Fundeei o Iate na Baia de Cascais como se pode ver numa foto, e os meus Marinheiros trouxeram-me a terra no Bote Zebro IV que amarou na muralha frente ao Tamariz, entreguei-lhes um saco de dinheiro para se irem divertir enquanto eu fazia a minha caminhada, com o aviso de não se embebedarem pois esta rapaziada com um grão na asa, é fogo, e depois cá estou eu para pagar os prejuízos, despedi-mo-nos com um até logo e lá fui desenferrujar as articulações porque isto de andar muito tempo na água deixa um gajo um bocado preso de movimentos.
Assim subi a Avenida paralela ao Casino com a firme ideia de lá ir jogar um bocado á roleta, mas os gajos abrem só de tarde e á noite, pelo que tive de trazer de volta o dinheiro que estava disposto a lá deixar, fica para outra ocasião, ele não azeda, só espero não ser assaltado antes de voltar ao Iate, que isto de andar com muito dinheiro nos dias de hoje é complicado.
Desci pela outra rua paralela ao Casino passei na passagem subterrânea da Estação da C.P. do Estoril e entrei no Passeio Marítimo direito a Cascais, aqui "Observei" uma exposição de quadros alusivos ás Praias do Concelho, em grandes painéis afixados na muralha de suporte da linha do caminho de ferro.
Chegado a Cascais fiz a agulha e regressei ao Estoril, até á Praia da Azarujinha, local que frequentei quando trabalhava para os Suecos em Alcoitão, especialmente quando alugaram a casa a uma Americana mais maluca que eu, e quando esta me enchia o saco vinha até aqui com a minha Filha arrefecer um pouco para não partir a loiça toda, aos Domingos único dia de folga para mim e para a minha Mulher também vínhamos por aqui almoçar num Restaurante que agora serve comida Grega, ainda fiz um gesto de aproximação ao renovado Restaurante, mas lembrei-me dos problemas porque está a passar o Povo Grego, e não tive coragem de entrar, fica para a próxima.
Assim terminada a caminhada e com o baú cheio de recordações, encaminhei-me para a muralha onde tinha deixado o Bote que me levaria de volta ao Iate, mas nada, só encontrei o lugar! do Bote nem sinais, ainda atirei um very-light, para me virem buscar a terra no caso de terem voltado para o Iate, mas nada, os gajos embebedaram-se e partiram por esse Oceano sem deixar rasto, desanimado meti os pés a caminho por essa Estrada Marginal e voltei para Porto Salvo, não sem antes parar junto ao Restaurante Saisa em Santo Amaro de Oeiras para tirar umas fotos, do Bugio e da «outra banda» Costa da Caparica concretamente que aqui mostro.
GRAND OLE OPRY ANOS 50 DO SÉCULO PASSADO
2 comentários:
OLÁ AMIGO! Acompanhei-te nesta caminhada e achei piada aos teus argumentos para não entrares no Casino Estoril, nos sabores Gregos, etc. Mas acho que percebi! O Casino é para os deputados e nos sabores Gregos, se entrasses vias-te Grego lá dentro!
Então e as cadeiras que deixaste em cima das rochas, não te fazem falta?
Continua com as tuas caminhadas, eu cá vou fazendo as minhas, mais curtinhas mas vai-se andando.
O meu abraço
Boa tarde amigo Virgílio,
Ontem, observaste, na zona do Estoril.
Pelas margens Oceânicas navegaste.
Recordaste os temos de Fuzileiro
e sentistes saudades.
Pelo Casino passaste, coisas belas lá viste!
Paisagens e edifícios fotografaste.
Passaste pela praia da Azarujinha
Não almoçaste no restaurante
Lá voltarás quando houver sardinha.
No caminho para Porto Salvo
Para junto ao restaurante Saisa
Passaste por Santo Amaro
Bem me lembro daquela praia!
bom domingo,
um abraço
Eduardo.
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