quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Lisboa 16/11

Mais uma caminhada pela Capital, desta vez com uma dupla visita, a habitual ao meu Amigo Amílcar na rua das Portas de Santo Antão, e pela primeira vez ao Amigo Filipe, que acabou de inaugurar a sua casa comercial lá para os lados de Campo de Ourique.
Mas como mandam as boas regras vou começar pelo princípio.


Saí no Cais do Sodré, passei pela Rua do Arsenal, onde fiz a primeira paragem breve, em frente á porta da antiga Casa do Marujo, Oficialmente designada como: «Casa do Militar da Armada», era aqui que eu e os meus Camaradas de Armas pernoitávamos (acompanhados de grande quantidade de percevejos) nas noites em que por alguma razão não conseguíamos atravessar o Tejo, para irmos para as nossas Unidades, Alfeite ou Escola de Fuzileiros (quase sempre os motivos eram a farra e esqueci-amo-nos das horas de partida da nossa Vedeta ou dos Cacilheiros).

Segui pela Rua do Ouro até ao Rossio e daqui ao Café do Amigo Amílcar, subi a Av. da Liberdade, e aqui Observei um Automóvel a ser abastecido por Electricidade, em vez da tradicional gasolina, ou gasóleo (espero que a moda pegue para bem do ambiente e das Finanças do País ) numa transversal á Av, reparei que estava na presença da Sede do Instituto da Vinha e do Vinho, que me parece estar mal localizada, veja lá Sr.ª Ministra da Agricultura (aquela que dispensa de usar gravata os Funcionários) se muda a Sede desta Instituição para um local mais próximo das ditas (vinhas) e dos ditos (vinhos), que por aqui só há quem os aprecie, mas não fazem ideia donde vêm.

De seguida passei próximo do Marquês ( ás vezes fazia um jeitão ainda estar por cá) passei pelas Amoreiras, e aqui Observei mais um disparate, em que somos férteis, aqui há anos ouvi falar que andavam a crer construir um Campo de Golfe em cima dos Depósitos de água potável das Amoreiras, confesso que não acreditei na história por tão disparatada me pareceu, mas hoje confirmei com estes que a terra há-de comer, embora me pareça abandonado, lá está a «arma do crime» na fachada um letreiro a indicar: Clube de Golfe das Amoreiras, lastimável, ainda bem que alguém de bom senso não permitiu mais esta aberração, porque ainda podia acontecer o Lisboeta ao abrir a torneira sair-lhe uma bola de golfe, ou ainda um daqueles pinos que são utilizados na primeira pancada de cada buraco.

E após mais esta breve paragem, lá fui cumprimentar o meu Amigo Filipe e Esposa, á «Maria Empada» que se situa na segunda transversal á direita de quem sai da A5 para as Amoreiras e vira na Ferreira Borges concretamente na Rua Pereira e Sousa, quem passar por ali próximo faça favor de ir lá beber um copo, ou almoçar, que é bem servido, tenho a certeza disso.
Daqui de Campo de Ourique foram mais alguns milhares de passos até á Estação da C.P. de Santos, tendo ainda passado pela Estrela, São Bento, e Av. D- Carlos tendo totalizado 10.300 passos, mais ou menos oito quilómetros.


4 comentários:

Edum@nes disse...

Boa noite amigo Virgílio, estive a ler o teu artigo. Está nos conformes. Gosto do recado que envias a Cristas, também não me parece que ela saiba de onde vêm as uvas para se produzir o vinho?
A rapariga estava precisando de emprego. Então o governo mando-a para o Ministério da Agricultura, não interessa se percebe ou não. O que interessa é marcar presença.
O resto fazem os agricultores, porque, da tenda percebe o tendeiro.
Essa dos Lisboetas abrirem as torneiras, e em vez de sair água saírem bolas de golfe, também está muito bem vista.
Já nada é de estranhar neste país pelos estrangeiros governado. Agora anda por cá a organização da Tróika, que me parece ser de origem duvidosa, cujos seus negócios tratam de emprestar dinheiro aos países impondo-lhes juros elevados para arruinarem as suas economias!

Por fim deixas-nos com José Viana e Cesária Évora, nos Fado do Cacilheiro e Mar Azul, respectivamente.

Desejo uma boa noite para ti,
Um abraço
Eduardo.

Tintinaine disse...

Se eu soubesse que ias andar por esses lados tinha-te pedido para tocar à campaínha do 93-2ºEsq. da Rua Nova da Piedade para ver se ainda lá mora alguém da família do Silvino Branco que foi meu camarada de recruta em Vale de Zebro.
Também ele foi, como tu, expulso da Marinha e acabou por fazer a guerra na Força Aérea. Se soubesse por onde ele anda convidava-o para se juntar a nós no dia 31 de Março do próximo ano.
Gosto da tua ideia de publicitares a tasquinha dos teus amigos, usando a internet. É para isso que ela serve e com ela podemos aceder ao mundo inteiro. Se um dia passar lá perto vou dar uma espreitadela e comer uma empadinha, de certeza.
Tenho fraco ouvido para a música e por essa razão também não fixo as letras, mas o Fado do Zé Cacilheiro é a excepção. Quase que consigo cantá-lo do princípio ao fim!

Anónimo disse...

Bom, agora já sei agora onde ir tomar a bica quando for a Lisboa e reparar melhor nas portas da antiga Casa do Marujo, que me parecem ser uma autêntica Obra de Arte.
Valdemar Alves

António Querido disse...

As antigas portas da casa do marujo, são realmente uma obra d´arte, e quem alimenta agora as pulgas que lá ficaram dentro?
Quando for a Lisboa, se me deixarem irei provar a empadinha!