domingo, 9 de outubro de 2011

Lisboa

Não tenho tido disposição para o blog, mas não o posso deixar aqui á mingua, estou a fazer os possíveis para não deixar morrer a coisa, e decidi dar conta das minhas caminhadas pela Capital, com alguma História que tenha sentido, a última foi Quinta Feira, fui apreciar o nascer do Sol no Miradouro de Santa Luzia, que para quem não sabe fica próximo da Sé e da antiga cadeia do Limoeiro, hoje Centro de Estudos Judiciários, subi depois direito ao Castelo de São Jorge, onde não entrei, os nossos Monumentos só abrem portas a meio da manhã, e eu sou madrugador, daqui desci pela Mouraria até ao Rossio.

Seguidamente entrei na Igreja de São Domingos que se situa no Largo com o mesmo nome, e Observei o seu interior, que ainda tem as marcas do grande incêndio que quase a destruiu, tendo as colunas que suportam a cobertura as marcas bem visíveis das altas temperaturas alcançadas.
Mas melhor que eu, mostro aqui uma resenha da sua História:

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Situada bem no centro da bonita cidade de Lisboa, junto à Praça do Rossio, a Igreja de São Domingos data do século XIII, sendo famosa por albergar no seu interior parte do lenço da pastorinha Lúcia e o terço da pastorinha Jacinta, usados por elas quando se deu o milagre do sol, no dia 13 de Maio de 1917.

A Igreja viu lançada a primeira pedra no ano de 1241, e desde então sofreu sucessivas campanhas de restauro e ampliação.
O seu estilo arquitectónico é, pois, uma mescla dos diferentes períodos e influências que a moldaram, entre as quais em 1748 com a reforma da capela-mor pelo Arquitecto Ludovice, e posteriormente a obra de reconstrução de Manuel Caetano Sousa, bem como as obras de reconstrução após o grande incêndio de 1959. Sobressaem, pois, elementos Maneiristas e Barrocos, entre outros menos notórios.
A Igreja de São Domingos foi modelo para as Igrejas Pombalinas, nomeadamente pela grandiosidade espacial, e pelo traço de Ludovice.

Era desta Igreja que saíam em procissão os condenados à fogueira da Inquisição, e onde se celebraram alguns dos importantes casamentos e baptizados Reais.


Encaminhei-me então para o Cais do Sodré, e no trajecto chamou-me a atenção uma montra só com bonecas, mas o curioso foi reparar que com excepção de duas, todas as bonecas eram de cor escura, não sei o que quer dizer esta discrepância, entre brancas e negras, como a loja estava fechada não consegui esclarecer uma duvida que me ficou, mas cá por mim já tirei a minha conclusão, cada qual que tire a sua, quando lá voltar e em hora «decente» tentarei tirar alguma duvida que me tenha ficado.




4 comentários:

Edum@nes disse...

Não desistas, continua. Também a caminhar pela rua. Se puderes pela terra batida ou pela relva. Protege a tua coluna: Não dês cabo dela.
Foste ver o Sol nascer. Que linda imagem aqui colocaste. Do Miradouro de Santa Luzia. Ao Cais do Sodré. Ao Castelo de São Jorge.Pela Mouraria ao Rossio. Largo de São Domingos. Não foste visitar a Sé?
uma boa noite para ti, Amigo Virgílio,
Um abraço
Eduardo.

Tintinaine disse...

O meu último comentário de hoje é para o Virgílio. Á hora do jantar, liguei o meu portátil e enquanto ia mordendo a «sandes» a que tive direito (isto de a mulher nos pôr de regime é o camandro, mas que lhe havemos de fazer!) fui lendo esta reportagem, hoje mais curta do que é habitual, mas não tinha condições para responder.
Antes de mais nada, quero aconselhar-te que nda decidas de cabeça quente. Não sejas bloguista por obrigação, mas sim por distração, para ir tomando conhecimento daquilo que vão fazendo os amigos e como vai a saúde deles.
De vez em quando sentirás necessidade de dizer algo para sabermos que ainda respiras e isso chega-nos. Escreves o que quiseres, como quiseres e quando quiseres, não és obrigado a nada. Só assim é que tem piada.
Um abraço!

António Querido disse...

Já ouviram dizer certamente que a noite é para os gatos, sempre embirrei com o trabalho noturno, e por isso aqui estou ao meio dia a desejar-vos um muito bom dia, e chamar a atenção do amigo Virgílio, para seguir o conselho do mestre Carlos "Tintinaine" é verdade Virgílio, não és obrigado a nada mas vai-nos dizendo alguma coisa porque assim sabemos que as tuas pernas ainda caminham e as tuas mãos ainda mexem e também as tuas fotos de Lisboa são maravilhosas e fazem-nos falta, continua meu amigo!
O meu grande abraço
Páscoa

Anónimo disse...

Segundo me lembro essas escadinhas eram um atalho para se chegar à Baixa e a Igreja de São Domingos é na minha opinião umas das mais belas de Lisboa e arrisco mesmo a dizer que pelo facto de ter sido queimada A MAIS TENEBROSA!
Valdemar Alves