quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

VOTOS DE FELIZ NATAL



 

Andei a fazer uma caminhada em Alenquer, que aproveitei para tirar umas fotografias do Presépio, assim, e com estas fotos de fundo, aproveito para contar a quem não sabe como nasceu este Presépio, e ao mesmo tempo qual a origem dos Presépios, quanto ao de Alenquer, este surgiu no ano de 1968, um ano após as cheias que devastaram parte da Vila Baixa.
 
 Foram também atingidas várias Povoações do Concelho, com muitas mortes a lamentar, eu próprio andei uma semana a colaborar na limpeza da Vila juntando-me a centenas ou milhares que fizeram o mesmo. No ano seguinte ou seja em 1968, após a reconstrução do que a água levou, e de alguns melhoramentos, como iluminação em algumas partes da Vila, o então Vereador D. José de Siqueira propôs que se fizesse um presépio gigante, e este fosse colocado na encosta virada ao Rio, e á parte da Vila que tinha sofrido os danos das cheias no ano anterior,  a proposta foi aprovada e o Presépio continuou até hoje a ser ali erguido.

Quanto á origem dos Presépios consta que foi pela primeira vez numa casa particular em Itália que se iniciou o hábito dos Presépios, a sua construtora foi a duquesa de Amalfi, que tinha 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e outras figuras.
Até ao século XVIII eram sobretudo as cortes que tinham os Presépios, feitos por artistas famosos.
No entanto a celebração do nascimento de Cristo vem de finais do século III quando os peregrinos visitavam a gruta onde nasceu Jesus. Feita esta pequena resenha do inicio dos Presépios em geral e do de Alenquer em particular. Apresentado que está o Presépio, quero aproveitar para desejar a todas as Leitoras e Leitores do blog, assim como ás respectivas Famílias!
 
 UM FELIZ NATAL


 





 

6 comentários:

António Querido disse...

UM FELIZ NATAL, também para ti e toda a tua família, são os meus votos amigo Virgílio, em 1968 estava eu a enfiar a aliança no dedo da minha mulher, no dia de S.Pedro, um calor de rachar só parei à beira-mar!
Passa bem o Natal em família com saúde, paz, dinheiro e amor.
O meu grande abraço

Edum@nes disse...

Estavas tu a enfiar
No dia de S.Pedro a aliança
O resto para mais tarde ficar
O fizeste com fé e esperança.

Esta resposta para o amigo António:

Agora com o amigo Virgílio, vou falar,
Deves com as tuas caminhadas
Enquanto puderes continuar
Se possível nas frescas madrugadas!

Ainda faltam alguns dias para o Natal. Todavia e se por qualquer alheio a nossa vontade.
Desde já desejo para ti, e para toda a tua família um dia de Natal, repleto de saúde, felicidade, alegria e sobretudo muita paz.

Boa quarta-feira para ti,
um abraço
Eduardo.

Edum@nes disse...

Corrijo:-Por qualquer motivo alheio!

Laranjeira disse...

Com presépios, sim, tem de facto o verdadeiro segnificado religioso de Natal(nascimento de Cristo)símbolo de amor e carinho.
Já o lendário velhinho de barbas brancas a que eu chamo "palhaço" lá da Lapônia, atrelado a renas,nada me diz,a não ser o chamariz do consumismo comercial de prendas,uma moda importada de outros países, que desvirtuou o verdadeiro sentido religioso natalício, de há 2012 anos.
Retribuo os votos de feliz Natal.
Laranjeira

Tintinaine disse...

O ano de 1968 foi também um ano marcante para mim. Acabou a comissão da CF8, em Lourenço Marques. Aconteceu a viagem de regresso à Escola de Fuzileiros e pouco depois a saída da Marinha.
Arranjei o meu primeiro emprego depois da tropa e casei-me antes de acabar esse ano.
Felizmente tudo coisas mais positivas do que aquilo que aconteceu em Alenquer.
Quanto aos presépios devo dizer que sempre conheci Alenquer sob a alcunha de «Vila Presépio» por causa da sua disposição na encosta da colina. Quando se viajava para Lisboa pela Nacional 1, Alenquer aparecia-nos à direita da estrada como um verdadeiro presépio. Agora com as autoestradas não se vê nada disso, ganhou-se em tempo de viagem e perdeu-se em admiração das belezas paisagísticas.

Valdemar Alves disse...

Igualmente para o amigo Virgílio e respectiva família um Natal Feliz... Sendo eu o 1766/68, 1968 foi um ano impossível de esquecer.