domingo, 4 de setembro de 2011

A «Guerra» das Árvores, em Oeiras

Polémica em Oeiras por causa do abate de árvores  na Vila, ora eu tenho opinião formada a respeito do tema, e não vou deixar passar em branco a oportunidade de exprimir o que julgo ser certo sobre o «guerra» em questão.
Li uma noticia num Jornal daqui da zona, em que havia grande contestação sobre o abate de árvores na Vila de Oeiras concretamente em Santo Amaro, ora eu sou apenas uma das «vitimas» dessas «plantas lenhosas», que enxameiam as nossas ruas, becos e praças, mas então sou contra as árvores? claro que não desde que estas sejam plantadas em locais próprios, que seriam parques, alguns campos de futebol que não têm serventia, e que bom dinheiro custaram ao Zé, plantem lá árvores, coloquem umas mesas e bancos e está feito um parque de merendas (ou de almoços).

Esses locais seriam afastados dos passeios para Peões, das casas, das condutas e canos de água potável, dos colectores de esgotos, etc.
Dos passeios porque tanto quanto julgo saber, estes foram feitos para as Pessoas circularem e não andarem nas estradas em conflito com os veículos motorizados, ou tracção animal, e também para com as suas raízes não destruírem as casas as condutas e colectores, porque as árvores também se alimentam e bebem muita água ou esgoto, o que estiver mais próximo das suas raízes, destruindo tudo á sua volta, se alguém duvidar fale com Pessoas ligados a este ramo de actividade e vão ficar pasmados com os prejuízos causados pelas raízes das árvores, e quem paga são os mesmos de sempre.

As Pessoas que andam a reclamar, aqui  sobre o abate das árvores, nunca andaram a pé, de cadeira de Deficiente ou com carrinho de Bébe, não sabem o que é andar pelas rua em «luta» pela sobre-vivência para não ser atropelado, ou então estão a brincar connosco, os «apeados» se gostam das sombras destas vão até aos parques que por aqui existem, um chapéu de sol também dá jeito, se querem estar «escondidos» pelas frondosas árvores, arranjem antes uns bunkers e paguem para isso, as rua não são propriedade de quem lá mora, são Publicas , se não sabem o que isto quer dizer eu explico, as ruas são de todos, incluindo de quem anda a pé,. mesmo morando na conchinchina.

Sei bem que vão mover as suas influências para que não prossiga a limpeza, já têm a aliada Quercus,  defensores oficias do não progresso, que tudo farão para definharmos, como têm feito contra as barragens, a defesa das  pegadas dos ratos ou as caganitas de chimpanzé, só se esquecem de lutar contra os obstáculos que os Peões encontram por todo o lado, que grande instituição que se esquece dos Cidadãos que andam a pé, também sei que a zona abrangida é considerada de colarinho branco e mangas de alpaca, espero que os responsáveis da Câmara não se acabassem e continuem na limpeza, por todo o Conselho, e já agora que não continuem com o mesmo erro que é plantar mais árvores nas novas urbanizações como acontece junto á Cruz de Oeiras, junto ao antigo Quartel da Policia de choque, e na Quinta da Figueirinha.







Todas as fotos foram tiradas ontem Sábado de manhã em Oeiras.




3 comentários:

António Querido disse...

Árvores de grande porte, em passeios estreitos, só nos livros da Engenharia Portuguesa, tentaram fazer o mesmo à minha porta, estavam 4 choupos preparados para serem plantados, felizmente eu estava aqui, e os choupos foram substituídos por árvores de jardim, faltam responsáveis, é à Portuguesa!

Tintinaine disse...

Tens toda a razão Virgílio. Santo Amaro é um bom exemplo das árvores no sítio errado. Nos tempos do Marquês era um luxo, agora não pode ser.

edumanes disse...

Boa tarde amigo Virgílio,
Oeiras, e a "guerra do abate de árvores".

Existem muitas árvores, por não serem tratadas
"podadas". Muitas delas acabam por cair em cima das pessos ou das viaturas de baixo delas estacionadas.
Portanto, o abate dessas árvore deve continuar, e no meu entender ninguém se deve opor!

Resto de bom domingo,
Um abraço
Eduardo.