segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Oeiras, e suas Figuras mais conhecidas

Ontem fui dar uma volta aqui por Oeiras, e tal como fiz há dias em relação a Paço de Arcos, fui fotografar os Monumentos e Estátuas da Vila, e fiquei deveras admirado de esta só ter duas Estátuas, de duas Figuras ilustres, curiosamente e ainda bem, ambos os «retratados ainda vivos, mais estranho ainda é, se verificarmos que a mais famosa figura que por cá esteve na Terra, não tenha direito a figurar em lugar de destaque quiçá junto ao seu próprio Palácio, trata-se do Marquês de Pombal, que aqui habitou, foi o 1º Conde de Oeiras, na actualidade até há uma Fundação com o seu nome aqui na Terra, (mais uma) e não tem direito a estátua pequena que seja? será que há aqui mão da Igreja? é que o Homem parece  que não se entendeu muito bem com ela, (Igreja) nem ela com ele.

Comecei a caminhada junto ao Cemitério da Vila, e desci até ao Monumento que está no Jardim lateral á Igreja na rua Principal, e que homenageia os Combatentes da 1ª Grande Guerra 1914-1918, Estátua do Padre Martins que fica do outro lado da Igreja, passei pela estátua de César Batalha, que se situa junto ao Pelourinho, Câmara e Palácio do Marquês que aqui mostro, desci pelo Jardim Municipal, que continua á espera dum novo «tapete» de asfalto, tal o estado de degradação do actual, reparem no seu estado mesmo junto ao Parque Infantil, onde é proibido andar com crianças pequenas, porque a queda é certa, Sr. Presidente, passe por lá e veja.

Atravessei o rio e passei pela Feira das Velharias que ainda estava na fase de montagem das bancas, desci até á Praia de S. Amaro e daí subi até á Estação da C.P. de Santo Amaro, fechada a sete chaves, isto é inconcebível, num dia em que milhares de Pessoas vêm para a Praia, obrigá-las a tirar o bilhete nas máquinas, que para muitos com idade é uma dor de cabeça, estamos bem entregues, Srs. Administradores prescindam duns cobres e coloquem Pessoal nas bilheteiras,subi até ao Bairro da Figueirinha onde está um Monumento aos Mortos da Guerra do Ultramar que fotografei.

Mas vamos ás duas Figuras com direito a Estátua: O Maestro César Batalha, fundador do Coro de Santo Amaro de Oeiras no ido ano de 1960, foi também Maestro do coro do Banco de Portugal durante vinte e nove anos, é Pessoa muito estimada na Terra, foi várias vezes agraciado não só pelo Município como por diversas Entidades e Regiões tal como o Coro que dirigiu até ao ano de 2007 ano em que se retirou.
Tem também o seu nome no Auditório das Galerias do Alto da Barra, aqui em Oeiras.

A outra Figura com direito a Estátua é o Padre Fernando Martins, natural de Sarzedas que fica para os lados de Castelo Branco, e que para aqui veio em finais de 1960, um ano depois da sua chegada deu-se uma das maiores catástrofes na região de Lisboa, as grandes Cheias de Novembro de 1967 e que atingiu vastas zonas de Oeiras, e com especial gravidade a Aldeia da Ribeira da Laje, que destruiu quase por completo.

É nessa altura que se começa a destacar este Padre, ao iniciar o realojamento dos que tinham ficado sem casa, e a sua alimentação, tendo posteriormente tomado a  iniciativa de arranjar centros de dia para idosos e o apoio ao domicilio que iniciou em 1990,  a sua obra mais grandiosa o Centro Social da Figueirinha, que tem Centro de dia, apoio domiciliaria, Creche e A.T.L. .
Não sou de ir á Igreja, o que só acontece em datas especiais como algum casamento de Familiar Próximo, Baptizado, ou na «despedida para o outro lado» de Familiares ou Amigos, e aconteceu ir á Igreja de Oeiras várias vezes pelos motivos que atrás disse, e gostei sempre de ouvir este Homem bom, a ultima prova disto mesmo, foi ter feito questão de dizer as missas em memória do meu Cunhado, apesar de já estar aposentado, e haver outro Padre em seu lugar.



5 comentários:

António Querido disse...

Um dia destes está o Google a receber um telefonema do teu conterrâneo Isaltino, para atirarem o Blog OBSERVADOR ao Tejo!

Não te estiques!
E vai-lhe dando umas lições de Natação!

edumanes disse...

Começaste a fotografar,
Tem cuidado com o que escreves
Eles andam por aí a tentar
Acabar com todas as lebres
Com os coelhos a mandar
Fazem aquilo que não queres.
Na estação a bilhiteira
Com tanta gente estava fechada
Criar postos de trabalho não há maneira
As máquinas tiram o pão à rapaziada
Os governantes estão contentes
Com esta modernização
Arranjam tachos para os parentes
Enquantos muitos ficam sem pão.
Se o Marquês cá voltasse
Um puxão de orelhas lhe daria
Talvez o coelho se borrasse
E para sua toca voltaria.
Ao lado daquele leãosinho
Mostra o que era sua valentia.
Continua com tua observação
Não te deixes agarrar
Anda por aí muito mandrião
Que te podem observar.

Um abraço
Eduardo.

Tintinaine disse...

As tuas fotografias trazem-me tantas memórias. Quis a sorte que eu tenha andado por todos estes sítios quando meti mãos ao trabalho de arranjar casa para a minha filha que foi destacada para dar aulas na Parede.
Primeiro procurei e comprei uma casa. Depois tive que fazer muitas obras para a pôr em ordem. Mais tarde tive que contratar uma agência para a vender. Tudo isto me fez passar muitos dias nesta zona de Santo Amaro e fui forçado a passear por estes lugares para matar o tempo que me sobrava.
E parece-me de facto muito estranho que o Marquês de Pombal tenha ganho uma estátua do tamanho daquela que está ao cimo da Avenida da Liberdade, em Lisboa, e nada de nada em Oeiras!

Anónimo disse...

Existe uma estátua a homenagear o Marquês de Pombal e conde de Oeiras naquela rotunda que tem o centro entaipado na Qtªdas Palmeiras.

Anónimo disse...

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