quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Dia da Independência?

Dia 1 de Dezembro de 1640, conta-nos a História que este foi o dia da Independência, ou Restauração dela, pergunto eu, qual independência? alguma vez na nossa Historia fomos independentes? se sim não foi no meu tempo, e já carrego ás costas uma boas dezenas de anos, primeiro Salazar e Caetano que nos, amordaçaram, e nos deram miséria, guerras e o que de mais mal pode um ser Humano desejar, vem a revolução dos cravos, que nos liberta da ditadura, dá-nos Liberdade de expressão, melhoria acentuada das condições de vida dos mais pobres e dos trabalhadores, mas logo de seguida é «criada» a maior quadrilha de gatunos que há memória, o «nosso» Zé do Telhado sentir-se-ia envergonhado ao pé destes marmanjos, para compor ainda mais o ramalhete ontem mesmo, foi assinado na Assembleia a maior roubalheira que tenho memória, e podem crer que já fui escaldado muitas vezes, quando um País já nem a sua moeda tem, é governado por aldrabões sob ordens externas, é independente? de quê e de quem? acabem rapidamente com este feriado que até nos envergonha.

De qualquer modo deixo aqui o que a  história relata do que se passou em 1640, com os meus sentidos pêsames.



No dia 1º de Dezembro assinala-se a restauração da Independência de Portugal.

Depois do desaparecimento do rei D. Sebastião na batalha de Alcácer-Quibir, em 1578, e falecido o cardeal-rei D. Henrique, em 1580, sem ter designado um sucessor, Filipe II de Espanha, neto do rei português D. Manuel I, invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio. Foram
três os Reis espanhóis que governaram Portugal entre 1580 e 1640 – Filipe I, Filipe II e Filipe III (em Espanha: Felipe II, Felipe III e Felipe IV).

A capital do Império português passou a ser Madrid e Portugal foi governado como uma Província espanhola. Como é natural, os portugueses viviam descontentes e compreendiam que só uma revolução bem organizada lhes poderia trazer a libertação.

Assim, no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos. A Duquesa foi presa e o Secretário morto.

Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo
D. João IV, Duque de Bragança, aclamado rei, com o cognome de "O Restaurador".


3 comentários:

António Querido disse...

Um país independente, não poderá sobreviver muito tempo, todos os países dependem uns dos outros, por muito poderosos que se julguem, isto é o que eu penso!

Tintinaine disse...

Se nós decidíssemos fazer o mesmo que aqueles fidalgos fizeram, a quem devíamos prender?
O Cavaco?
O Passos Coelho?
O Sócrates?
Se calhar vai ser difícil tomar uma decisão, pois os responsáveis por este estado de coisas são tantos...!

Edum@nes disse...

Hoje, são outros os fidalgos,
Que vieram para ficar
São piores que cães galgos
Ninguém os consegue arredar!

Os nomes deles não vou indicar,
Porque todos sabem quem são
Eles ficam sempre a ganhar
E o povo nunca tem razão!

Desejo um bom dia para ti, amigo Virgílio
Um abraço
Eduardo.