Fui até Vila Verde, estive lá pouco mais de uma hora pelo que não tive grande oportunidade de me pôr em dia com as noticias mais recentes, apenas uma, mas importante, vieram-me contar que haverá uma movimentação no sentido de a nossa Freguesia ser «engolida» pela vizinha Ventosa, não quero acreditar nessa eventualidade, estou de acordo com a fusão de Freguesias, mas nunca uma perder a sua identidade em favor de outra, nada me move contra a Ventosa, dispenso-me de falar aqui da História de Vila Verde dos Francos, pois já o fiz por diversas vezes neste Blog e no anterior, se é que o passado também conta, então estamos conversados, o presente não é famoso, todos sabemos, muitos tivemos de lá sair para nos fazermos á vida noutras paragens, mercê da interioridade que sofremos, desde que deixámos de ser Concelho, e que este passou para Alenquer a muitos quilómetros de distância, e do encolher de ombros dos Autarcas ali instalados, que no geral se estão marimbando para Vila Verde ali tão longe, e com as mesmas vias de acesso de á 100 anos.
Chamo a atenção dos meus Conterrâneos/As, para este tipo de noticias que aparecem aparentemente do nada, mas que podem servir de «termómetro» para medir até que ponto somos permeáveis a um abrir mão da nossa Freguesia, chamo a atenção das pesquisas que têm sido feitas para descoberta de Petróleo na nossa Freguesia, a última das quais ainda não há muito tempo em Lapaduços, e que se saiba não foram embora por não ter descoberto Petróleo., mas por razões que a razão desconhece, enfim, é apetecível para qualquer Terra ou Freguesia ser descoberto «oro negro» nas sua Terra, assim é de desconfiar este aparente interesse em se colar á nossa Freguesia, como diz o outro, «não acredito em bruxas, mas que as há! há.
Ainda á poucas semanas numa deslocação que fiz a Vila Verde, encontro mesmo junto á minha casa no local do onde estava o «defunto» muro do adro da Igreja, vejo uma série de fios e aparelhómetros, que vim a saber se destinavam a ver se á por ali Petróleo, estou em crer que qualquer dia chego lá e encontro o poço que tenho no quintal cheio de oro negro, e não o quero partilhar com os de Ventosa, a não ser com meu Vizinho Agostinho que é dessa Freguesia e tem um trabalhão do caraças para ter o quintal a brilhar, esse tem direito a uma pinga, já os agrários de lá não levam nada, pois andei a trabalhar para eles do nascer ao pôr do Sol, para levar uns tostões no fim da semana.
Entretanto andei por aqui pela Internet a ver se conseguia alguma informação sobre os critérios que estão propostos para os novos Mapas Autárquicos consegui saber alguma coisa, e do que consegui saber a minha Freguesia obedece a alguns dos critérios que foram propostos, como a distância até á Sede do Conselho, o numero de Habitantes, etc. que a mantêm como Freguesia, e ainda mais, nos anexos do Documento Verde da Reforma da Administração Local, e respeitante ao Concelho de Alenquer, transcrevo: Freguesias a agregar: Aldeia Galega, Aldeia Gavinha, Cabanas Torres, Cadafais, Meca, Olhalvo, Pereiro de Palhacana,, Santo Estêvão, Triana, Ventosa Ribafria Freguesia A manter: Abrigada, Carnota, Carregado, Ota e Vila Verde dos Francos, portanto parece-me que a aqui qualquer coisa que não bate certo, pelo que aqui descrevo se a informação circula na Terra como me foi transmitido, é porque «há gato escondido com o rabo de fora».
3 comentários:
Em Vila Verde há petróleo
Lá se vai a freguesia
Querem acabar com o património
Há muito em tal coisa não se pensaria.
Freguesias vão abolir
E concelhos também
Tudo querem destruir
E tirar ao que menos tem!
Infelizmente, não é mentira,
O que estou a escrever
Fazem de coisa séria fantasia
Não sei mais que possa acontecer!
Nem tão pouco tem simpatia,
Falam com arrogância
Não trabalham, ficam com a maior fatia
Mas que falta de elegância?
metem nojo a falar,
Impondo as sua regras
Mais valia calados ficar
Estes políticos "baldoregas"
"Planta do campo ou erva" abundante no Alentejo,que os alentejanos pobres como eu. No tempo de Salazar comiam com a acorda, servia de
conduto. Pois a miséria era tanta que não havia dinheiro para pelo menos comprar meia dúzia de azeitas!Quanto a azeitonas a pesar de eu ter sido criados com uns tios que tinham algumas oliveiras. De quando em vez lá se comia uma azeitonita. Eles eram muito forretas. Piores do que Passos Coelho?
Esse é o medo que eu tenho de voltar a esse tempo. Não direi eu. Mas os nossos filhos e netos para lá caminham. Isso assusta-me bastante, porque sei que sofri!
Uma boa noite para ti, amigo Virgílio.
Um abraço
Eduardo.
Cá no meu burgo, das nove freguesias que existem falava-se que ficariam reduzidas a três. Mas como os políticos já começaram a refilar contra isso, fala-se agora em eliminar apenas uma.
E não há petróleo para repartir, apenas alfaces, cebolas, pencas e vacas leiteiras. Mas é preciso trabalhar para que dêem alguma coisa!
Caro Virgilio
Vejo que está atento ás novidades da sua freguesia,tanto fala do petroleo como do homem padre.Vá dando noticias dos assuntos da sua terra,porque qualquer deles tenho curiosidade em saber
Um abraço
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