segunda-feira, 19 de setembro de 2011

As Nossas Estradas e Localidades

Estou convencido que já escrevi sobre o assunto no outro blog, mas não tenho a certeza disso e também não se perde nada se for repetição, isto até merecia ser noticia nas nossas televisões, refiro-me á pouca ou nenhuma importância que as nossas autoridades Nacionais, Locais e Regionais dão á sinalização das nossas Estradas,  Aldeias, Vilas e Cidades.

Sou pouco viajado, mas já me aconteceu andar ás voltas para acertar no caminho a seguir devido á falta de sinalização, e embora não esteja previsto fazer nenhuma viagem por locais desconhecidos até já me preveni com a compra de um G.P.S., mas arranjei outro problema com a «madama» que é suposto indicar o trajecto melhor a seguir, é que  não se cala todo o caminho! que não é por aqui, que volta para trás e apanhe a estrada y, é uma canseira, de tal maneira que já lhe tirei o pio., agora já não chateia mais, e se for andar por caminhos que não conheço, volto ao antigo mapa de estradas em papel.

No meu percurso para a minha Terra, encontro de tudo, aldeias sem nome, com nomes com falta de letras, a ferrugem a invadir a placa de indicação do nome da Localidade, é uma vergonha, e mais estou convencido embora não tenha a certeza disso que é da competência das autoridades locais, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais a colocação e conservação das placas indicativas com o nome da Localidade, nas entrada e saída destas, pois é através destas placas que o Automobilista é informado da velocidade de circulação dentro das Localidades, e se assim é, como explicar a falta de atenção destas Autoridades a este assunto?, são coisas para mim inexplicáveis, porque são questões de tostões, talvez seja por isso mesmo, são obras que não dão votos?

Se a responsabilidade não é das Autoridades Locais, e sim das Estradas de Portugal os qualquer outra entidade, fica a pergunta: porque é que as  Autoridades Locais não se insurgem contra os   quem compete zelar pelas placas indicativas que respeita ás suas Terras? e já agora não seria de colocar placas indicativas em pedra ou azulejos, com se fazia no tempo do António da calçada, pelo menos assim não enferrujavam, e os nossos autarcas já podiam dormir o sono dos justos sem serem criticados por esta razão.
Do Regulamento do Trânsito

3-        Sobre os sinais de trânsito ou na sua proximidade não podem ser colocados quadros, painéis, cartazes ou outros objectos que possam confundir-se com os sinais de trânsito ou prejudicar a sua visibilidade ou reconhecimento, ou ainda perturbar a atenção do condutor.

4-        Quem infringir o disposto nos n.os 2 e 3 é sancionado com coima de 50 000$00 a 250 000$00.


3 comentários:

Mery disse...

Que bonito ver o brasileiro Martinho da Vila cantando em sintonia com a cantora portuguesa, ficou maravilhoso...
O segundo vídeo "sou marinheiro desse velho..." , é a cara de Portugal, é o fado, não é?
Lindos os dois, sabe que adoro músicas portuguesas, cheias de amor ao País,às cidades daí, outro dia escutei uma da Ilha da Madeira, parece que meu pai estava perto de mim, ele era um fã dessas canções.Cantava muito!
Infelizmente, já é falecido, um português que veio para o Brasil muito novo e nunca mais pode voltar pra sua Pátria...
Um beijo da Mery.

António Querido disse...

Sinalização enferrujada e falta dela, buracos nas estradas, obras de estradas e pontes que ficam a meio, é a crise! E mesmo sem pensar-mos como o Alberto João, estamos a seguir o caminho da Grécia, ontem ao ouvir o Medina Carreira dou-lhe razão, não é com mais subidas de impostos que se relança a economia dum País, e chegaremos ao fim de 2013, com dívida acrescida!
O meu Abraço
Páscoa

Edum@nes disse...

A lei proíbe que sejam colocados sinais que se confundo com os sinais reguladores do trânsito.
Todavia, muitos não querem saber, e nem tão pouco respeitam as leis.
O pior, ainda, é os responsáveis nada fazerem para os obrigar a cumpri-las, contribuindo para que alguns automobilistas cometam erros por culpa da má sinalização.
Alguma encontra-se escondida atrás dos ramos das árvores com vergonha, talvez, de ser vista.

Um abraço
Eduardo.