quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Lisboa, Ontem

Ontem fui fazer a minha caminhada habitual por Lisboa, e como não podia deixar de ser Observei, algumas coisas com algum interesse para aqui divulgar outras nem tanto e que ficam só para o Observador.
A primeira que não achei muita piada mas talvez até seja defeito meu pois de pinturas e cores sou praticamente um zero, mas que fotografei, são os bancos de jardim implantados ao longo da  Av. da Liberdade foram pintados mas não gostei daquelas decorações, até as considero de mau gosto.

A segunda Observação, já tem mais ««sumo» ia a descer a Av. da Liberdade começo a ouvir carros a buzinar, vou-me aproximando do local donde vinham as buzinadelas e verifico que um jerico qualquer estacionou o pópo na faixa de rodagem impedindo a circulação dos Autocarros, nesse local está uma obra de construção civil a decorrer e por norma está lá sempre um Policia que suponho estará em gratificado, portanto fora de serviço oficial, começou  a fila a ficar extensa, já chega aos Restauradores, e o que se vê? o nosso Agente da Autoridade a dar as costas ao acontecimento e subindo a  Av. sorrateiramente para não dar nas vistas. Sr. Agente, não coloco aqui a sua fotografia com o rosto bem visível, porque tenho ética, que foi aquilo que lhe faltou, ao dar as costas àqueles que naquele momento precisavam de si.
Independentemente das Leis, a ética e o profissionalismo, deveriam estar sempre presentes em qualquer actividade Profissional, mas como diz o outro: é a vida, nem todos aprenderam na mesma cartilha.

Esta atitude de ontem, já não é nova para mim, já a Observei noutras situações., gratificados não são serviço Publico, mas hoje quis saber mais sobre esta situação e reparei que o Provedor de Justiça já terá informado os Chefes da P.S.P. e julgo que também da G.N.R. que pelo facto dum Agente estar a fazer um serviço gratificado, não está isento do chamado serviço Publico como se pode ver mais adiante, então pergunto eu, porque é que não é cumprida a Lei?

DNoticias 28-7

O Provedor de Justiça defende que os agentes da PSP que estejam ao serviço de entidades particulares estão obrigados a agir sempre que necessário para garantirem a ordem e a tranquilidade públicas.

Em comunicado, ontem divulgado, a Provedoria de Justiça chama a atenção ao director nacional da PSP "para a necessidade de serem reforçadas as instruções aos agentes da PSP que fazem serviços remunerados", lembrando-os que mesmo quando estão a serviço de entidades privadas "não deixam de ser elementos policiais obrigados a actuar de acordo com as circunstâncias".
Obras de construção civil, agências bancárias, postos dos correios, lojas e super-mercados são algumas das entidades particulares que requerem os serviços dos agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Para o juiz conselheiro Alfredo José de Sousa, a actuação dos polícias "não está confinada, em exclusivo, ao local de um serviço particular", devendo estes "sempre que necessário garantir a ordem e tranquilidade públicas, designadamente quando ocorrem crimes, ordenar o trânsito e garantir a segurança rodoviária".
A intervenção do Provedor de Justiça vem no seguimento de uma queixa de um cidadão contra a inação de agentes da PSP em serviço remunerado que, presenciando casos de estacionamento indevido que impedia o acesso a garagens, não sancionavam os infratores.
Perante a prática de crimes, a necessidade de garantir a ordem e a tranquilidade públicas e a segurança e a proteção das pessoas e dos bens prevalece sobre o interesse subjacente aos serviços gratificados", realça Alfredo José de Sousa.

Em reacção, a Direção da PSP garantiu ontem que a segurança pública "sobrepõe-se sempre aos interesses privados", depois do Provedor de Justiça defender que os agentes em serviço gratificado estão obrigados a assegurar a ordem e a tranquilidade públicas.
"Os polícias são, no exercício das suas funções, agentes de autoridade cuja missão é garantir a liberdade e a segurança de todos os cidadãos em todos os momentos", reagiu a Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) em resposta à agência Lusa.
E, nesse sentido, "a segurança pública, quando urgente e necessária, sobrepor-se-á sempre aos interesses privados no âmbito da missão policial", acrescentou.

3 comentários:

Tintinaine disse...

Acredito que as duas primeiras fotografias mostram o nascer do sol, na hora em que saíste de casa.
Ou seja, levantaste-te antes de o galo cantar!
O trânsito em Lisboa não tem solução, deviam obrigar o pessoal a andar a pé na zona da Baixa.
Transportes públicos e táxis e basta!

António Querido disse...

As duas 1ªs imagens que tamb. podem ser o Pôr do sol, estão espetaculares, quanto a esse polícia é dos tais que só lhe interessa o dinheiro, não é digno de vestir uma farda!
Se toda a gente nas cidades fizesse como o Virgílio e como eu, a Natureza dava-nos muitas coisas boas em troca, assim castiga-nos!
Boas caminhadas meus Amigos.

Edum@nes disse...

Na voz de Alberto Ribeiro,
Acabei de ouvir linhas trocadas
Lisboa, ontem e hoje, como será amanhã?
Segurança Pública já foi!
A segurança pública
É uma fantochada
Quando necessária
Chega sempre atrasada.
Polícia de Segurança Pública
E seus agentes de autoridade
Enquanto a lei não muda
Sua missão, garantir a liberdade
A todos os cidadãos sem recusa.
Por vezes isso não acontece
Esquecem sua missão
Quando solicitados nenhum aparece.
Quando um carro mal estacionado
Aparecem meia dúzia
Autuado ou rebocado
Actuam com astúcia.

Para ti amigo Virgílio, desejo bom fim de semana
Um abraço
Eduardo.