terça-feira, 9 de agosto de 2011

Afinal há Marquês em Oeiras!

Quem anda á chuva molha-se, foi o que me aconteceu ontem na mensagem que aqui publiquei, e hoje tenho que meter a viola no saco, após ter sido alertado por um  Comentador do blog,na mensagem de ontem.

Como estão recordados na mensagem anterior escrevi sobre as Estátuas e Monumentos que existem na Vila de Oeiras, e admirei-me de não ter encontrado nenhuma alusiva ao Homem que mais marcou o Conselho e até o País, precisamente o Marquês de Pombal, hoje fui esclarecido que existia uma Estátua numa rotunda  num local conhecido como Quinta do Marquês, próximo de Sassoeiros, é claro que lá tenho passado muitas vezes, ao longo desta dúzia de anos que já passaram sobre a data da sua inauguração, pelo menos é o que diz a placa que assinala a data, mas o meu «computador» está com o disco riscado e as «brancas» são mais que muitas, e não me recordava de ver ali uma estátua naquela rotunda enguiçada pois não há meio de ser requalificada há perto de vinte anos que ali está inacabada pois os terrenos pertencem a particulares e não tem sido fácil para a Câmara  a sua negociação. Aqui fica reposta a verdade com o agradecimento ao Anónimo que me alertou para o erro cometido, e aproveito para deixar uma pequena resenha do que foi a vida ( e morte) deste Homem! o Marquês

Marquês de Pombal


Político e diplomata português, Sebastião José de Carvalho e Melo nasceu a 13 de maio de 1699 e casou, aos 23 anos, com uma senhora 10 anos mais velha e viúva.
Foi embaixador de D. João V nas cortes inglesa e austríaca. Embora sem significativo sucesso para Portugal, estas missões foram importantes para a formação política e económica de Sebastião José de Carvalho e Melo. Na Áustria casou, em segundas núpcias, com D. Leonor Daun.
Em 1750, com a subida ao trono de D. José, foi nomeado secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. A sua grande capacidade de trabalho e de chefia revelou-se na forma como encarou o trágico terramoto de 1755, momento a partir do qual se tornou o homem de confiança de D. José I.
Empenhou-se fortemente no reforço do poder régio, diminuindo o poder de algumas casas nobres. A 13 de janeiro de 1759, acusados de tentativa contra a vida do rei, o duque de Aveiro, o marquês de Távora e a sua mulher foram torturados e executados em ato público.
Expulsou e confiscou os bens da Companhia de Jesus porque a sua influência na sociedade portuguesa e as suas ligações internacionais eram um entrave ao fortalecimento do poder régio. Em 1759, recebeu o título de conde de Oeiras e, em 1769, o de marquês de Pombal.
As dificuldades económicas do Reino, provocadas sobretudo pela interrupção na exploração do ouro brasileiro, obrigaram o marquês a retomar a política de fomento industrial que havia sido iniciada com o conde da Ericeira. Reformou o ensino, anteriormente nas mãos dos Jesuítas, através da adoção de novos métodos pedagógicos e da criação de novas escolas como o Real Colégio dos Nobres. Reformou a administração, as finanças e o sistema militar. Cometeu vários abusos do poder, o que lhe valeu a antipatia e a criação de inúmeros inimigos. Com o falecimento de D. José I, a oposição ao marquês tornou-se muito ativa e D. Maria I mandou realizar uma sindicância aos seus atos.
Exilado em Pombal, o marquês defendeu-se atribuindo responsabilidades ao rei D. José I. Atendendo à sua idade avançada, 80 anos, foi apenas condenado a viver afastado de Lisboa. Faleceu em 1782 no seu palácio do Pombal.






3 comentários:

edumanes disse...

Minha ronda vou fazendo,
Aqui em teu blog, estou
A figura do Marquês, estou vendo
Muito fez e os outros ensinou
Mas não quizeram aprender
Tudo fazem ao contrário
Se ele por aí aparecer
Manda-os todos para o calvário.
Avenidas largas mandou construir
A pensar no futuro
Alguns, dele ficaram a rir
Viam nele um "cabeçudo"
Vem cá ensinar o Coelho
Como se governa um país
Desta gente sem "trambelho"
Que só arrebita o nariz

Continuação de boa semana,
Um abraço
Eduardo.

Tintinaine disse...

O Isaltino não devia ter levado o velho Marquês para a Oeiras Nova. Ela, com toda a certeza, se sente ali deslocado. O lugar dele é em Santo Amaro que é o coração daquela terra e o único que tem ligação com o marquês.
Se me tivessem pedido a minha opinião...!

António Querido disse...

Como vês AMIGO OBSERVADOR, estás a ser avaliado, não são só os Profs. E olha que no exame final em vez de te passarem com 20, levas só o 15, ou em vez de excelente levas o bom e vais com sorte, e o velhinho Marquês não te iria perdoar!
É uma brincadeira, nós sabemos que observas e corres muito AINDA!
Um Abraço