domingo, 1 de setembro de 2013

MONUMENTOS EM BELÉM

Hoje saí com destino a Algés, (como já escrevi no Facebook) mas as coisas não correram como eu tinha programado, fui caminhando e desaguei em Belém, mas não dei os passos e o tempo por perdido, pois é uma zona rica em monumentos que nos recordam a nossa História, pena é que num desses esteja um «inquilino» que não ata nem desata, mas isso são contas doutro Rosário.

 
Foi então uma caminhada de pouco mais de cinco quilómetros entre Algés, a Estação da C.P. de Belém, local onde atravessei a linha do comboio para junto do Tejo, aqui fui observando os Pescadores desportivos que se amontoavam nalguns locais do paredão, provavelmente por serem locais onde o peixe abunda, mas isto faz-me sempre um bocado de confusão, pois a lei diz que tem de ficar um espaço de dez metros entre canas, mas enfim há quem goste de aconchego, ou outras razões que a razão desconhece.

Vi e fotografei alguns dos Monumentos mais significativos da zona, como a Torre de Belém, já com uma proveta idade, pois começou a ser construída em 1514 e terminada seis anos depois, ou o Padrão dos Descobrimentos, concebido e desmontado em 1940 e reconstruido em 1960, ou ainda o Palácio de Belém construído em 1559, curiosamente por um Fidalgo cujo nome era D. Manuel de Portugal, e a Estátua do meu conterrâneo Afonso de Albuquerque, inaugurada em 1902, e que tem um senão, não há gaivota que ande por ali que não lhe faça uma cagada na cabeça.
O Forte do Bom Sucesso, cuja construção se iniciou em 1780, e onde está sediado o Museu dos Combatentes do Ultramar.

Aqui observei o que penso ter sido o render da Guarda, pois encontrava-me já distante mais precisamente junto ás bombas de gasolina de Pedrouços, mesmo assim ainda deu para tirar umas fotos, que mostram os Fuzileiros que lá estavam de Serviço, em posição de Sentido, e de Descanso, e uma coisa me surpreende na Guarda ao Monumento, das vezes que lá passei são sempre Fuzileiros que lá estão de serviço, será que as outras Armas (Exército e Força Aérea) não se revezam neste serviço? Será exclusivo da Armada? Aqui ficam as fotos que tirei nesta caminhada/observação!

3 comentários:

Tintinaine disse...

Não sabia que havia um Museu do Combatente. Será que vale a pena visitá-lo?
Quanto aos fuzileiros a fazer a guarda acho bem. As margens do Tejo são um ambiente semi-aquático e por isso compete à Marinha tomar conta delas.

Valdemar Alves disse...

Não sabia... Há uns anos passei por lá (Forte de Bom Sucesso) mas de museu nada.

Edum@nes disse...

Não ata nem desata
O inquilino de Belém
Tenta acalmar a saragata
Cheira mal em Sacavém.

A culpa é do Rio Trancão
Que continua sempre sujo
Em liberdade o ladrão
Espingarda sem cartucho.

Neste mundo tanto luxo
Tanta pobreza também
Fez o ninho o totexugo
No Palácio de Belém!

Boa tarde para ti amigo Virgílio,
um abraço.
Eduardo.