Mais uma caminhada com o meu Amigo Vicente, e desta vez o percurso foi: saída do Café do nosso Amigo Victor, e daí encaminha-mo-nos para a Serra de Montejunto por um caminho de acesso ás propriedades agrícolas, que vai junto ao Casal Prior, assim chamado por haver no local propriedades da Igreja, e aqui junto fizemos uma breve pausa para tirar umas fotos ao lixo que pessoas menos ligadas a estas coisa de higiene ali foram despejar, é uma tristeza continuar-mos a conspurcar um bem que é de todos mas que nem todos respeitam, até um penico lá estava, este bem de primeira necessidade que nunca se deveria separar do seu dono, ali estava abandonado e sem serventia.
Seguimos depois até á estrada florestal que liga á Serra, aqui recordámos o acidente que aconteceu quando da construção desta estrada, em que o Maquinista que abria o caminho com uma grande máquina de rastos trabalhava á noite para no dia seguinte poder estar com a Mulher e o Filho ou Filha que o vinham visitar, terá caído da Escavadora e esta passado por cima dele, quando a Mulher chegou a Vila Verde encontrou o Marido morto, e eu passei nessa madrugada com a minha Mãe junto á máquina que estava parada, para ir apanhar feijão, que como saberão deve ser apanhado antes do calor se fazer sentir, e quando íamos de regresso lá pelas 11 da manhã é que soubemos do acontecido.
Seguimos então até junto da antiga casa dos Guardas Florestais e aí seguimos pelo caminho pedestre até determinado local onde a força se começou a tornar fraqueza, nesta altura já tínhamos percorrido sete mil passos, como o regresso era pelo mesmo caminho totalizámos 14.000 passos, cerca de onze quilómetros nada mau, entretanto ainda deu para ver que o lixo também veio para ficar junto á antiga casa dos Guardas, Portugal é assim mesmo, óptimos a fazer obra, mas depois de esta feita, manutenção foi chão que deu uvas.
Foram colocadas umas mesas e respectivos bancos neste local, colocados caixotes para o lixo, tudo muito bem até aqui, (aliás já lá fiz piqueniques com os meus Netos, porque é um local aprazível, menos agora que tem um cheiro pestilento apesar da chuva que caiu), o problema é depois não haver quem vá tirar esse lixo, que fica espalhado pelo chão, é certo que quem faz o lixo e vendo que o caixote não leva mais o podia, e devia levar e deixá lo noutro local onde existisse caixote para o efeito, mas isso era pedir muito a um Povo pouco habituado a estas modernices de deitar o lixo no lixo, quantas vezes se vêm sacos com lixo junto ás nossas estradas que os nossos automobilistas deitam janela fora dos seus popós, ou despejando entulhos até com matérias perigosas por tudo quanto é recanto mais ou menos isolado, somos assim não há remédio.
NOTA: O Google alterou a maneira como se podem ver as fotos publicadas nos blogs, para conseguir ver a foto em tamanho normal, tem que se escolher esta, clicar sobre ela, e depois ir á esquerda do conjunto das fotos onde está escrito:_ SHOW ORIGINAL clicar aqui uma ou duas vezes até a fotografia apresentar o seu tamanho normal.
2 comentários:
É uma vergonha, ver o lixo amontoado junto por vezes onde existem recipientes para o colocar.
Deveriam ser esses que o fazem punidos com coimas pesadas.
Para o não voltarem a fazer. O pior é esses que o fazem criticar quando vem os outros fazer o mesmo que eles costumam fazer.
Não se justificam esses abusos contra a natureza ambiental.
Que graves problemas acarretam para a humanidade.
Será que algumas pessoas após trinta e tais anos de democracia, ainda, não aprenderam, pelo menos a colocar o lixo no lixo.
Desejo um bom fim de semana para ti, meu amigo.
Um abraço
Eduardo.
Tens que pedir ao Vicente para disparar algumas fotografias também. Senão nunca apareces nas imagens e ficas a ser o "Repórter Mistério".
Quanto ao lixo já começa a fazer parte da nossa paisagem. Levá-lo ou deixá-lo faz parte da educação de cada um e já sabemos que cá no burgo é coisa que não abunda.
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