Como escrevi no anterior blog, as Estradas que me levam e trazem da Terra têm andado enguiçadas, abateram com as chuvas dos últimos anos, e dos três casos que falei, entraram em obras todas este ano, e que obras, no caso mais escandaloso que aconteceu no dia 3 de Janeiro data em que a Estrada Nacional 374 abateu mais um bocado, pois já tinha abatido no ano anterior e colocaram lá umas pazadas de betuminoso e toca a andar, como dizia foi cortada ao trânsito nesse dia, e só reabriu na semana passada, sete meses depois de ser interrompida, como a placa de obras indica 120 dias quer dizer que esteve quatro meses sem ninguém lhe mexer, numa Estrada Nacional é obra, o custo: 320 mil Euros.
A Nacional 115 que fica a 500 metros da minha Terra tinha abatido há dois anos, tal como na outra cortaram a Estrada mas como foi lá a Televisão foi reaberta tendo apenas sido atamancada a parte abatida, este ano apareceram lá, e lá estão com máquinas que davam para fazer a linha do T.G.V. até Madrid, umas grandes escavações, ferro que dava para fazer a terceira travessia do Tejo, e passem para cá 320 mil Euros que no prazo de 120 dias damos a obra por terminada.
Na mesma estrada Nacional 115, mas dois quilómetros distantes do local anterior, junto á Rechaldeira um pequeno aqueduto que sempre recebeu as águas pluviais das fazendas que ficam a nascente, e poente da Estrada, que sempre foi suficiente para escoar as águas e não há relatos de inundações. Apareceram por lá Máquinas gigantes, com as Pessoas a perguntarem se estariam a fazer alguma Ponte para novas Estradas que ali fossem «desaguar», mas não, simplesmente alguém com conhecimentos no além, considerou que as chuvas vão aumentar muito de intensidade e portanto era necessário fazer ali um novo aqueduto preparado para os Invernos que se aproximam, paga zé, são mais 1.360.000 Euros, e estamos em crise, vejam bem se não estivesse-mos.
Não sou entendido em obras, mas tal como o diabo que sabe umas coisas devido á sua proveta idade, também cá o Rapaz não tem andado propriamente a dormir na forma, nestes sessenta e tal que já cá cantam, levei muito peido de Cigano, e não tenho muitas dúvidas que estas três obras «Faraónicas», só podem ter sido por razões que a razão desconhece, não tenho também muitas dúvidas que os Empreiteiros investiram nelas por aquilo que me foi dado ver, desta vez tenho dúvidas se foram estes os «beneficiados com estas obras, só em Máquinas Material e Pessoal há uma pipa de massa e alguém tem de pagar, as minhas dúvidas são na grandeza das obras, claro que nos três casos nunca mais deve haver problemas nesses locais, mas não era preciso ir tão longe, mas quem paga não é quem manda fazer, e assim lá se vão anéis e dedos borda fora.
Finalmente voltaram a funcionar após vários Meses adormecidos, alguns acidentes e muitas reclamações, os semáforos instalados no Centro de Porto Salvo.
Finalmente voltaram a funcionar após vários Meses adormecidos, alguns acidentes e muitas reclamações, os semáforos instalados no Centro de Porto Salvo.
3 comentários:
É assim que se arranja dinheiro para pagar aos «Abreus». Chamar um empreiteiro de 5ª categoria e fazer um remendozito não dava lucro a ninguém. Como sobreviveriam os gabinetes de estudos e projectos que dão emprego a tantos engenheiros e arquitetos, filhos e afilhados dos nossos queridos políticos, se não lhes dessem este tipo de serviços?
Como dizia o presidente do Sporting - é o sistema!
Tenho a impressão que a ultima vez que ouvi o Salvatore Adamo foi... NO CAMPAÍNHAS!... Isto no tempo em que o Martim Moniz ainda era um espaço alfacinha e à entrada da Rua do Bemformoso se vendiam sapatos MADE IN PORTUGAL!
Valdemar Alves
Ora aí está o emprego, e a evolução a crescer no nosso País, deixem correr que a troika tem lá mais para enviar!
Música Francesa, afinal há mais quem goste! Eu gosto particularmente das dos anos 60 70 e 80 do meu tempo, claro!
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