quinta-feira, 12 de setembro de 2013

LISBOA AO AMANHECER

Caminhando e observando Lisboa, o tempo seco parece que está a dar as últimas (segundo os meteorologistas) e há que aproveitar a dar á sola enquanto é tempo, já que da Praia ando de candeias ás avessas faz tempo, vou «nadando» fora de água, e últimamente descobri a Baixa da Cidade vista de cima, e hoje fui repetir a dose, pena é que devido há hora madrugadora as fotos tiradas apontando a nascente não fiquem grande coisa, pois de frente para o Sol não dá.

Assim, hoje segui não tão cedo como ultimamente pois tive de dar boleia á Patroa até Paço de Arcos onde se foi juntar com duas Irmãs, para irem tratar de qualquer coisa Familiar, mesmo assim ainda embarquei no comboio das 6h50, e quando cheguei á Av. Ribeira das Naus estava o Sol a nascer como se pode ver nas fotos, aqui fica uma informação para os meus antigos Camaradas da Marinha, a primeira Vedeta parte ás 7.15 da Doca com destino á Base do Alfeite, (podem vê-la numa imagem do nascer do Sol) e se por acaso quiserem «apanhar boleia» da dita ainda vão beber o café á outra Banda!

Entretanto como já dei a entender anteriormente fiz mais uma subida ao Elevador de Santa Justa, para daqui apreciar o amanhecer na Baixa Chiado, como se pode ver no relógio do Arco da Rua Augusta (finalmente está a funcionar) ás 7.45 estava lá no alto a ver a banda passar.
E como quem sobe também tem de descer assim aconteceu, após mais umas voltas na zona da Av. da Liberdade e Rossio, dirigi-me ao café do costume, mas hoje fiquei em branco, o funcionário do estabelecimento fez-me uma finta que na próxima visita relatarei se for caso disso, e como não sou pessoa de andar em experiências cafezeiras, vim beber o café a Vila Fria.

Numa das ruas da baixa, se não estou errado precisamente na dos Correeiros, estive a apreciar o novo transporte usado na Cidade, trata-se duma carripana de dois lugares, mas quem não entrava numa geringonça daquelas era eu, um autocarro ao fazer uma ultrapassagem ao bicho, um gajo até se borra todo, a coisa é pequena demais para medir forças com os mastodontes de dois pisos que circulam por aqui.
 
Mais uma vez tive oportunidade de assistir ao triste espectáculo das Pessoas a levarem com as ondas do Tejo quando passam naquela esplêndida passagem para Peões que algum jumento em má hora colocou ali em frente ao Ministério da Marinha, e ninguém vê isto? Vejam uma Senhora a atirar-se para cima dos separadores para não tomar banho! Uma vergonha.

4 comentários:

António Querido disse...

Nadando fora de água, é o que vou fazendo por aqui, os dias estão quentinhos mas a água está fria, vou fazendo umas caminhadas ao fim da tarde, de manhã vou tratando da horta porque a idade já não permite grandes aventuras.
Na vedeta só embarco amanhã, perdi a noite pelo Bairro Alto, fui até ao Campainhas e aluguei uma máquina, estive toda a noite a fazer flexões e adormeci, vou apanhar duas guardas de castigo, mas só amanhã é que me apresento na Escola de Fuzileiros.
Para ti o meu abraço

Edum@nes disse...

Lindo nascer do sol
Coisa linda e boa
Ainda dormia o caracol
Já o Virgílio caminhava por Lisboa.

Ex-fuzileiro, fora de água a nadar
Na Figueira da Foz, na foz do rio Mondego
Já não há, com havia, barcos a navegar
A governar o país há muito patego!

Amigo Virgílio não te foste embora
Fizeste tu muito bem
Porque o trabalho lá fora
É só para quem na política poder não tem!

Para os mais pobres trabalho pesado
Vão para lá os espertos muito receber
Nos gabinetes com ar condicionado
Os pobres com o suor pela testa abaixo a correr.

A vida é como o Bocage pensava
Quem muito trabalha
Recebe pouco-quase nada
É boa para a canalha
Que recebe muito
E não trabalha
Em Portugal e no mundo.

Bom fim de semana para ti amigo Virgílio,
um abraço, Eduardo.

Valdemar Alves disse...

A segunda foto tem o seu quê de artístico... E esse novo transporte parece o tuk-tuk asiático, adequadíssimo para as ruas de Lisboa.. Boas fotos, como sempre!

Tintinaine disse...

É preciso madrugar para apanhar a vedeta!
Já não me lembrava desses pormenores, ainda mais agora que não tenho hora para acordar (nem tão pouco para adormecer).
Belas fotos, sim senhor!