Pois foi, tal como diz o titulo esta caminhada não foi totalmente bem sucedida, é o que faz ser-mos aventureiros, sim não era só eu desta vez! tive a companhia do meu Amigo Vicente, ele com mais anos de Estados Unidos que de Portugal, eu, um quase Lisboeta a metermo-nos por caminhos nunca antes percorridos, (por nós é claro) mas vamos á caminhada, partimos como é habitual do "Cafezada" com o tiro de partida dado também como sempre pelo Homem que nos fornece o «Doping» para nos dar energia, o nosso Amigo Victor, com roupas de Inverno pois estava fresquinho, mal sabíamos o que nos esperava.
Seguimos junto ao Palácio, Junta de Freguesia, e daqui pela estrada que vai dar a Cabanas Torres, a primeira paragem aconteceu ao fim de poucos metros para fotografar uma área de lazer que segundo se pode ler no local foi erigida para os "Caçadores e outras boas Pessoas", como nos consideramos pertencer a este último grupo, apreciámos o local, é pena que não esteja junto á Estrada Nacional, pois teria com certeza mais «clientela» mas é apenas um pormenor, outra coisa ainda, tem um bebedouro, com a nobre intenção de saciar algum transeunte, mas a água é que não estava lá, mais um pormenor de menos importância.
Mas já agora Sr. Presidente da Junta, não tenho a certeza se será esta Entidade a responsável pelo local, mas caso afirmativo, dê um jeito e mande dar água ao Pessoal que por ali passa, e já agora o bebedouro está escondido atrás da placa indicativa do local e que dá para a rua, talvez até seja de propósito, ali escondidinho não é visto por ninguém e assim também não se vão queixar de não ter água, nós sabemos que o ano vai seco, e há que poupar, talvez seja essa a razão, depois há gente que bebe água de empreitada e ficam sujeitos a apanhar alguma barriga de água, pensando melhor talvez seja melhor ficar assim, se por acaso tiver conhecimento desta «prosa» não ligue, é apenas deitar conversa fora.
Seguimos daqui já em pleno Verão largando algumas peças de roupa a cada passo passando pelos Casais da Almónia., e Portela do Sol, aqui fizemos a agulha para o caminho que vai dar a Penedos, com a intenção de seguir junto aos Moinhos de que não recordo o nome e daqui iríamos ter aos Casais da Portela, pois era para ser assim, mas com o abandono das terras antes cultivadas também os caminhos que levam a essas terras se foram tapando de arbustos, silvas e outros obstáculos, impedindo a progressão destes dois caminheiros, tendo que fazer marcha atrás coisa que nunca antes tinha acontecido, mas desta teve de ser mesmo, ainda se abalançámos a uma descida tipo rapel, mas de comum acordo não arriscámos mais e retrocedemos.
Arrepiámos caminho e encontrámos maneira de chegar á estrada que nos levaria de volta a casa, ainda passámos um pequeno ribeiro mas já nada nos fazia parar, mas pela última foto em que se vê o Vicente de costas dá para ver que já ia mais para lá que para cá, todo desfraldado parecia saído de um túnel de vento de ensaio dos carros de corrida, desta fostes apanhado.
Ainda fomos passar junto ao local onde é suposto construírem a nova Escola, e como escrevi a semana passada, as obras continuam paradas, hoje consegui chegar á fala com um Funcionário, o único no local, que informou que as obras têm estado paradas por causa da chuva, espera-se que assim seja, e não falte mas é aquela coisa com que se compram os melões.
No final do percurso contabilizei sete quilómetros e uns metros, o Vicente não acreditou e eu também não, a prática de outras caminhadas dizia-nos que eram para aí cerca de dez os quilómetros percorridos, pensei que seria avaria do conta quilómetros, mas pensando bem calculo que o que se passou foi o seguinte: esta geringonça marca quilómetros mas estes são calculados pelos passos dados, acontece que naquelas descidas e subidas que fizemos aquilo nem se pode considerar passos, mas antes passinhos tal era o declive das encostas, assim os dados que o aparelhómetro indica não eram os correctos, ficas esclarecido Vivente?
3 comentários:
Que as vossas pernas vos continuem a levar a muitos passeios como este são os meus votos.
As minhas já não vão a lado nenhum, deixaram de me obedecer!
Pelas terras do Oeste
Continuas tuas caminhadas
Por caminho agreste
Diferente das estradas!
Com o teu amigo Vicente
Companheiro inseparável
Observador, missão inteligente
Chamando a atenção da pessoa responsável.
Para alterar o que está mal
Porque são pagos para isso
Lá por estarmos em Portugal
Construir perfeito é preciso!
Boa terça-feira para ti, amigo Virgílio,
um abraço
Eduardo.
Nas minhas caminhadas do oeste, não vejo tanta coisa, talvez porque são mais à beira-mar e na areia vejo construções de ficar com os cabelos em pé, o verão está aí e é vê-las em acção.
A minha praia é uma das candidatas, são as maravilhas de Portugal!
O meu abraço
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