Ainda a minha caminhada de ontem pela Capital, para não se pensar que só há lá coisas más, aqui ficam algumas um pouco melhores, outras nem tanto.
A Estação do Rossio que foi restaurada á pouco tempo, e ficou bonita, mas a seguir as coisas já não estão tão bem., recordam de aqui escrever várias vezes sobre o relógio do Arco da rua Augusta, que ou estava parado ou quando trabalhava andava a trote e nunca acertava com a hora certa, depois informei que finalmente já andava com o passo certo, agora já cansou novamente e nem para trás nem para a frente, foi-se.
A seguir temos a Casa dos Bicos, onde continua um grande bico de obra, aquilo são obras sem fim á vista, até já tem escritos nas janelas, não sei se será para alugar, o «pobre» Saramago nunca mais vai ter Casa, depois de ganhar o Nobel, ainda vai ficar como «indigente» sem casa e sem abrigo.
Depois tem uma vizinhança a cair aos bocados, tanto da direita como da esquerda tem por companhia dois prédios com a saúde muito periclitante, quando a dos Bicos tiver operacional se algum dia estiver, as suas vizinhas ainda lhe caem em cima.
A seguir passei pela recém inaugurada Estação Fluvial, onde se embarca para o Barreiro, a antiga ainda se mantém de pé, e espero que assim permaneça, com obras de melhoramento que bem necessitada está, mas tem alguma qualidade estética, (lá estou eu a meter a foice em ceara alheia) é que a nova não tem ponta por onde se pegue, não há diferença entre este barracão e outro qualquer para servir de abrigo a qualquer monte de sucata, provavelmente pagámos uma conta calada a um qualquer gabinete de Arquitectos para sair isto, enfim é a nossa sina, o interior também está vazio, parece uma casa assombrada, só se nota que ali existe qualquer coisa porque há sempre um ou mais seguranças com olhar desconfiado a olhar para quem entra, não vá alguém embarcar sem bilhete.
Para terminar o contraste entre os velhos Cacilheiro e os novos Catamarãs, lá estou eu outra vez a cair no saudosismo, mas que os antigos eram mais bonitos lá isso eram, agora tenho que reconhecer se a comodidade e rapidez dos novos é muito superior, o bom é deixarem andar os Antigos e os Modernos em simultâneo que eles não se zangam., e assim ficamos todos felizes, os novos e os usados.
2 comentários:
O observador, pela baixa de Lisboa a caminhar,
De um lado para o outro, passou pela casa dos Bicos
Coisas boas e menos boas por lá foi encontrar
Depois de muito caminhar, esqueceu-se dos petiscos?
Mais havia para relatar,
Mas, para dizer asneiras
É melhor a boca calar
Como sou amante das boas maneiras
Um abraço te vou enviar.
Bom fim de semana para ti,
Eduardo.
Que lindo lugar, amei as fotos!
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