terça-feira, 28 de maio de 2013

PELAS RUAS DE LISBOA

Hoje fui caminhar por Lisboa, a hora de saída é a mesma de sempre Comboio das 6h50 e partida da Estação de Paço de Arcos, o local de chegada varia entre Alcântara, Santos e Cais do Sodré, hoje foi no fim da linha ou seja nesta última Estação, o destino estava alinhavado, seria até ao Marquês de Pombal, mas foi alterado quando no Terreiro do Paço avistei um Navio de Guerra ancorado no Cais do Jardim do Tabaco, ali ao lado da Doca da Marinha, e como Homem do Mar (embora o meu forte seja a terra firme) não podia deixar de ir o mais próximo possível para ver que Navio se tratava, pois pelo seu porte a dar para o avantajado  não me parecia ser cá do Rectângulo.
 
Afinal não vi inscrição ou Bandeira que me elucidasse, no meu tempo todos os Navios de Guerra tinham na Proa a letra correspondente que o identificava, e navegando nas nossas águas tinha a nossa Bandeira no ponto mais alto do Navio, mas, a da sua Nacionalidade também por lá estava á vista, este estava quase despido, á vista só a nossa Bandeira, um Helicóptero e duas peças de artilharia, mas juraria que Português não é, a não ser que tenha saído o Euro milhões á Marinha.
Outra coisa que me intrigou foi aquela barraca branca montada no convés do Navio, como o gajo parece meio clandestino, não me digam que fizeram lá uma Boate para animar a Malta da noite Lisboeta.
 
 
Assim com a alteração do traçado da caminhada aproveitei o facto de estar já com um pé em Alfama, para uma vez mais palmilhar uma parte deste Bairro, fiquei de alguma maneira admirado por ver já as ruas, becos e largos engalanados para as Festas dos Santos populares em especial as relacionadas com Santo António, Padroeiro da Cidade, é certo que Maio está quase a despedir-se e as coisa são preparadas a tempo e horas (ao contrário do Pais, que anda sempre com atrasos, e por isso navegando á vista). Sobre o Santo António padroeiro da Cidade temos uma curiosidade, ouve tempos em que eram dois os Padroeiros, São Vicente mais antigo, a que se juntou mais tarde Santo António, neste momento este último é de facto o Padroeiro da Cidade, enquanto São Vicente é Padroeiro da Diocese
 
 
Segui depois até junto do Castelo, tendo descido pela rua da Saudade, parei junto ao prédio onde viveu o grande Poeta Ary dos Santos, caminhei pela rua da Madalena até ao abastecimento no Poço do Borratém, desci novamente para junto do Tejo e ao chegar ao Terreiro do Paço deparo com uma verdadeira Horta, onde não faltavam diversos artigos Hortícolas, uns plantados, outros em caixas prontas a irem para a panela, até algumas ovelhas lá havia, embora com uma vedação, para ninguém se  nos aproximar, provavelmente com receio que lhas roubassem, de facto com a crise que vai por aí, era melhor colocaram lá alguns cães de raças perigosas a guardarem a horta, as ovelhas e as couves e até os agricultores, pois em tempo de guerra não se limpam armas e tudo serve para fazer uns trocos.
 


6 comentários:

Edum@nes disse...

Pelas ruas de Lisboa
Vai andando a caminhar
À procura de coisa boa
Não à meio de a encontrar.

O amiga Virgílio Miranda
Vai andando a mirar
Vê Cacilhas da outra banda
E os barco no rio a navegar.

Prédios outras coisas fotografando
Desde Porto Salvo até Lisboa
Vê as gaivotas sobre o Tejo voando
Passa pelo Bairro Alto e Madragoa.

Sobe até ao Castelo
Para o Cristo Rei fica a olhar
Pelos carris circula o amarelo
Pela linha o comboio a apitar.

Regressa a casa cansado
Vai um pouco descansar
Ao computador agarrado
O que viu começa a relatar.

Não é mentira nenhuma
Aprova está aqui
Coração forte, por que não fuma
Bom trabalho eu te digo daqui!

Boa noite, um abraço
e continua sempre assim.
Eduardo.

Tintinaine disse...

Que horta mais esquisita!
Qual será o objectivo da coisa?

Valdemar Alves disse...

O objectivo talvez seja encorajar os cidadões a criarem a sua própria horta... Por acaso um caldinho verde agora até calhava bem!

António Querido disse...

Pelas ruas de Lisboa e de máquina às costas vai caminhando um marujo gingão tirando umas fotos e contando histórias, para nos alegrar o coração! Falta-me a alma de poeta do Eduardo, que nisso é um campeão.
Cá vai o meu abraço

António Querido disse...

Hoje os meus comentários vão em duplicado, esqueci-me de um pormenor: essas hortas no Terreiro do Paço, são para ficar em exposição algum tempo! Sei porque estava inscrito numa excursão de autocarro, fazer um pic-nic em Lisboa, ir ao Terreiro do Paço e ouvir o Tony Carreira, (durante o tempo da sua atuação), vou às tascas do Bairro Alto, mas enganaram-se na data e marcaram para dia 29 de junho, coincide com as festas de S. Pedro, conclusão: desisti.

Unknown disse...

Boa tarde desse feriado chuvoso por aqui.
Vim te fazer uma visita, gostei e já estou ficando
Muito bonito e gratificante esse lugar, bem colorido
e cheio de coisas lindas, elogios pra vc
Deixo um abraço com carinho
Bjuss
Rita!!!!

http://cantinhovirtualdarita.blogspot.com.br