Ontem fui fazer mais uma caminhada por Lisboa, e como estamos na Semana Santa vou fechar os olhos ao que está mal, e só vou relatar algo que esteja bem, apeei-me em Santos, fui subindo pela Av. D. Carlos até ao Palácio de São Bento, daqui subi ainda mais até á Basílica da Estrela, atravessei o Jardim em frente á Basílica onde fotografei a Estátua de Antero de Quental, embora colocada num buraco, penso estar bem enquadrada nesse local, mais uma estátua de um Trabalhador Agrícola, com o senão de ter ao seu lado um letreiro a avisar para não pisarem o canteiro, se isto fosse um Pais civilizado era escusado este aviso mas enfim somos o que somos e não há nada a fazer.
Daqui segui direito ao Largo do Rato Av. da Liberdade, Rossio, desci até á Sé e Igreja de Santo António que fica paredes meias com este Monumento, tirei mais umas fotos e regresso ao Cais do Sodré, antes ainda passei junto á Doca da Marinha, e surpresa, em vez das velhas Vedetas que nos transportavam para o Alfeite, vejo um luxuoso Paquete atracado aqui, estava até longe de saber que tínhamos profundidade aqui na Doca para estes «Monstros dos Mares» mas que ele lá estava isso posso afirmar e a prova está nas fotos que mostro, estou eu e estão os meus Camaradas de outros tempos a pensar, se no nosso tempo houvesse disto, ainda hoje lá estávamos, agora é desejar boas viagens aos actuais Marinheiros, que nós cá vamos navegando noutras águas menos profundas.
História da Sé de Lisboa
A Sé de Lisboa foi construída no local de uma antiga mesquita, para o primeiro bispo de Lisboa, o cruzado inglês Gilbert de Hastings.
Os três terramotos que a devastaram no século XV, bem como o de 1755, foram bastante inclementes para com a Matriz de Lisboa, dedicada a Santa Maria Maior, que sofreu danos e foi sendo renovada ao longo dos séculos.
Baptizado Santo António.
Construída, ao que tudo indica, sobre a antiga mesquita muçulmana, o primeiro impulso edificador da Sé de Lisboa deu-se entre 1147, data da Reconquista da cidade, e os primeiros anos do século XIII, projecto em que se adoptou um esquema idêntico ao da Sé de Coimbra, com três naves, trifório sobre as naves laterais, transepto saliente e cabeceira tripartida.
Nos séculos seguintes deram-se as transformações mais marcantes, com a construção da Capela de Bartolomeu Joanes, do lado Norte da entrada principal, o claustro dionisino, que apesar da sua planta irregular se inclui na tipologia de claustros góticos portugueses e, especialmente, a nova cabeceira com deambulatório, mandada construir por D. Afonso IV para seu panteão familiar.
4 comentários:
Gosto dos monumentos que vais observando e também da tua paciência, para nos explicares a história de cada um, quanto a esse monstro dos mares, quem sabe se foi comprado à Alemanha para servir de vedeta de transporte aos novos filhos da escola, sabes que no nosso tempo não havia euros, nem nos emprestavam tantos milhões, agora já somos ricos, navegamos todos em águas profundas, sem ir ao fundo! O meu abraço e obrigado pelas fotos.
Altamente didáctico. O meu amigo devia substituir o Vitorino Nemésio, só que em vez do 'Mau tempo no canal', seria 'Bom(s) tempo(s) em Lisboa'.
Abraço amigo.
Em mais uma caminhada por Lisboa
O amigo Virgílio ontem efectuou
Talvez tenha passado pela Madragoa
Fotografando igrejas e palácios lá por onde andou.
Do Largo do Rato
Avenida da Liberdade ao Rossio
Mais para baixo o Jardim do Tabaco
Lá no cais atracado grande navio
Em São Bento se situa grande tacho.
Mais a cima fica a estrela
O jardim em frente da Basílica
Gente sincera lá não vê-la
Para ter a certeza a São Bento faça uma visita!
Desejo uma boa noite para ti, amigo Virgílio.
Um abraço
Eduardo.
Aqui na Póvoa o dia de visitar as igrejas é hoje, quinta-feira santa. Tu quiseste antecipar-te e fizeste o serviço logo na terça-feira. Não está nada mal, não senhor!
Enviar um comentário