Tenho reparado numa situação que me parece estar com os passos trocados, ou serei eu? Passo a explicar; vindo de Carcavelos pela Estrada Marginal, encontro uma placa indicativa que me diz que a partir desta estou no Concelho de Oeiras, acontece que ando mais uma centena de metros dentro deste Concelho e deparo-me com outra placa a dar-me conta do fim de Carcavelos, isto faz-me confusão, porque Carcavelos pertence ao Concelho de Cascais, e sendo assim como pode estar um pedaço no Concelho de Oeiras?
Gravei um vídeo tentado mostrar porque considero uma incongruência, mas este não está grande coisa, devido ao vento que se fazia sentir e á inaptidão do fotógrafo, de qualquer modo está no fim da mensagem.
Mas como hoje andei por aqui no Passeio Marítimo e junto ao Forte de S. Julião da Barra aqui fica um pouco da Historia deste monumento, que bastante caro nos deve ficar, apenas para servir de montra a algumas personalidades Estrangeiras, a ultima das quais a dona Merkel, que é muito nossa amiga.
Considerado como a maior construção de defesa
marítima existente em Portugal, o Forte de S. Julião da Barra começou a ser construído
no século XVI, no reinado de D. João III. Arquitectos militares de prestígio
nesse tempo, como Miguel Arruda ou Leonardo Turriano, colaboraram na obra.
O Forte foi ampliado ao longo dos séculos, já que a sua posição estratégica era considerada de grande importância para a defesa da entrada no Tejo.
A História do Forte não regista grandes feitos no campo militar, apesar deste ter sido bastante armado e de ter recebido efectivos militares significativos. O esforço, no entanto, não serviu de muito... A única vez em que o Forte foi atacado, foi por terra, o seu lado mais vulnerável, pelo que não conseguiu resistir muito tempo à invasão.
O Forte foi ampliado ao longo dos séculos, já que a sua posição estratégica era considerada de grande importância para a defesa da entrada no Tejo.
A História do Forte não regista grandes feitos no campo militar, apesar deste ter sido bastante armado e de ter recebido efectivos militares significativos. O esforço, no entanto, não serviu de muito... A única vez em que o Forte foi atacado, foi por terra, o seu lado mais vulnerável, pelo que não conseguiu resistir muito tempo à invasão.
A fortificação foi tomada em 1807 pelas forças francesas comandadas por Junot, tendo sido reconquistada pelas forças inglesas, nossas aliadas, em Setembro de 1808. Um ano mais tarde, o Forte de S. Julião da Barra foi devolvido à administração portuguesa.
O Forte foi também utilizado como prisão política. Ainda hoje as condições em que os prisioneiros viviam podem ser constatadas pela desumanidade das suas celas.
Como edificação militar, é das mais imponentes
obras que podemos visitar. No entanto, só é possível ter uma verdadeira noção
da sua grandeza, percorrendo-se as suas muralhas e mergulhando no intrincado de
salas e masmorras, parando também para apreciar a beleza da antiga cisterna,
hoje utilizada como salão para recepções.
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4 comentários:
Estive a vêr os 4 vídeos do amigo Virgílio no You Tube... Sim senhor, temos agora não só um bom blogue como imagens em primeira mão.
Oeiras, Carcavelos e Forte de S. Julião
Todos ao longo da Marginal
Território desta pobre Nação
Propriedade dos ladrões de Portugal!
Todos falam com personalidade
Da ladroagem que tanta haver
Para roubar aproveitam a liberdade
Nenhum desses gatunos condenado ser!
Fazem as leis a seu favor
Para o pobre condenar
Fica impune o rico transgressor
Para mais o pobre explorar!
Bom domingo para ti, amigo Virgílio
uma abraço
Eduardo.
O vídeo não está tão mau como isso. Dá para perceber qual é exactamente o problema.
A placa onde está marcado o fim de Carcavelos deve ser o que está correcto. A outra placa deve ter sido arrancada pelos jardineiros da Câmara para semear a relva e depois plantaram-na fora do sítio.
Ou coisa parecida!
Só conheço o forte de São Julião onde passei junto a ele, quatro vezes.Tenho conhecimento que fôra antigamente, uma praça forte para defesa de Lisboa e considerada a mais poderosa fortificação de Portugal.
Laranjeira
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