evidente de não acertarem o passo.

O que me choca porque está á vista de todos, é a falta de tino de quem pratica esta porcaria colectiva, e de quem a consente, então não há regras? cada qual faz o que quer e não há ninguém para lhes indicar o «caminho»? e o respeito pelos bens alheios? o que fazem aos carros estacionados nestas zonas de copo-fonia é um escândalo, e os que exploram essas casas abertas toda a noite, onde a rapaziada deixa os Euros em troca de álcool não têm responsabilidade pelo emporcalhar da Cidade? é só encher  a caixa registadora e passem bem vou ali já volto?

E porque não taxar o álcool, e só este, (deixo de fora as bebidas não alcoólicas) pela amostra que se junta, era uma boa maneira de arrecadar uns tostões, e uma alternativa ao que andam a tirar a quem trabalha e aos que passaram a vida a trabalhar, pense nisso sr. Passos Coelho, para além de melhorar o estado psíquico da Juventude que se dedica á copo-fonia, ainda arrecadava uns trocos, veja-se que alguns copos são deixados com o «material» no seu interior, sinal que não há falta de carcanhóis no bolso de quem os adquiriu, assim sendo vamos lá taxar a coisa, que não vai pesar na carteira desta rapaziada endinheirada.

Não se pense que esta bagunça só acontece no Bairro Alto, passei pelo Jardim de São Pedro de Alcântara e como se pode ver pelas fotos a situação de lixeira é igual, ainda na Mouraria e Cais do Sodré idem, aqui então ás nove horas ainda as ruas estavam bem animadas com rapazes e raparigas de cerveja na mão, sou do tempo em que era impensável ver uma rapariga manhã alta de garrafa na mão, isto faz-me pensar se será assim que lutam pela igualdade, é certo que nada tenho contra as Mulheres beberem mas que o façam moderadamente, e em recato sem fazer gala disso, enfim sinal dos tempos.






Só mais umas palavras para os sem abrigo, escrevi á dias abundantemente sobre o assunto, hoje volto a falar, mostrando a imagem degradante duma paragem de Autocarro em pleno «coração» da Cidade, Praça dos Restauradores, reparem na quantidade industrial de urina nesse local, sr. Presidente da Câmara gostava de se abrigar nessa paragem á espera de transporte? bom proveito.
Por outro lado chocou-me ver um Rapaz que não terá mais de quinze anos, no largo do Corpo Santo também já no grupo dos sem abrigo que pernoitam no local, uma tristeza.

Que saudades da Lisboa aqui cantada pela Maria Armada, hoje é apenas uam recordação, não é saudosismo é tristeza por não ter autoridades á altura dos cargos que ocupam. 

5 comentários:

Edum@nes disse...

A linda paisagem Lisboeta
A brilhar quando o sol nascer
Que coisa tão bem feita
Para aqueles que a visitam ver.

E viva a liberdade
E a falta de jeito
Pelos habitante da cidade
Já não há respeito!

Dizem que a vida está mal
Não trabalham e vivem bem
Acontece aqui em Portugal
E noutros países também!

Bom domingo,
um abraço
Eduardo.

Tintinaine disse...

De facto isto dá que pensar. Para além de não se perceber a que horas essa gente trabalha, de onde lhe virá o dinheiro para tanta bebida?
Então não estamos em crise?
Se calhar a solução é decretar o recolher obrigatório.
O António Costa não se está a sair melhor à frente da Câmara do que o seu amigo Sócrates se saíu à frente do país. Devem ter estudado pelo mesmo catecismo.

António Querido disse...

A minha cidade assim! Isso via eu em Lourenço Marques há 40 anos atrás!
Porca miséria!
O meu abraço

Valdemar Alves disse...

No meu tempo ninguém bebia na rua.
Valdemar Alves

Tintinaine disse...

Andam a imitar os espanhóis que foram os inventores dessa moda.