terça-feira, 11 de outubro de 2011

Serra Galega, Lapaduços

Ontem fui fazer uma caminhada com o meu Amigo Vicente, e que caminhada, fomos subir e descer a Serra Galega, e como estamos no Outono, e por conseguinte uma Estação do ano em que as temperaturas são amenas e a dar para o fresquinho, partimos Serra acima ás 14 horas, aquilo deviam estar uns quarenta graus á sombra e suámos as estopinhas em especial na subida, mas como somos feitos de material resistente, não nos fomos abaixo, dirigi-mo-nos para o local onde andaram na prospecção de petróleo, e donde partiram sem se despedir, na esperança de encontrar-mos o buraco em que está o País, pois andaram por ali anos a perfurar e pode muito bem estar ali o inicio do buraco, ou cratera como lhe chama o Alberto João, que disso percebe ele, é aliás catedrático neste matéria de buracos.                                                  
  
 

E de facto o buraco lá está., ainda tentámos ver o fundo ao mesmo, mas não deu, aquilo está mesmo sem fundo, já quando do inicio da crise lá tínhamos ido ver se teria tido lá inicio o buracão em que nos meteram mas em virtude de ter saído uma ratazana do dito cujo, e como sou alérgico a esses roedores não vimos bem a coisa, agora sem ratos tivemos oportunidade de ver que não foi ali que nasceu a nossa falência, aquilo não é buraco para tanto, temos que procurar por outros lados que aqui não nos safamos, estamos até a pensar procurar ali para os lados de São Bento, Belém ou até Funchal talvez ai alguém nos possa ajudar nesta procura.

Claro que fiquei de rastos, sempre foram 9.700 passos, cerca de metade a subir, não é brincadeira, não andamos em passo d'passeio, é sempre em marcha acelerada, depois um erro que não aconselho que cometam, levem sempre líquidos., as nossas Patroas bem nos avisaram para levar água, mas não ligámos ao conselho, o meu Companheiro não sentiu a sua falta, o Homem não cansa, não sente sede, sei lá estou convencido que é feito de material diferente do meu, mas cá o Rapaz logo que chegámos aos Casais da Fonte Pipa, num chafariz á beira da estrada foi andar com a roda á volta e emborcar um bom litro deste bem precioso que o nosso amigo Passos quer privatizar, espero que mantenham esta Fonte no domínio Público e não a privatizem, pois pode vir a fazer falta aos menos prevenidos como foi o meu caso.






3 comentários:

Edum@nes disse...

Serra Galega percorreste
Visitaste Lapaduçoss
Quando na Marinhas estiveste
Nadavas de costas e de bruços
Pelos caminhos acompanhado
Para medo não teres
Andaste com o teu vizinho
Por caminhos agrestes
Ainda bem que não caíram
Com tantos buracos
Que existe neste país
Próximo deles passaram
Com astúcia deles se desviaram
Assim chegaram ao fim
Com o dever cumprido
Tu e o teu vizinho, o vento
Lá na serre, no rosto sentiram.

Um abraço
Eduardo.

Tintinaine disse...

E petróleo, não havia?
Ou desistiram antes de chegar ao fundo do buraco?
Assim pelo menos não te estragaram a serra por onde podes continuar a caminhar e respirar o ar puro que não há dinheiro que pague.

António Querido disse...

Pelos vistos os buracos não deram petróleo, nem dão água, e com a seca que está aí vai escassear em todo o país e deve ser a prevenir que os consumidores da Figueira pagam a água mais cara do país com receio que o Mondego seque, estes assaltantes que roubam mensalmente, são absolvidos automaticamente sem serem julgados!