quarta-feira, 27 de março de 2013

OS PASSARÕES

No dia em que Sócrates dará (tudo o indica) uma entrevista á R.T.P. os Portugueses vão-se dividindo entre os que aceitam que este faça valer o seu direito á Liberdade de expressão, e os que não aceitam que o Homem que na sua óptica arruinou o Pais tenha direito a usar essa prerrogativa das Democracias, sou um dos que vou estar atento á entrevista desta noite, na esperança que os dois Jornalistas que o vão entrevistar tenham tomates para lhe fazer as perguntas que eu se pudesse lhe faria, a partir desta entrevista, e na sua qualidade de comentador politico, (despeço-me com amizade como diria o Eng. Sousa Veloso, e até para a semana se Deus quiser).
Entretanto para amenizar um pouco o ambiente efervescente que o retorno de Sócrates provocou, mostro um artigo saído hoje mesmo no Jornal i, onde mostra como as coisas mudaram desde que Sócrates se foi, agora sim estamos no bom caminho, disse.


Num só ano o Estado já pagou mais de 300 mil euros à empresa de António Borges


Por António Ribeiro Ferreira, publicado em 27 Mar 2013 - 03:10 | Actualizado há 6 horas 38 minutos

Contrato com a Parpública entrou em vigor em 1 de Fevereiro de 2012 e vale 25 mil euros/mês


Foi um caso muito falado e que levantou muitas perplexidades, particularmente na oposição. Mais de um ano depois, o governo responde às dúvidas do PS e divulga o contrato celebrado no dia 29 de Fevereiro de 2012 entre a empresa estatal Parpública e o conhecido e polémico economista António Borges, a que o i teve acesso em primeira mão.
Com um extenso programa de privatizações inscrito no Memorando de entendimento com a troika e outras da exclusiva responsabilidade da maioria PSD/CDS, como a RTP e os CTT, o executivo de Passos Coelho, um dos mais reduzidos da democracia, decidiu contratar António Borges como consultor para esta área específica. O contrato foi assinado entre a Parpública e a empresa ABDL L.da, uma sociedade por quotas entre António Mendo Castel-Branco Borges e Diogo José Fernandes Homem de Lucena, em que António Borges tem uma quota de 15 012,02 euros e Lucena uma de 4987,98 euros.

De acordo com o contrato, em vigor desde o dia 1 de Fevereiro de 2012, a Parpública paga à referida sociedade uma verba mensal de 25 mil euros mais IVA, acrescida do reembolso de despesas “indispensáveis para a concretização do trabalho e previamente autorizadas, designadamente no caso de viagens ao estrangeiro, as quais deverão ser documentadas e respeitar as normas aplicáveis ao sector público”.
300 mil mais despesas Até agora, sem contar com o IVA, a empresa de António Borges e Diogo Lucena já recebeu 300 mil euros, de 1 de Fevereiro de 2012 a 1 de Fevereiro de 2013, fora o montante das despesas efectuados neste ano de contrato, que foi entretanto renovado por mais um ano.

3 comentários:

Edum@nes disse...

Um passarão está de volta
Para a outros se juntar
Com ou sem batota
Vai na RTP1, comentar!

Muita gente não gostar
A mim nada me incomoda
A fera está a voltar
O político mentiroso está moda!

Não sei se terá sido o pior
Dizem que errar é humano
O Coelho não tem feito melhor
Votar foi grande engano!

Volta Sócrates, tu és o maior
Serás o futuro Presidente da República
O Coelho é um destruidor
Na governação do país fraca figura!

Boa quarta-feira para ti amigo,
Virgílio, um abraço,
Eduardo.

António Querido disse...

Não são passarões, são gamadões!
Agora só nos falta o Sócrates como presidente da República para o ramalhete ficar completo e entra Zé!
Um abraço

Tintinaine disse...

Esta é a maneira legal de fazer o dinheiro sair dos cofres públicos. Depois é só combinar quanto toca a cada um.
Aqui há pouco dinheiro em jogo, mas quando se falava em cerca de 8 mil milhões para o TGV e o aeroporto de Lisboa, já podem imaginar o tamanho da fatia que cada um dos envolvidos ia comer.