quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Lisboa

Hoje foi a caminhada pela Capital, e não vou mostrar o que de mau ou menos bom encontrei por lá., hoje são só elogios, não vá algum Habitante local levar a mal, e por enquanto ainda estou a digerir as criticas a um das últimas mensagens, vamos ver se me saio bem, mas estou convencido que isto é defeito de fabrico, e só com recolha á oficina, como acontece nos carros com defeito de fábrica é que isto tem cura.

Foram oito mil e quatro-centos passos mais ou menos seis mil e quinhentos metros, estava convencido que ia ver o nascer do Sol ali na Zona Ribeirinha, mas a C.P. tramou-me, alteraram o número de composições e também os horários, já não chegava o terem aumentado os preços dos bilhetes em quase 50%, mas isto é o sinal claro de como as nossas Empresas Públicas são geridas, nos meses de Julho e Agosto, não houve mudanças sensíveis na quantidade de comboios agora que as Pessoas voltaram ao trabalho e Escola, cortam o seu número ao mesmo tempo que aumentam preços, e de limpeza nem é bom falar,  mas não queria criticar e já estou a estragar tudo.

Segui junto ao Rio, e a primeira vez que dei ao «gatilho» foi para fotografar uma ave «perna longa» não sei o seu verdadeiro nome, que estava como de Sentinela na entrada da Doca da Marinha, a seguir retratei umas «carripanas» estacionadas no outrora Jardim do Tabaco, e que agora se chama Jardim do Marisco, bom nome, embora este produto esteja pela hora da morte, caminhei até Santa Apolónia, segui até ao Hospital da Marinha junto á Feira da Ladra, Panteão Nacional, subi até ao Largo da Graça, e no Miradouro Sophia de Mello Breyner neste local, tirei algumas fotos nomeadamente da Ponte 25 de Abril, e Amoreiras, e a cúpula da Basílica da Estrela.

Depois foi aplicar os freios aos ténis, porque a descida era íngreme, até ao Martim Moniz, uma paragem breve no Café habitual nas Portas de Santo Antão, uma volta pela Praça D. Pedro IV mais conhecido por largo do Rossio, subir pela Rua do Carmo, passando pelo Chiado, Rua Garrett, até ás Estátuas de Fernando Pessoa, e António Ribeiro Chiado, de Pessoa todos já ouvimos falar muitas vezes, agora do Poeta Chiado, que mora ali á sua frente, e embora num pedestal de maior envergadura, quase ninguém repara nele, assim hoje deixo aqui a sua Biografia resumida.

 
António Ribeiro, conhecido por "O Chiado" ou "O Poeta Chiado" (Évora, 1520 (?) - Lisboa, 1591).
Foi um poeta jocoso e satírico do século XVI, contemporâneo de Luís Vaz de Camões.
Era conhecido como Chiado (o poeta) por ter morado muitos anos no Chiado, em Lisboa, na rua assim chamada já naquele século, que no século XIX mudaria para Rua Almeida Garrett, nome que conserva até hoje.

 Biografia

Nasceu em Évora, num meio humilde. Professou na Ordem dos Franciscanos, na sua cidade natal, até ter optado por abandonar a vida de clausura. De Évora parte para Lisboa, onde o seu talento com as palavras o torna conhecido na zona lisboeta do Chiado. Segundo as descrições, seguiu uma vida de celibato, vestindo-se sempre com um hábito clerical.

Durante a sua vida gozou de grande popularidade não só por ser poeta mas também por ser um exímio improvisador

4 comentários:

Edum@nes disse...

Quase tudo anda ao contrário,
Neste país mal governado
Para contrariar mudam o horário
Muito pessoal fica enganado!
Ruas, Praças e Avenidas percorreste
Quase nada te escapou
Do muito que por lá viste
Tua boca, de críticas hoje, não falou!

Tudo está muito lindo?
Hoje, haviam menos carros em Lisboa!
Talvez seja por causa disso?

Uma boa noite para ti, e para mim também.
Um abraço
Eduardo.

Edum@nes disse...

Esquecia-me de ouvir cantar
Lucília do Carmo e Fernando Farinha
A desgarrada fazendo lembrar
As noites de farra na cidade Alfacinha!

Grandes fadistas.

Tintinaine disse...

A Lisboa das 7 colinas obriga-te a íngremes subidas e descidas constantes, mas também te permite belas fotografias. E como a máquina não se rompe... força nisso.
E do poeta Chiado também eu nunca tinha ouvido falar. É só mais um entre outros que me passaram ao lado, tenho que confessar que a poesia não é o meu prato forte.

António Querido disse...

Afinal a crítica do anónimo serviu para alterar um pouco o cheiro de Lisboa, não se pode agradar a Gregos e a Troianos, não é Virgílio!
Vai movimentando as tuas chaimites, e disparando a tua máquina, nós gostamos e é saudável.