Se há coisa que me tira do sério é o não cumprimento de horários, fico mesmo possesso se está marcada determinada hora para qualquer compromisso seja uma consulta ou exames médicos, ou uma reunião de trabalho, e se o atraso não for justificado, está tudo estragado, quando trabalhava deixei alguns interlocutores a falar sozinhos quando se atrasavam sem justificação cabal, vem isto a propósito de hoje o dia me ter começado mal, isto é, com atrasados, á mistura com incompetência ou desleixo ou ainda as duas coisas juntas, venha o diabo e escolha, mas vamos aos factos, começando pela caminhada matinal, que por enquanto não pode falhar.
Caminhei aqui por Vila Fria e arredores, tendo passado mais uma vez junto ao abandonado Centro de Congressos, na rotunda dos Cavalos paredes meias com a Quinta da Fonte, a obra parou há muito, penso que por o Tribunal de Contas não lhe ter dado luz verde, ora aquilo que me faz cócegas nos miolos é o abandono a que a coisa foi deixada, o próprio arruamento que já existia antes do aterro para as fundações do edifício está agora e desde há muito impossibilitado de ser utilizado, não só porque por lá ficaram restos da vedação que entretanto foi sendo roubada, como uma das faixas está a cair aos bocados em virtude do desnível criado quando das fundações, bem sei que sofro de deformação profissional, mercê dos anos em que era minha função colocar bem o que estava mal, mas isto é inadmissível até mesmo para os mais distraídos transeuntes. As coisas não devem ser deixadas ao abandono, em especial quando isto mexe com o dinheiro de todos, e das duas uma, ou a coisa prossegue, ou acaba aqui, se é para se fazer que se faça,,se não é; umas rectroescavadoras resolvem o assunto rapidamente, agora assim não.
Bem depois da caminhada e do duche, fui até ao Fórum Oeiras onde se localiza uma dependência da Caixa Geral de Depósitos, que por norma tem poucos clientes o que é ideal para mim que não vou em confusões, a minha ida lá prendia-se com o acesso á Caixa pertença deste Banco, local único onde poderia ter acesso a determinado serviço, eram 8h35 e a tal caixa estava fora de combate, entrei mais uma porta e perguntei á Funcionária presente se era avaria, manutenção ou outra razão qualquer para a única caixa estar fora de serviço, disse-me que era por um período de 10 minutos, agradeci a informação, saí e como tinha de ir á Sede do C.C.D. de que sou sócio mostrar que estava vivo, lá fui, palmilhei mais 1000 metros e ás 9h00 em ponto estava á porta, começaram a passar os minutos e funcionários nada, como junto fica um café que pertence á Instituição fui lá para perguntar o horário, e ao mesmo tempo aproveitei para beber um café, (café uma gaita aquilo era água choca), lá me disseram que a Sede devia abrir ás 9h00 mas nada, até que já passava das 9h15 lá entra uma funcionária, mostrei que estava vivo e para as curvas, e regressei á C.G.D.
Aqui chegado vejo que a caixa continua indisponível, olho para a outra sala a ver se a funcionária que me tinha dito que dentro de 10 minutos a máquina estava operacional, mas nem sombras da dita, (chegou passados quinze minutos das compras,) vejo outro funcionário e faço-lhe a pergunta sacramental, quando podia utilizar a malfadada máquina, que estava arrancar e dentro de poucos minutos respondeu, mas os minutos passavam e nada, até que outro cliente se dirige ao mesmo funcionário e pergunta, quando? o homem lá vai mais uma vez fazer cócegas á maldita que tinha congelado com as temperaturas baixas que se têm feito sentir, e nada, não havia volta a dar, até que passados muitos minutos o homem da máquina se me dirige, nesta altura já era o único sobrevivente presente e me diz que talvez fosse melhor voltar por volta do meio dia, meti as orelhas entre as pernas e fui até á Quinta da Fonte onde por sorte minha não havia ninguém para atender, livrando-me de mais uma seca, e assim tratei do assunto.
Já no regresso a casa, "Observo" uma grande fumaça branca a sair duma chaminé, e como não estou por dentro de assuntos mais ligados á Igreja, ou melhor vou acompanhando mas como leigo na matéria, e como não se tem falado noutra coisa nos últimos tempos que é do Papa que já foi, mais o outro que há-de ser, e quando este vier haverá fumaça branca na chaminé, pensei logo, é agora, já está, temos Papa, fotografei a coisa para a posteridade, e segui para casa, quando lá cheguei liguei o computador, vou ver se há mensagens, e lá está, confirma-se já temos Papa, a minha vista já não é o que era, mas olhando bem para a foto, não me parece ser nenhum dos três Cardeais Portugueses, muito menos o D. José Policarpo que seria o primeiro da fila, que esse conheço bem, de tanta vez que vai á TV, mas no E-Mail diz que é Português, que seja, mas não me parece, mas o que interessa é que temos Papa, viva o Papa.
2 comentários:
O teu espírito crítico não te deixa ficar calado. O Isaltino tem feito muita obra por esses lados, mas pelo que vejo tem deixado outras obras meio esquecidas. Dá-lhe nas orelhas a ver se ele põe as coisas nos eixos antes que o engavetem. Senão a coisa vai piorar!
Uma das coisas que aprendi na EF foi a pontualidade, acabando por "a virtude" sêr reconhecida durante os meus anos de trabalho... Agora, a minha pontualidade é só aos Sábados de manhã para vêr o que o Tintinaine pôs no Blog... Hehehe!
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