sábado, 1 de outubro de 2011

Pontões da Cruz Quebrada


Quando há dias passei no comboio junto á Cruz Quebrada, vi junto ao Rio Jamor uma Máquina retroes-cavadora junto á margem, fiquei curioso para saber se era desta que os muros de protecção do Rio iam ser reconstruídos, 28 anos depois de as grandes cheias que aconteceram no dia 19 de Novembro de 1983 os ter destruído, tal como aconteceu com os existentes na foz da Ribeira da Laje, situados na Praia de Santo Amaro de Oeiras, que entretanto á meia dúzia de anos lá colocaram um molhe em pedra solta que com certeza terá sido mais barato que reconstruir os antigos muros.

E assim hoje ainda o sol vinha longe lá fui desde a praia de Caxias onde deixei a «montada» sempre pelo passeio da Estrada Marginal, tendo passado pelo Alto da Boa Viagem onde se mantém de pé o edifício que outrora foi Restaurante e há mais de trinta anos ali está  ao abandono, diz-se que há por lá fantasmas ou assombrações, desci até á também abandonada Fábrica Lusalite, que já tem árvores a crescer do seu «ventre», passei pela Ponte da Cruz Quebrada reparada há pouco tempo e que data a sua construção de 1608 como indica uma placa no local, mais uns passos e passei para o lado do Tejo onde pude Observar o nascer do dia, e também verificar se a tal Máquina que tinha avistado dias antes, se destinava mesmo á reposição do que falta das muralhas de protecção do Rio Jamor.

Para surpresa minha vejo que a Máquina lá está, assim como um pequeno estaleiro, Pessoal não porque é Sábado e o relógio marcava 7h30 portanto ainda cedo para inicio do dia de trabalho, mas vi um placard que ao que parece indica o trabalho a executar, e então fiquei com muitas duvidas se era desta a reposição das muralhas, no placard refere-se apenas a reparação dum rombo na margem direita do Rio.

Ora as muralhas são nas duas margens, para além disso não tem o valor da Empreitada o que julguei ser obrigatório em obras do Estado, portanto fiquei a saber o mesmo que antes, talvez os Engenheiros que construíram estas protecções, o tenham feito só para «Inglês ver» e não tenham utilidade nenhuma, e também quem esperou 28 anos pela sua reposição também pode esperar outros tantos, aquilo assim até fica mais seguro para os Pescadores Desportivos que tinham o habito de ir pescar para o fim dos muros, sujeitos a vir uma onda e levá-los, assim estão mais seguros, mesmo que caiam ao Rio têm pé.









          
               Oeiras
                                                               

                                                                            




                                                                    






       


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