domingo, 9 de junho de 2013

PAÇO DE ARCOS

Mais uma volta por Paço de Arcos, e desta vez para ver e mostrar mais um pouco da degradação imobiliária (e não só) que grassa por todo o lado e aqui não é excepção, só que há lugares que nos dói mais, ver o estado a que isto chegou, e Paço de Arcos toca-me de perto, pois aqui vivi uma parte da minha vida, quiçá os melhores momentos, aqui tenho muitos Amigos, embora nos últimos anos por motivos profissionais e familiares andemos mais dispersos do que era desejável, mas como diz o outro, é a vida, e se não for antes lá nos encontraremos todos na terra da verdade.

O abandono por particulares aceita-se, muitas vezes há interesse imobiliários no abandono, mas em muitos casos é a falta daquilo com que se compram os melões para recuperar os imóveis, e nestes casos, é esperar que saia a sorte grande, ou que a coisa caia de madura, mas já na coisa pública aí fia mais fino, não tenho grandes dúvidas que é por incompetência que a grande maioria desses imóveis estão a cair, aqui em Paço de Arcos dois mamarrachos que já têm barbas, e que julgo saber pertencem ás Estradas de Portugal, num deles habitou um Cantoneiro e Família muitos anos, no outro falou-se que serviu como laboratório de manterias da falecida J.A.E., situados a dez metros uma da outra, e a cinco da Estrada Marginal, bonito postal ilustrado como se pode ver nas fotos.

Outro edifício que está á espera de cair com estrondo, este mesmo junto ao Palácio dos Arcos, que foi Escola Primária no primeiro piso em frente á Capela. No rés do chão onde trabalhei nos idos de 1969 e seguintes, era Papelaria, tabacaria e Bombas de Combustíveis do Campos Pereira, que nesta altura já tinha falecido, e era a Viúva a sua Gerente D. Lucrécia de seu nome Tia do Actor  José de Castro.
Salva-se nesta minha caminhada de observação o Palácio dos Arcos, recuperado e com Hotel construído recentemente nos seus jardins, ouve alguma resistência de vários moradores com receio de desvirtuar este Palácio (que alguns dizem ter dado o nome á Vila), mas no fim prevaleceu o bom senso e está bonito não só o Palácio como todo o recinto que lhe é adjacente.

1 comentário:

Edum@nes disse...

Continua a caminhar, em Paço de Arcos, desvia-te de São Bento e de Belém. Não ligues a cavacos, coelhos lepra têm, Gaspares roubam o pouco que o povo tem. No dia de 10 de Junho em Elvas, defendeu as muralhas. Para os ricos o bolo inteiro, para os pobres as migalhas. Foi assim que interpretei o discurso do senhor cavacas, porque tem medo dos mais fortes, manda dar porrada nos mais fracos.
Políticos velhacos, evadiram Portugal, por vendedores governados. Quando deles seremos libertados. Teremos que contra eles lutar se não queres ser lixados!
Boa tarde para ti amigo Virgílio,
um abraço. Eduardo.