sábado, 24 de novembro de 2012

"O HOMEM A QUEM CHAMARAM G3"

Hoje foi o dia D para o meu Amigo G3, de facto foi apresentado o seu livro que conta a sua vida Militar nos Fuzileiros,e não só, em especial o tempo que passou nos Fuzileiros deu muito que falar na época, isto em meados dos anos 60 do século passado, faltei á chamada como aliás era de esperar, de facto faço das tripas coração para estar presente quando sou chamado, mas quando chega a hora H, faço marcha atrás, como aconteceu hoje.
Liguei ao meu Amigo e preguei-lhe uma mentirinha inocente, ele sabe que não sou de confusões, mas pode ter-se esquecido, amanhã vou estar com ele para me dar um autógrafo nos livros (senão o Tintinaine não me perdoa) e conto-lhe a verdade, de facto não me estava a ver num espaço reduzido cheio de gente., sufocava, as minhas desculpas ao Tavares.
 
 
Apresentação do livro estava prevista para as 16h30 na Livraria Barata na Av. de Roma, ás 13h30 sai daqui de Vila Fria, levava na ideia fazer por lá uma caminhada pois é zona que não costumo frequentar quando vou a Lisboa, mas para começar deixei o carro junto á Praça de Espanha, a chuva não dava tréguas, e fui caminhando pela Av. de Berna, observei a praça de touros do Campo Pequeno, a Sede da Caixa Geral de Depósitos, mais uns passos e estava junto á Papelaria. Na entrada um grande cartaz a anunciar a apresentação do livro, entrei, junto á caixa uma grande pilha de livros, com o título: "O Homem a quem Chamaram G3" não resisti e comprei dois, um para mim outro para o meu Amigo Tintinaine, (manda a direcção para te o enviar) o nervoso miudinho começou a actuar, ainda faltam mais de duas horas para a apresentação, dei a volta e regressei pelo caminho que me lá tinha levado.

Entretanto fui caminhando e falando com os meus botões, e cheguei conclusão que já vivi outras vidas, como é possível, que por cada canto que passe tenha uma história para contar? hoje nesta caminhada tenho três, duas contáveis, a terceira fica para aproxima. Passei junto ao Hospital Curry Cabral, com aspecto de abandonado, há perto de quarenta anos esteve lá internada a minha Filha com Difteria, ficou em isolamento, ia diariamente com a Mãe vê-la através duma pequena fresta que ela e as outras internadas rasparam na tinta duma janela, e nós da parte de fora pendurados numas pedras para chegar aquela pequena fresta para lhe dar ânimo, foi uam ocasião muito complicada para ela e para nós, pois ninguém sabia como ia acabar a historia, felizmente acabou bem.

Andei mais uns metros até próximo da Estação da C.P. do Rego, e mais uma historia aqui vivida, esta mais próxima no tempo, mas ainda assim também já longínqua, partilhada com o meu Amigo Otelo, vem ele altas horas na A5, que naquele tempo só ia de Lisboa ao Estádio Nacional, e aqui chegado, o Morris 1300, dá o peido mestre, gripou, em linguagem de mecânico, está marcado um encontro numa Cooperativa Alentejana, e não se pode ir a pé, aluga um carro num Stand em Campo de Ourique, começa a chover, e as escovas limpa vidros não funcionam, devolve o carro e liga para um Amigo que lhe empresta um, um Mazda, curiosamente a marca que tenho agora, vamos buscar o carro a Lisboa, no local onde hoje ficou o meu, andámos 50 metros e o carro recusa-se a andar, tentamos fazer o diagnóstico, será do cu,ou será das calças? talvez seja falta de gasolina, fique aqui o mais disfarçado possível, que há por aí muito boa gente que lhe quer fazer a folha, enquanto eu vou comprar um garrafão de gasolina, assim se fez, e o bicho começou a andar, o mal dele era sede, com amigos destes (o dono do carro) não precisamos de inimigos, e lá seguimos a pensar o que mais iria acontecer.

5 comentários:

Tintinaine disse...

Não te esqueças de lhe perguntar como correu aquilo, se apareceu algum contestatário, etc.

Valdemar Alves disse...

As primeiras 20 páginas já as li (Lavradio, cunhado e Pide), como a free preview aqui na net... Irei têr que comprar o livro para lêr o resto.

Albertino da Costa Veloso disse...

Gostaria de saber se esse livro já foi colocado nas livrarias, qual o título e o autor.

Albertino da Costa Veloso disse...

A minha dúvida é se "O HOMEM A QUEM CHAMARAM G3" é o título do livro, se do texto aqui apresentado. "Tavares", parece-me pouco para ser apresentado como autor. Mas esta é apenas uma opinião que não anula a vontade ou preferência do escritor.

António Querido disse...

Estou a seguir a história da apresentação do livro e do título, porque tal como o amigo Veloso, estou interessado em comprar, mas faltam os pormenores.
O meu abraço